Capítulo: 9

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NARRAÇÃO EM TERCEIRA PESSOA 

Gael estava no chão desmaiado, Isaac de nenhuma forma foi embora, ele estava espantando todos os zumbis que se aproximava do corpo do garoto, apesar descer uma orda muito grande para apenas um garoto, quando do nada ouvisse um barulho extremamente alto. 

Ao olhar para porta o garoto avista um zumbi alfa, todos os outros se curvam diante daquele que todos julgavam vosso líder. Os zumbis alfas não se alimentam de humanos, a refeição deles são os cadáveres que não se curvam perante a ele. Isaac se vê na obrigação de se curvar e assim ele faz

nesse momento aparecem Bruno e Davi, eles veem o enorme zumbi, e a primeira coisa que fazem e se curvar, todos os outros seguem atrás do alfa, enquanto, Bruno, Davi, e os outros ficam por sua conta e risco.

Assim que o grandão desaparece, Davi se levanta e se aproxima de Gael

- o... que aconteceu.... com..... ele ?- pergunta ele preocupado 

desde que ele cruzou seus olhos com os do garoto, ele começou a sentir novas sensações, e a preocupação estava incluso nessas sensações, ele não sabia ao certo se era apenas preocupação de amigo, ou ele estava se apaixonando por um humano  

- ele acabou pisando em um parafuso, e acho que ainda está no pé dele - falou o garoto olhando

Davi, com muito cuidado analisou o pé do amad..amigo, e com muita calma e dificuldade, ele retirou o parafuso

- vamos....eles podem...voltar novamente- falou ele pegando Gael em estilo noiva

a mochila que continha o cérebro, estava sendo carregada, por Bruno, o garoto poderia até parecer um pouco nojento, mas ele quer apenas a segurança do irmão, pois e a única pessoa da família de quem ele se lembra.

NO LABORATÓRIO ALANA CORPUS 

a doutora estava prestes a realizar o seu primeiro teste em um humano infectado, o medo a consumia por dentro, mas foi com tudo isso que ele tem sonhado desde o começo 

- doutora, podemos ?- falou um dos seguranças abrindo a porta 

- Sim, o paciente já está preparado ?

- Sim, e todos já estão prontos para o procedimento - falou o homem sorrindo 

a mulher segue para a sala onde acontecerá o procedimento, ela esteriliza a mão já com a luva

- senhora Maquena, você se encontra na rede de laboratórios Alana Corpus, eu sou a doutora Alana, e vamos aplicar a primeira dose da cura em suas veias - falou ela pegando uma seringa com um liquido transparente 

assim que aplicaram a injeção na mulher, os traços de zumbi começaram a desaparecer. Todos comemoraram, pois seria o fim de tudo. Mas infelizmente comemoraram cedo demais. A injeção começou a fazer efeito contrario, ao invés de curar a mulher, estava acelerando a sua transformação.  

- doutora, o que está acontecendo ?- perguntou Maquena sentindo que estava quase morrendo 

- me desculpe senhora Maquena, parece que a cura e na verdade uma aceleração para a transformação- falou a mulher com lágrima nos olhos  

logo Maquena estava como um zumbi naquela maca, os guardas sem pensar duas vezes atiraram na cabeça da mulher. Alana não conseguia entender o que pode ter dado errado, todos os seus cálculos estavam corretos.

Já em sua sala, ela repensa o que fez de errado. a mulher sabia que teria que achar uma cura o mais rápido possível, ou seu laboratório, e o acampamento logo seria invadido, por conta do muro leste que estava quase cedendo.  

- doutora Alana, me desculpe interromper seus pensamentos, mas seu pai deseja lhe falar - falou outro segurança fechando a porta logo em seguida 

a mulher limpou as lagrimas e seguiu para o escritório de seu pai. antes de tudo começar, o homem era um dos mais ricos do mundo, e por esse motivo decidiu construir uma rede de laboratórios para a sua filha, mas com a condição de que ele fosse o chefe de tudo. e assim ela aceitou a proposta.

já no escritório, ela passa o registro dos últimos acontecimentos para seu pai e chefe 

- já que não tivemos êxito com a cura. mande que exploda a bomba nuclear, ela vai limpar o mundo dessas coisas - falou o homem com desdém 

- pai, nós temos sobreviventes no acampamento, a bomba vai matar a todos - falou ela preocupada 

- minha querida, deixe que os muros caiam, em poucas horas essas pessoas não passaram de meros zumbis 

- mas e nós, onde vamos nos refugiar ?- perguntou ela encarando o homem 

- eu construí uma sala no solo do prédio , ela suporta qualquer coisa, inclusive uma bomba nuclear 

- pai, o que está me pedindo e um absurdo 

- você tem um dia para pensar, se não autorizar o lançamento da bomba, eu mesmo faço o procedimento, agora saia 

nada acontecia naquele laboratório, sem o consentimento da Alana, mas certas coisas saiam  fora de seu controle. Saindo da sala de seu pai ela para um dos guardas no corredor 

- prepare a bomba nuclear, vamos efetuar o lançamento amanhã depois do meio dia, informe a todos - falou ela prosseguindo o seu caminho. 

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