Capítulo: 3

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Gael Narrando 

Anteriormente a isso tudo, eu vivia aqui em Seattle com meus pais, desde que eu me entendo por gente, eu fui filho único, mas algumas traições do meu pai, me faziam questionar isso. Nós três vivíamos um vida magnifica, até que tudo isso começou, minha mãe e meu pai foram as primeiras vitimas daquelas coisas.

Dali para a frente eu comecei a tentar me virar sozinho, conseguia comida sempre que podia, por varias vezes muitos zumbis tentarão me matar inclusive os inteligentes, que amam armar uma emboscada. Em uma loja de armas eu consegui a Vivian, ela está do meu lado para o que der e vier, mas como toda arma ela precisa de munição, e por isso eu sempre ando com três caixas em minha mochila. 

Eu ainda não encontrei nenhuma casa em que eu poderia passar um tempo, todas que eu havia passado, ou estavam pegando fogo, ou já estava quase desabando, então optei por ficar dormindo dentro do mata por um tempo. Sozinho eu aprendi fazer algumas armadilhas, por tanto nenhum zumbi se aproximava da minha barraca. Eu já encontrei pessoas que diziam estar indo para um acampamento que fica perto de um laboratório , mas eu nunca tive vontade de segui-los.

Por muitas vezes eu queria ter morrido,  mas algo me dizia que eu teria boas noticias em breve, e aqui estou eu mais uma vez, andando pela rua vazia a procura de algum sobrevivente ou alguma comida, entrei em um mercadinho que encontrei, peguei apenas o que eu iria comer, sai do local, e avistei mais um grupo de pessoas, eles me chamaram com a mão e eu me aproximei, um pouco meio receoso, mas me aproximei.

- olá garoto, sabe que e muito perigoso ficar andando por ai sozinho - falou um homem sorrindo 

- não se preocupe eu sei me defender - falei apontando para arma 

- nosso grupo está precisando de mais um integrante, o que você acha de se juntar a nós ?- perguntou dessa vez uma mulher 

- não gosto muito de grupos, são mais fáceis de ser pegos pelos zumbis 

- Sim tem esse problema, mas nós somos muito cuidadosos- falou o homem 

- não, muito obrigado pela proposta, mas infelizmente vou recusar 

- garoto para o seu próprio bem, e melhor você  vir conosco - falou o homem alterando o tom de voz 

- não, acho melhor vocês continuarem o seu caminho, caso contrario todos vão terminar com uma bala na cabeça - falei semicerrando os olhos 

- garoto acho melhor você tomar muito cuidado, não sabe quem está ameaçando- falou o homem  

- eu vou correr esse risco

o homem nada falou, ele apenas se virou para o seu grupo e continuaram andando. confesso que achei esse pessoal bem peculiar, por curiosidade minha resolvi segui-los. Aproveitei a distancia em que eles estavam e comecei a seguir, sempre que podiam eles olhavam para trás, mas eu me escondia onde conseguia.

Quando estava quase anoitecendo eles pararam, acho que iriam montar um acampamento, começaram a colocar as barracas, e logo acenderam uma fogueira. As próximas palavras me deixaram em estado de choque  

- pessoal, a ideia era ter aquele garoto como refeição principal, mas infelizmente não conseguimos, portanto a refeição dessa noite será a Rosa- falou o homem apontando para uma mulher 

- mas por que eu Jorge ?- perguntou a mulher 

- por que nós sabemos de tudo que você fazia, e hoje, felizmente e o dia da sua morte - falou o tal do Jorge dando três tiros na mulher que caiu no chão morta 

eles pegaram uma faca e começaram a cortar o corpo em vários pedacinhos, sem ao menos assar eles estavam comendo o corpo da mulher. Aquilo estava me dando repulsa, precisava sair dali, voltei por onde tinha vindo, e entrei na mata onde ficava o meu acampamento. Dentro da barraca estava o meu cachorro. 

Uns dias de sair de casa, eu encontrei um shopping e ali eu fiquei por um tempo, e lá dentro eu encontrei o Doug (nome do cachorro), ele era apenas um filhote, e de lá para cá ele tem evoluído bastante

- está com fome garoto ?- perguntei vendo ele balançar a calda e latir

- shh, não faça barulho- falei colocando o dedo em frente a boca 

retirei um pacote de ração que havia pegado no mercadinho, coloquei em uma vasilha que ele sempre comia, e enquanto isso me sentei perto do rádio que estava sintonizado com a Alana corpus, eu queria saber de tudo que eles estavam planejando.

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