A vida pode mesmo ser tão maravilhosa? Tessa e Ház haviam feito as pazes da maneira mais avassaladora possível e essa reconciliação durava dias e dias. Meses na verdade, dois para ser mais exata. Eles estavam tão radiantes que se o sol se recusasse a nascer, para eles não faria diferença, a alegria iluminaria o mundo.
Tessa havia sugerido que eles oferecessem uma festa para seus amigos mais próximos assim que Max completasse quatro meses, seria a forma de apresentá-lo oficialmente a todos e seria também uma comemoração para o recomeço deles dois como um casal. Ele prontamente aceitou e suspeitou que na verdade seria capaz de concordar com qualquer coisa que ela dissesse.
Ele tinha posto o magistrado a par de todas as atrocidades cometidas por Tália é claro, estava completamente fora de questão ele permitir que ela saísse impune depois de disseminar tanta destruição em sua vida, mas não confiava plenamente que o magistrado cumpriria suas instruções a respeito dela então contratou por sua própria conta uma equipe para localizá-la o quanto antes, não seria capaz de se sentir seguro sabendo que ela estava à solta sempre à espreita.
— Nenhum sinal? — Ele estava novamente em reunião com a equipe e a cada dia que passava as notícias não eram capazes de mudar.
— Não senhor, mas continuaremos procurando. — Era sempre isso. Já estava começando a pensar que estava pagando uma fortuna para eles atoa, não existem maneiras desta mulher ter evaporado.
— Tudo bem, só voltem aqui quando tiverem algo diferente para dizer. — Eles saíram e Ház se sentou se sentindo impotente novamente. Ele tem que ser capaz de pôr um fim naquilo, sua vida estava finalmente dentro dos trilhos novamente e não se permitiria viver tendo o risco de que tudo ruísse novamente. Aqueles pensamentos ocuparam tanto a sua mente que ele perdeu completamente a noção de tempo e quando deu por si viu que já era muito tarde da noite.
— Ház? — Ele olhou para a porta na direção da voz que o chamou.
Sorriu ao ver a figura de Tessa recostada na madeira.
— passei o dia inteiro aqui de novo, me desculpe. — Ela sempre reclamava quando ele se enfurnava dentro do escritório durante um dia inteiro, dizia que desta forma ele não conseguiria dar a atenção que ela merecia e ele apenas ria sabendo que era verdade mas incapaz de conceder essa razão a ela. As coisas entre eles mudaram e evoluíram desde que se conheceram, mas sinceramente, Ház não tinha mudado tanto ao ponto de querer parar de irritá-la sempre que possível.
— Não vem dormir? — Só então ele se deu conta de que seus olhos estavam realmente cansados, quando se deu conta disso parecia que eles tinham criado vida própria e resolveram se fechar sozinhos.
— ahm… eu vou sim, não percebi que estava tão cansado. — Ela deu um sorriso irônico.
— Não sei por que isso não me surpreende. — Ela bateu com o dedo na lateral do rosto e então continuou: — Talvez seja por que você sempre foi meio lesado. — Ele riu junto com ela.
Ele gostava de saber que ela também não resistia a qualquer oportunidade de irritá-lo. Ház achava que era uma das coisas que sempre manteria os dois interessados e apaixonados um pelo outro, e com essa relação de amizade, os dois sabiam como manter ao outro em alerta e a sensação era esplendorosa.
— Vamos ver… — Ele começou enquanto passava pela porta. — Quem chega primeiro! — E saiu em disparada com ela reclamando enquanto corria atrás dele.
— Eu ganhei! — Ele gritou e fez um gesto de comemoração enquanto ela tentava recuperar o folego apoiada na parede.
— Fale baixo, se o Max chorar você vai acalmá-lo, aposto que não é melhor nisso do que eu. — Ela disse com um ar de superioridade. Ele riu alto e depois murmurou um “desculpe” sem muita sinceridade enquanto se aproximava dela e a abraçava pela cintura.
— Não seja uma má perdedora. — Ela continuava seria, mas ele sabia que era apenas para estar no personagem de má perdedora que ele se referia. Perdendo ou ganhando o prêmio de sempre valia a pena, ter um ao lado do outro. Mesmo perdendo, ganhava-se.
Ele depositou um beijo na ponta do nariz dela, o que a fez sorrir.
— Vamos dormir. — Ela sorriu ao puxar para dentro do quarto. Ele sabia que eles não iriam dormir de verdade, pelo menos não ainda então sorriu e fechou a porta atrás de si.
*********
Ház acordou no meio da madrugada sendo praticamente chacoalhado. Demorou um pouco para acostumar a visão com a luz das velas e então viu que a responsável por o acordar de maneira tão desajeitada fora a mesma pessoa responsável por fazê-lo dormir tão profundamente.
— Qual é o problema? — Perguntou olhando-a mor-
der as unhas nervosamente enquanto ele coçava os olhos numa tentativa de se sentir acordado.
