Capítulo: 15

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NARRAÇÃO EM TERCEIRA PESSOA

NO LABORÁTORIO ALANA CORPUS 

a doutora estava muito sobrecarregada, além de ter o trabalho para criar uma cura, ainda tinha que pensar na possibilidade de detonar uma bomba nuclear, e isso estava acabando com a mulher. Em mais um de seus testes, ela procura êxito 

- doutora Alana, o seu pai pediu para que você autorizasse o lançamento da bomba - falou um dos seguranças 

- só um minuto Plinio, se esse teste não dar certo, eu mesma lanço aquela bomba - falou ela aplicando o liquido em um coelho zumbi  

logo as manchas do corpo do coelho desapareceram, deixando apenas seu pelo branquinho

- deu certo ?- perguntou o guarda curioso 

a doutora avaliou os olhos do coelho e notou que ambos ainda estavam cinzas 

- por pouco - falou ela dando um leve murro na mesa

logo a mulher teve uma grande ideia 

- nós ainda temos zumbis em confinamento ? 

- sim, eles estão trancados a sete chaves, por que o que tem em mente ?- perguntou o guarda 

- Plinio, se esse antidoto, causou isso nesse coelho, devemos testar em um zumbi comum, para analisar os resultados - falou ela colocando um pouco do liquido na seringa 

- vamos, eu lhe acompanho até lá 

a doutora saiu de sua sala e seguiu para o elevador, apertei o botão térreo, em pouco tempo as portas se abriram 

- vamos, temos que descer as escadas para chegar até lá - falou Plinio saindo do elevador 

embaixo do prédio haviam ainda mais três andares embaixo, uma garagem e os outros dois estavam sendo usados para confinamento de zumbis. Depois de descer sete lances de escadas, ele chegam ao local

- escolha um - falou Plinio sorrindo 

a doutora começou a andar pelas jaulas, e mais a frente havia uma criança de mais ou menos 9 anos de idade

- abra essa aqui para mim- falou ela apontando para a jaula da criança 

- doutora, precisa de ajuda com isso, ele pode te morder

- não, ele e um zumbi burro, bem raramente fazem isso - falou ela sorrindo 

o garoto se aproximou da mulher e deu uma leve aspirada no cheiro que ela exalava, lentamente Alana inseriu a seringa no braço do garoto, logo começou a acontecer a mesma coisa que havia acontecido como coelho. As poucas feridas que o garoto tinha foi desaparecendo, deixando apenas os seus olhos cinzas.

- onde estou ?- perguntou ele colocando a mão sobre a cabeça 

- garoto, você está na Alana Corpus, do que se lembra ?

- lembro apenas do meu nome - falou ele encarando a mulher 

- e como você se chama ?- perguntou Plinio curioso 

- me chamo Eduardo - falou ele olhando em volta 

- doutora, isso e um belo avanço- falou o guarda sorrindo 

- Plinio, ao invés de lançarmos uma bomba nuclear, peça ao outros cientista que façam uma bomba com isso, quando ela explodir, esse antidoto vai ser transmitido pelo ar - falou a mulher entregando o frasco para o guarda 

- eu posso sair daqui - perguntou o menino cutucando a mulher 

- Sim, mas antes, vou te levar para falar com meu pai- falou ela pegando na mão do garoto 

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