Capítulo: 5

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Gael Narrando 

eu estava curioso para saber, por que que aquele zumbi, não me matou. Devo confessar que senti que também não devia mata-lo, agora aqui estou sentado dentro da minha barriga, totalmente pensativo. 

- o que devemos fazer Doug- falei passando a mão na cabeça do meu cachorro 

já estava quase escurecendo, sai da barraca junto com Doug, seguimos para dentro da floresta, iria pegar alguns gravetos para acender uma fogueira. Escuto passos atrás de mim e já sabia de quem se tratava 

- pare de me seguir, o que você quer de mim ?- perguntei quase gritando 

do meio das árvores sai, o zumbi que me perseguiu o dia inteiro 

- eu....não...queria...te.. deixar nervoso - falou ele olhando para o chão 

- tá vamos fazer o seguinte, você pode ficar na minha barraca, desde que não me morda - falei dando um meio sorriso 

- po-pode...ser- disse ele abrindo um lindo sorriso 

-então agora me ajuda a pegar alguns galhos 

ele prontamente começou a pegar galhos, vezes ou outra ele me fazia rir, e eu estava realmente gostando daquilo. Bom, sobre a minha sexualidade, antes disso tudo começar, eu nunca namorei com ninguém, tive um casinho aqui outro ali, mas nada muito sério, já fiquei com meninos, sim,  mas foi apenas uma vez, e não rolou mais nada do que um simples beijo.

- todos os zumbis são assim, quer dizer as orda dos bonitinhos ?- perguntei curiosos 

ele apenas balançou a cabeça negando. terminamos de pegar os galhos, e assim retornamos para o acampamento, coloquei os galhos onde já havia feito uma fogueira, entrei dentro da barraca e meu amigo zumbi também, o rádio a dona da Alana Corpus passava um recado urgente 

- A todos os sobreviventes, aqui quem fala e a doutora Alana, sou a dona das redes de laboratório Alana corpus, venho aqui, lhes falar que depois de tentar muito, eu acabei conseguindo a cura para os zumbis, por enquanto ainda não foi testada neles, mas logo iniciaremos a fase de teste. Enquanto aguardam, sintam-se a vontade para vir para nosso acampamento, estamos livre da infecção, e os zumbis que se aproxima dos portões são mortos imediatamente. Obrigado pela atenção. 

dei um imenso sorriso, agora nós poderíamos aplicar essa tal cura no meu amigo, mas o que será que ela fará com eles. Olhei para ele que estava atrás de mim 

- meu..nome....é..da..da

- não se preocupe, quando você lembrar do seu nome você me fala, não vai demorar - falei colocando a mão no rosto dele

foi a primeira vez que eu senti a pele de um cadáver, e realmente e fria e pálida . Sai da barraca e comecei a preparar a fogueira, coloquei todas os galhos e logo em seguida acendi, peguei uma panela que havia guardado na barraca, coloquei sobre o fogo, peguei uma das latas de comida que eu havia pegado em um mercado, abri uma delas é coloquei na panela

- o...que... você... está...fazendo ?- perguntou o zumbi saindo de dentro da barraca

- isso aqui é uma lata de sopa de feijão, peguei ela em um mercado a algumas semanas atrás - expliquei calmamente

Nesse momento estava passando alguns zumbis na frente de nossos olhos. O meu maravilhoso amiga, correu rapidamente e tampou a minha boca

- Shh.....eles.. são......os..zumbis burros- falou baixinho em meu ouvido

Não falei nada e nem me mexi. Os zumbis olharam em volta, e logo começaram a andar novamente, com alguns minutos ele desaparecem no meio da mata.

- vo... você...sabe que é....perigoso...ficar...por...aqui - falou ele do jeito que ele sempre falou, lento

- eu já pensei em ir para o acampamento da Alana Corpus. Mas não sei se serei bem recebido por lá - falei mexendo a sopa de feijão

- amanhã...nós vamos...para o acampamento.... nem...que...eu tenha que morrer para fa...fazer isso

- ei, não se esqueça que você é um zumbi, e assim que eles te avistarem vai ser morto- falei sentido que estava preocupado

- nã.... não vão,....nós vamos primeiro.... atrás da cura

- se é assim que você quer, amanhã cedo nos partimos- falei curvando os ombros.

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