— Ouvi Max chorar, mas então quando me levantei para ir até ele o choro parou. — Ela disse como se aquilo explicasse tudo. No entanto ele continuava a encará-la como se não compreendesse absolutamente nada. Ela revirou os olhos e voltou a falar:
— Estou preocupada com ele. — Ele suspirou.
— Meu amor, ele deve ter voltado a dormir, coisa que nós devemos fazer também. — Ele tentou se deitar, mas ela lhe deferiu um forte chute na canela que significava um silencioso “nem se atreva” que ele sabiamente compreendeu.
— Vamos vê-lo para que se acalme está bem? — Ela concordou estando já de pé.
Quem poderia culpar uma mãe por se preocupar? O máximo que poderiam acusá-la seria de ser uma mãe responsável demais e isso não poderia ser considerado um problema na visão de Tessa. Definitivamente era apenas zelo, ela só queria saber se seu menino estava bem e então poderia voltar a dormir tranquilamente sabendo que acordaria disposta para um novo dia.
Quando avistou o bercinho ela sorriu e se aproximou mas logo em seguida não sentia as suas pernas.
Ele não estava ali. Tinha sumido.
Meu Deus, alguém tinha raptado o Max!
Ela caiu sentada no chão sem forças para se manter de pé.
— Onde ele está? Eu quero o meu filho agora! — Ela gritava e repetia a mesma frase diversas vezes até que Ház a segurasse pelos braços e a pusesse de pé.
— Vamos procurar imediatamente. — Os olhos dele também refletiam desespero e preocupação, mas alguém precisava manter a cabeça no lugar. Será que eles nunca teriam paz?
Saíram correndo escada abaixo e enquanto Tessa inspecionava alguns dos cômodos Ház acordava aos berros cada um dos criados.
— Encontrem o meu filho agora! — Ele disse e em poucos segundos um rapaz apareceu armado. Tessa tentou identificar quem era mas não conseguiu, provavelmente algum novo contratado.
— Temos permissão de atirar senhor? — Ház o olhou com atenção.
— Quando o meu filho estiver fora de perigo vocês podem fazer o que quiserem. — O rapaz assentiu com avida lealdade e correu para o lado de fora da casa. Ház e Tessa fizeram o mesmo, era evidente que Max não estava mais ali e a cada momento sem saber onde exatamente ele estava e com quem, fazia com que o desespero triplicasse de tamanho.
Parados em frente à casa tentando observar com atenção até onde a vista alcançava (não era muito devido a escuridão da madrugada) e então viram perto de uma grande e frondosa arvore uma vela solitária que chamou a atenção e em seguida um choro alto, forte e persistente ecoou.
Era impossível distinguir qual dos dois avançara mais rápido, mas chegaram praticamente juntos próximo a arvore de onde surgia a luz da vela. O choro estava mais alto aos seus ouvidos e eles souberem imediatamente que estavam no lugar certo. Uma mulher saiu de trás da arvore segurando Max nos braços e tentava embalá-lo. Foi claramente uma tentativa infrutífera visto que o menino não parava de chorar.
— Me entregue ele, Tália. Ele está com medo. — Ház não sabia se seu filho estava com medo, provavelmente sequer tinha compreendido que fora retirado dos pais de uma forma abrupta e sem consentimento mas o que Ház sabia com certeza era que ele estava com muito medo, completamente apavorado com o que poderia se seguir.
Pensou em todos os abortos que ela fez com que acontecesse e fechou os olhos com força. Isso não podia estar acontecendo.
No entanto estava.
— Não pretendo fazer mal a criança, é apenas a forma mais certeira de me proteger, sei que qualquer um de seus criados ou até mesmo inquilinos não hesitariam em me matar. — Ela estava certa era obvio, com exceção dos inquilinos pois nenhum deles estava presente no momento.
— O que você quer? — Ház respondeu e ela olhou para ele.
— Apenas que me escutem. Sei que não existem possibilidades de sair daqui sem ser presa então me recuso a ir sozinha. — Nenhum dos dois respondeu mas ambos acharam estranho a palavra “sozinha” naquela frase. Ela que tinha feito todo mal naquela família afinal, e precisava pagar por isso da maneira que fosse.
— Eu não me casei com um escocês conforme tinha te dito Ház, nunca me casei para ser bem sincera. Fui embora com um homem sim, mas como amante, dele coisa que eu devo confessar, foi bastante confortável. Mas, o homem em questão decidiu que queria se casar então viemos para que ele participasse da temporada já que Denalhia sempre foi o melhor lugar no quesito casamentos, e eu logicamente continuaria como sua amante. Ele havia ficado noivo, mas ao que parece a idiota o recusou. — Enquanto ela falava a história começava a ficar mais enrolada na mente de Tessa.
Ela permanecia calada mesmo com sua mente girando sem parar.
— Ele me disse que se vingaria da mulher e do homem que interrompeu todos os seus planos. A primeira parte do “castigo” que ele queria oferecer foi feito por ele mesmo, através de uma manchete bastante criativa se quiserem saber, ele destruiu a reputação da mulher, no entanto como ela encontrou quem se casasse com ela ele criou uma nova função para mim além de amante. — Todas as peças começaram a se encaixar, tudo estava fazendo tanto sentido que Ház se perguntou como nunca tinha sido capaz de imaginar uma coisa como aquelas. É logico que um homem como aquele não deixaria a história morrer apenas tendo publicado muitas mentiras em um jornal sem credibilidade.
