Capítulo: 27

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Davi Narrando 

Devo dizer que eu realmente estava assustado, estava com medo de não poder retornar para os braços do Gael. Os seguranças entraram em um elevador, um deles apertou o botão do vigésimo sétimo andar, depois de alguns minutos a porta se abre, em nossa frente estava uma mulher usando um jaleco branco.

-olá, eu sou a doutora Alana, e vocês estão em meu laboratório. meus guardas me avisaram que a temperatura corporal de vocês está abaixo de zero, e por esse motivo, vamos ter que fazer alguns exames, como coleta de sangue entre outros 

a mulher encarou Edu e pareceu ter conhecido o garoto, ela deu um sorriso para ele que retribuiu 

-me sigam - falou ela andando 

seguimos para uma sala totalmente de vidro, dentro dela haviam outros compartimentos de salas, cada um de nós entrou em uma, por sorte eu fiquei com a doutora Alana, eu tinha gostado bastante dela, ela parecia ser uma ótima pessoa.

Deitei na maca, a mulher logo se aproxima de mim com uma agulha e um algodão embebido no álcool. 

- eu sei o que você e seus amigos são, aquele garotinho o Eduardo, ele estava em nosso confinamento, eu consegui um soro que devolveu a forma humana para ele, ou quase humana. Eu sei que esse teste não seria preciso, mas e apenas normas do laboratório- falou ela colocando a agulha em mim  

observei meu sangue passando pelo cordão e parando dentro de um recipiente 

- ok, espere lá fora, daqui a pouco vamos ter o resultado seu e de seus amigos 

- doutora, o que vai acontecer comigo e meus amigos ?- perguntei curioso 

a mulher deu um sorriso singelo

- eu sei que vou ter enviar vocês para o confinamento, mas se me prometerem não morder ninguém, eu posso coloca-los em uma ala com zumbis parecidos com vocês  

- mas Alana, nós somos zumbis uma hora ou outra teremos fome - falei com um pouco de medo 

- eu vou fazer o possível para conseguir alguns cérebros para você ingerir, agora espere lá fora - falou ela sorrindo  

sai da sala e  me sentei em uma cadeira junto com os outros. Depois de um tempo aparece a doutora com uma prancheta 

- bom, como eu já suspeitava, você são zumbis e por isso vão ser enviados para o nosso confinamento, eu mesma os acompanharei até lá 

saímos da sala de vidro, entramos em um elevador, e dentro dele tinha um homem forte e extremamente alto 

- Plinio, venha comigo até o confinamento - falou ela sorrindo para o homem  

a mulher parecia estar com raiva dele, alguma coisa tinha acontecido, mas não queria me intrometer. Alana apertou o botão que tinha "C1" escrito, depois de alguns minutos as portas se abriram, a doutora abriu a primeira porta e pediu para que nós entrássemos, Plinio acabou  sendo empurrado para dentro 

- Alana, o que você está fazendo ?- perguntou ele segurando a grade

- você acha que me engana, eu sei que você está trabalhando com o meu pai, eu sei que ele te pediu para me impedir de procurar a cura, e sei também que ele está te dando alguma coisa a mais para você fazer isso 

- Alana, não se atreva a me deixar aqui, eu vou ser devorado por esses zumbis 

- não se preocupe querido, esses zumbis estão alimentados excetos os novos que acabaram de chegar, eu acho que eles não vão te devorar. A partir de hoje ninguém mais vai ficar no meu caminho - falou a mulher entrando no elevador 

o guarda se agaichou, me aproximei dele, e coloquei minha mão em seu ombro  

- o que aconteceu ?, se e que posso perguntar 

ele me encarou sorrindo, acho que ele também era uma boa pessoa 

- o pai da Alana, e o dono disso tudo, ele quer a todo custo impedir a filha de achar um cura, um dia desses ele me chamou em sua sala, e ameaçou matar minha filha que está no acampamento se eu negasse trabalhar com ele para impedir a criação de uma cura. Temendo pela morte da minha menina eu aceitei, e de algum jeito a Alana acabou descobrindo 

- deu para perceber que você e muito apaixonado por ela,, não se preocupe, no final o amor vence qualquer obstáculo- falei sorrindo. 

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