Capítulo: 18

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 NARRAÇÃO EM TERCEIRA PESSOA 

NO LABORATÓRIO ALANA CORPUS 

Alana estava sentada em sua sala, sem fazer nada, a mulher esperava a resposta de seus cientistas sobre o resultado da preparação da bomba. Quando do nada seu pai abre a porta bruscamente 

- Alana, o que você fez ?- perguntou ele respirando ofegante 

- pai, eu fiz o que era preciso 

- você acabou com as nossas chances de sobrevivência, você deveria ter feito o que eu mandei - falou o homem gritando 

- eu não vou sacrificar a vida de milhões de pessoas só para você se sentir bem, você goste ou não pai, eu dou as cartas aqui nesse laboratório, agora saia da minha sala - falou ela se sentando novamente 

- escute bem, enquanto eu ainda estiver respirando, você não vai tomar essa companhia - falou Armando gritando e saindo da sala 

 a doutora ficou em sua sala resolvendo algumas coisas em seu computador, logo Plinio aparece para dar uma maravilhoso  noticia 

- doutora, os nossos cientistas conseguiram com êxito fazer a bomba, eu pedi para fazer duas pois temos os zumbis em confinamento- falou o homem sorrindo 

- vamos até lá, preciso falar com eles - falou ela se levantando da sua cadeira 

juntos os dois seguiram para a sala onde ficavam os cientistas, a mulher abre a porta chamando a atenção de todos que estavam ali dentro 

- olá senhores, eu vim lhes agradecer pelo o que tenham conseguido fazer, espero poder recompensar todos 

um homem que estava ali dentro entregou para a mulher dois frascos

- não e bem uma bomba, mas causa o mesmo efeito. Coloque o frasco no chão e aperte esse botão, quando isso acontecer vai acontecer uma explosão de leve impacto, logo uma fumaça branca vaia aparecer cobrindo o lugar, basta apenas os zumbis aspirarem isso, e voltaram a serem quase humanos - falou o homem explicando 

a doutora agradeceu novamente ao pessoal, e saiu da sala junto com Plinio, eles pegaram elevador e desceram as escadas para os andares inferiores, a doutora parou no meio de todas aquelas jaulas, e colocou o pequeno frasco no chão 

- por um mundo melhor - falou ela olhando para Plinio que aperta o botão 

logo assim como o cientista tinha falado aparece uma fumaça branca que cobre todo o lugar. Mal sabia ela que os cientistas haviam sabotado a sua descoberta, tudo isso a mando de seu pai. A fumaça branca não iria dar cura para os zumbis e sim deixa-los pior do que já estavam, a poção iria acelerar o processo de transformação em pessoas que haviam acabado de ser infectadas.

Em outras pessoas ou seja zumbis que já foram mordidos há muito tempo, a poção iria deixa-los com muita vontade de matar aa qualquer custo quem estivesse próximo. Os zumbis começaram a ficar agitados e com isso a mulher percebeu que algo estava errado.

- por que eles não estão voltando ao normal ?- perguntou Plinio observando o alvoroço de zumbis  

- alguma coisa está errada, me parece que eles ficaram mais carnívoros do que já eram, e acho que isso tem dedo do meu pai - falou ela se retirando do local 

acompanhada por Plinio, a mulher seguiu até sua sala, ela havia guardado muitas amostras de sangue de zumbi, mas ela não seria tão cruel assim, Alana colocou água em uma seringa e adicionou corante vermelho para que ficasse parecendo um sangue.

Plinio sem dizer uma palavra seguiu a mulher, que entrou bruscamente na sala de seu pai 

- pai, o que você fez com a minha descoberta ?- perguntou ela sem paciência 

- minha querida, eu apenas pedi para os cientistas sabotarem ela, sabe para dar um efeito contrario, e eu confesso que estou muito feliz com isso ter dado certo - falou o homem todo sorridente 

a mulher se aproximou do homem injetando a seringa em seu braço 

- o que e isso ?- perguntou armando ( o pai de Alana) tirando a seringa do braço

- sangue de zumbi, se o senhor não me deixar criar uma cura, então vai morrer junto com eles 

- sua imunda, eu já mandei meus guardas quebrarem a sua poção no acampamento, agora eu vou virar um zumbi ?- perguntou o homem chocado  

- a culpa foi sua e não minha - falou Alana saindo da sala acompanhada de Plinio 

- doutora, o que vai fazer agora ?

- Plinio, vá até o acampamento, tente impedir o guarda de quebrar essa poção- falou ela ordenando 

Plinio seguiu para o acampamento, mas quando estava quase perto de impedir o guarda ele escuta uma explosão, e logo em seguida uma fumaça branca surge em meio ao acampamento, agora era tarde demais para corrigir esse erro.

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