Capítulo: 22

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Isaac Narrando

Já havia um mês em que estávamos nesse acampamento, minha vida mudou de uma forma estranha, antes eu morava apenas com o meu irmão. Mas apareceu o Davi é o Gael. E eles mudaram algumas coisas.

Eu comecei a meio que namorar com uma menina chamada Soraia, ela era completamente humana, e tinha um jeito que me fazia bem, mas não era aquele tipo de relacionamento que eu queria. Eu não me sentia muito bem com ela, alho estava faltando ali.

E mais uma vez, estava eu indo encontra-la, perto do muro em que nós marcamos como nosso local de encontro. Ao chegar no local ela estava sentada em uma cadeira que havia ali, me aproximei dela e dei um beijo em seu bochecha.

- como você está minha princesa ?- perguntei sorrindo

Isaac nós precisamos conversar muito a sério

- o que aconteceu ?- perguntei preocupado

- Isaac, eu sinto que você não está contente com o nosso relacionamento, a cada dia eu te vejo mais distante, mais pensativo. Você as vezes não escuta nem o que eu falo - falou ela me encarando

- Soraia, nós podemos resolver isso, eu sei que eu ando um pouco distante esses dias, mas e por que eu fico pensando em algumas coisas sobre a minha vida

- Isaac, eu estou amando outra pessoa - falou me interrompendo

- como assim ?

- meu ex reapareceu, e nós acabamos reatando o que sentíamos

- você estava me traindo ?- perguntei quase chorando

- na verdade não, eu resolvi primeiro te contar, ainda não beijei ele, não sou desse jeito

- se é assim que você quer, ok - falei dando as costas e saindo do local

Voltei para casa, estava um pouco cabisbaixo, mas nada muito exagerado. Meu irmão e o Davi trabalhavam na cozinha o dia inteiro, e quem ficava tomando conta de mim e do Davi era o Carlos e o Gael.

Abri a porta de casa, e avistei Edu sentado no sofá, ele logo que me vê me abraça

- isaquinho, que bom que você voltou 

Não sei o que acontecia com aquele garoto, mas achava ele muito fofo, e acho que isso estava mexendo um pouco com a minha cabeça

- como você está pequeno ?- perguntei acariciando os cabelos dele

- estou bem

Nesse momento vejo Gael saindo da cozinha com um pano de prato nas mãos

- meninos, vocês querem comer agora ou mais tarde ?- perguntei ele nós encarando

- vou admitir que estou com fome - falei esfregando a minha barriga

Seguimos para a cozinha, Gael colocou um cérebro para mim e outra para Edu. Comecei a comer lentamente saboreando aquela carne borrachuda.

- eu vou fazer uma ronda com o Bernardo, o Carlos vai tomar conta de vocês dois

- pode deixar - falei sorrindo

Gael pegou a Vivian, e saiu da cozinha, logo escutei a porta da sala batendo, Carlos desce as escadas e entra na cozinha.

- vocês dois estão bem ? - perguntou ele nos encarando

Apenas sacudi a cabeça afirmando positivamente

- ok, eu vou subir e tirar um cochilo maravilhoso - falou ele sorrindo

Depois que terminamos de comer, seguimos para a sala. Eu estava apenas olhando para o nada, enquanto Edu parecia estar inquieto com alguma coisa

- Edu, o que está te aflingindo ?- perguntei olhando para ele

- e...eu acho... que... Ahh é muito difícil falar isso

- se não consegue falar demonstre - falei sorrindo

Rapidamente ele subiu me meu colo, eu estava parado, curioso para saber o que ele faria a seguir, e assim ele fez. Juntou nossos lábios em um pequeno selinho.

Sentir os lábios dele de alguma forma me deixou um pouco excitado, coisa que não acontecia com a Soraia. Peguei na cintura dele é comecei a aprofundar o beijo, os nossos lábios pareciam que tinha se aquecido novamente, pela primeira vez eu me sentia como um humano.

Somos interrompidos por Davi. Me separei de Edu que logo saiu do meu colo, estava com uma pequena ereção no meio das pernas, e o Davi conseguiu notar isso.

O garoto disse que queria conversar com o Edu a sós, segui para a cozinha é me sentei em uma cadeira, eles estavam conversando um pouco alto e por esse motivo eu acabei ouvindo um pouco da conversa.

Edu estava apaixonado por mim, não sabia se isso era bom ou ruim, primeiramente teria que entender meus sentimentos. Mas devo confessar que beijar ele foi extremamente maravilhoso.

NO LABORATÓRIO ALANA CORPUS

NARRAÇÃO EM TERCEIRA PESSOA

Depois da ameaça que Alana fez ao seu pai, o homem autorizou a criação de uma cura, pois ele estava com medo de se tornar um zumbi. Mesmo não tendo reagido ao efeito da bomba.

Alana trabalhava noite e dia em sua sala, muitos de seus experimentos davam quase certos, e muitos acabavam dando errado.

Plínio acabou se apaixonando pela mulher. E agora fazia de tudo para ajuda-la, e sempre que possível estava ao seu lado. Mais uma vez Alana estava se encaminhando para as salas de testes.

Dessa vez a mulher tinha achado que havia conseguido, mas ela ainda estava um pouco longe da verdadeira cura.

Essa cura que ela tanto tentava criar, e que não era possível ser criada. A mistura se encontrava no sangue de um ser humano, teria de extrair do corpo do garoto que vivia no acampamento de Lidia.

A mulher entrou na sala junto com Plínio, que estava totalmente sorridente, ela se aproximou do novo paciente e sem demora aplicou a mistura em seu braço. E como todos os outros a mistura acabou acelerando a transformação.

Logo todos são interrompidos por um guarda que entra bruscamente na sala.

- doutora Alana, um dos zumbis que estavam confinamento acabou fugindo. Ele acabou mordendo o seu pai

A doutora rapidamente seguiu para a sala de seu pai, e ao chegar no local ele empurrou a porta, vendo seu pai sentado com uma faixa no braço.

- pai, o senhor está bem ? - perguntou a mulher preocupada

- essa mordida não tem efeito em mim querida, se lembra que você injetou sangue de zumbi em mim. O estranho e que nesse tempo todo a transformação não começou - falou o homem desconfiado

- pai, o que eu injetei no senhor, foi apenas água com corante vermelho. Não seria tão cruel de injetar sangue de zumbi. Agora o senhor realmente está infectado

O homem não esboçava reação, ele estava surpreso pela audácia que sua filha teve, mas ainda assim tinha sido errado deixa-lo com medo todo esse tempo.

- e por que você não me avisou, eu estava com medo de me transformar e acabar devorando um de meus seguranças - falou ele quase gritando

- pai, eu fiz isso para o seu bem, e o nosso bem

- Alana, saia - foi apenas o que ele disse

Sem querer deixar o homem estressado ela se retira da sala, e mais uma vez se senta em sua cadeira para tentar encontrar uma cura que era incriavel.

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