Os primeiros raios de sol surgem no horizonte, ao mesmo tempo em que Steve caminha em direção ao quarto do filho, atraído pelos primeiros gemidinhos matinais do neném. Thomas não é um bebê imediatista, que precisa de atenção assim que desperta. Ele sempre parece apreciar alguns minutos de privacidade, antes de solicitar a presença dos pais. Mas é claro que isso não impede Steve e Bucky de se apressarem para o quarto do filho, assim que o escutam pela babá eletrônica.
E foi exatamente o que Steve fez. Quando a vozinha de Thomas ecoou pelo quarto, Steve rapidamente saltou da cama e desligou a babá eletrônica, antes que o som pudesse interromper o sono de Bucky. Assim que se certificou de que o amado continuava dormindo, Steve seguiu para o quarto do filho.
Abrindo a porta com cuidado, ele entra no quarto e segue até o berço, onde encontra o filho acordado e entretido com o balanço do móbile.
- Bom dia, meu filho! Você dormiu bem, garotão?– pergunta Steve.
Assim que o pai entra em seu campo de visão, ele se torna seu único foco de atenção. E no momento em que escuta a sua voz, Thomas abre um enorme sorriso, que sempre faz o coração de Steve derreter.
- Ah, meu Deus, que sorriso mais lindo! Minha nossa, o que eu fiz de tão bom, pra merecer um sorriso tão lindo como esse? Hein? Em alguma coisa eu devo ter acertado, pra ganhar um neném com um sorriso lindo desse. – ele diz, fazendo o bebê se agitar, empolgado com a interação com o pai.
- Você sabe que dia é hoje? Você sabe? Hoje é 18 de dezembro, o que significa que você está completando dois meses hoje. Você acredita nisso? Você fez dois meses, Thomas! Como isso é possível? O tempo tá passando rápido demais.
Steve pega o filho no colo e o enche de beijos, enquanto Thomas ri e tenta agarrar os cabelos do pai.
- Que tal você me ajudar a preparar o café do seu papa e levar pra ele na cama, hein? Você topa? Ah, esse é o meu garoto! Mas antes, vamos dar um jeito nessa fralda, né? Vamos, sim.
Bucky está se espreguiçando na cama, quando vê Steve entrar no quarto, carregando uma bandeja de café da manhã com a mão esquerda, enquanto segura Thomas de maneira segura, com o braço direito. Assim que vê Bucky, Thomas se agita e solta gritinhos estridentes.
- Oi. – ele sorri. – O que vocês dois estão fazendo?
- Nós viemos trazer o café na cama pra você. – ele diz, colocando a bandeja sobre a cama.
- É mesmo? E qual é a ocasião especial?
- Bem, alguém está completando dois meses hoje. – diz Steve, entregando o filho nos braços de Bucky.
- Ah, meu Deus, é verdade! Como você já tem dois meses, meu filho? Cadê o meu bebezinho? Onde ele foi parar? – ele diz, brincando com o filho, que olha, hipnotizado, para o pai.
- Eu sei. Ele já está praticamente um rapazinho. Se continuar nesse ritmo, semana que vem ele vai embora, pra faculdade. – brinca Steve.
- Ah, meu Deus, Steve, não fala uma coisa dessas. Me dá vontade de chorar só de pensar nisso. – diz Bucky, fazendo uma careta. Steve ri.
- Não se preocupe, Buck. Esse garotão está preso com a gente, pelo menos, pelos próximos 18 anos.
- Eu acho bom, porque eu não estou pronto pra abrir mão de você tão cedo. – ele diz, enchendo o filho de beijos.
Thomas parece se divertir bastante com a interação com os pais, mas logo seu sorriso se transforma em um beicinho de choro e os resmungos começam.
- Oh, não, pra que esse biquinho? Seu papa não para de falar, né, filho? Até parece que eu não tô vendo que você tá com fome. – diz Bucky.
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'Till The End Of The Line
Ficción GeneralSteve achou que viver sem Bucky por décadas tinha sido a coisa mais difícil que ele já fez na vida, até que uma missão em uma antiga instalação da Hydra revela um segredo chocante sobre o programa do Soldado Invernal. Agora Steve e Bucky precisam li...