Capítulo: 28

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Gael Narrando 

nós havíamos nos instalado em uma cabana, que estava vazia. A todo momento eu estava preocupado com Davi, sentia que alguma coisa iria acontecer com ele, sabia que não era apenas eu, Carlos e Danillo também estava muito preocupado.

- oi, eu sou lúcia, a doutora Alana, pediu para avisa-los que seus amigos está no confinamento do laboratório Alana corpus - falou uma menina brotando do nada 

- como assim confinamento ?- perguntei curioso 

-  tem um local embaixo do prédio, lá eles colocam todos os zumbis para ficarem a espera de uma suposta cura  

nesse momento meu coração acelerou, assim como os meninos que ficaram ainda mais preocupados 

- eu preciso falar com essa doutora Alana

- vamos eu te levo até a frente do prédio- falou a menina sorrindo  

virei para os garotos

- eu vou conseguir resolver isso, fiquem por aqui e se cuidem - falei abraçando os dois 

sai da cabana e andei atrás da menina, depois de alguns minutos chegamos em frente a um prédio extremamente grande, a menina voltou e eu entrei no local, caminhei até a recepção e havia uma mulher falando no telefone  

- boa tarde moça, eu gostaria de falar com a doutora Alana

- só um minuto garoto, vou ver se ela pode lhe atender - falou a mulher pegando o telefone 

depois de alguns minutos ela desliga o telefone e sorrindo me encara

- a doutora Alana vai te receber, suba até o vigésimo sétimo andar, na sala duzentos e sete, ela vai estar te esperando lá

agradeci a mulher, segui para o elevador, apertei o botão do vigésimo sétimo andar, assim que as portas se abriram procurei pela sala duzentos e sete, dei algumas batidas na porta e escutei um leve "entre", abri a porta e lá estava uma mulher sentada na frente deum computador 

- e você que quer falar comigo ?- perguntou ela girando a cadeira 

- sim, gostaria de falar sobre os meninos que chegaram recentemente 

- bom, como eu pedi para a Lúcia avisar, seus amigos foram enviados para a área de confinamento para a segurança do nosso acampamento 

- mas doutora, eu posso conseguir a comida para eles, te prometo que eles não vão fazer mal a ninguém - falei quase implorando 

-por mais que eu sei que não vão fazer nada, eu não posso deixar isso acontecer, tenho que seguir as regras do laboratório 

- posso pelo menos vê-los ?- perguntei na expectativa 

- por enquanto não, quando a visita para eles estiver disponível, eu mandarei lhe informar. Agora se me dá licença tenho uma cura para criar  

sai da sala e entrei no elevador, olhando os botões no painel, notei que tinha escrito "C1, C2, e C3", tudo indicava que era onde ficava os confinamentos, pensei um pouco e achei que o C1 seria muito obvio, por esse motivo decidi começar pelo C3, e assim eu iria subindo ate encontra-los. 

Apertei o botão e logo a caixa mecânica começou a se movimentar, depois de alguns minutos cheguei em um local totalmente escuro, assim que coloquei meus pês fora do elevador, as luzes se acenderam, me dando a visão de milhares e milhares de celas com zumbis.  

Comecei a andar pelas celas e percebi que aquela área apenas comportavam zumbis burro, mas ainda assim procurei, pois eles devem estar em qualquer lugar, depois de rodar e verificar quase todas as celas, escutei alguém fazendo um "shiu", me virei e notei que o efeito sonoro estava vindo de um garotinho, me aproximei da cela.

O menino estava sujo, mas ainda sim dava para perceber o quão era lindo

- tio, me tira daqui

- oi garotinho, eu não posso fazer isso, onde está seus pais ?- perguntei curioso 

- eu não sei, eles viviam no acampamento, o muro caiu e acabei sendo mordido, vim para aqui dentro e não sei o que aconteceu com eles 

- garoto, eu prometo que volto para te buscar, você vai morar comigo - falei vendo o menino sorrir 

- obrigado, vou estar te esperando 

continuei seguindo meu caminho, entrei no elevador novamente, e apertei o botão do C2, eu estava disposto a fazer de tudo para ajudar quem eu amo, e essa era a minha meta de vida.

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