— Este homem, é o duque de Helloward não é? — Tessa não suportava mais aquela conversa sem saber os nomes exatos dos participantes, mesmo ela já tendo completa certeza de quem se tratava e com essa certeza ela sentiu o sangue borbulhar sabendo que ela mesma seria capaz de torcer o pescoço daquele homem com as próprias mãos.
— Você não é tão estupida quando eu imaginei. Sim é ele, e todas as minhas ações foram feitas com a aprovação dele. Eu amo o Ház e vou amar sempre, mas não vou aceitar ser a única punida por tudo isso. — Neste momento foi possível ouvir um cavalo galopando tentando se aproximar em alta velocidade, eles desviaram a atenção para ver quem era o cavaleiro e então a situação começou a ficar pior do que já estava.
O duque estava com a expressão furiosa como se estivesse pronto para matar alguém e Tessa gelou de medo ao perceber que seu filho ainda estava fora de alcance.
— Eu te avisei que te mataria se você me colocasse em problemas, Tália. — Ele berrou a plenos pulmões assim que desceu do cavalo, a mulher se encolheu, mas continuou com a mesma expressão de determinação.
— E eu avisei que se arrependeria de tentar me deixar a deriva. — A relação dos dois era complicada, qualquer pessoa com mais que meio cérebro perceberia isso, foram unidos por uma característica em comum, ambos sem escrúpulos.
— Eu avisei que que não deixaria passar aquela recusa, tinha em mente uma quantidade razoável de sofrimento para eles, mas devo admitir que fazer com que ela perdesse três crianças foi muito melhor do que eu poderia ter imaginado. Embora ainda falte um para tirarmos deles. — Ház sentiu as mãos tremerem ao lado do corpo e quando olhou para baixo viu que estava com os punhos fechados louco de vontade de pousá-lo com força na face daquele homem. Ele se atrevia novamente a ameaçar sua família, mas dessa vez ele não permitiria nem que isso custasse sua própria vida.
Com passos lentos e cautelosos ele foi se aproximando de onde o homem estava parado com a postura completamente despreocupada, olhou para Tessa pedindo que se afastasse por que era completamente impossível prever se sairia vivo dali, mas garantiria que ela saísse sem nenhum arranhão.
Ela compreendeu o olhar, mas não se afastou, ela apenas deu dois curtos passos para frente na direção de Tália e consequentemente de Max. Se ele estava disposto a enfrentar tudo pelo seu filho, então ela também estaria sem pensar duas vezes.
— Eu não faria isso se fosse você. — Ház paralisou ao ver uma arma apontada em sua direção e Tessa abafou um grito com as mão. Ele estava desarmado e uma visão como aquela não parecia ter muita saída.
— Não ligo que me mate, pode fazer isso se assim desejar, mas quero que minha esposa e meu filho saiam daqui a salvo. — Eram palavras sinceras é claro, mas no intuito de talvez dissuadir um pouco o duque.
Ele sorri cruelmente.
— Tenho uma ideia melhor, vou matá-los na sua frente para que sofra se sentindo inútil e incapaz de proteger a sua família, e então logo em seguida eu irei juntá-los novamente matando você, o que acha? — Dito isso ele tirou a arma da direção em que estava e apontou para o bebê que Tália segurava. Essa era a reação esperada, pensou Ház com certa satisfação. Se colocou em uma posição onde tivesse total certeza de que seus movimentos seriam certeiros e com um chute bem calculado conseguiu desarmá-lo.
O que se seguiu foi completamente paralisante, os dois homens haviam se chocado e quando caíram no chão tornou-se impossível distinguir onde acabava um e começava o outro. Não era possível saber quem estava ganhando, mas Tessa percebeu desesperada que os dois disputavam incansavelmente pela arma que estava a pouco mais de dois passos de distância.
Ela quis correr, quis tentar ajudar, mas ficou paralisada olhando a briga enquanto nenhum dos dois tinha a intenção de desistir. Um dos dois sairia muito machucado dali (senão morto) e ela pedia desesperadamente que este não fosse o Ház.
Começou a orar em silêncio contando para Deus o quanto ela merecia a felicidade que vivia até um dia antes, ela sabia que não precisava contar já que o próprio Deus que havia permitido toda aquela felicidade, mas achou que se contasse tudo o que estava em seu coração Ele a escutaria e protegeria o motivo de tanta felicidade, o seu amado marido Ház. Quando terminou e agradeceu pela oração ouviu um grande estrondo que quase a deixou permanentemente surda. Um tiro.
Olhou aterrorizada para os dois enquanto se punia mentalmente por não ter visto quem havia conseguido pegar a arma. Concentrou-se em procurar sangue ou uma imagem de horror na expressão de algum deles, mas para confundi-la ainda mais a expressão perdurava na face de ambos.
— Ház, você está bem? Está ferido? — Ele não respondeu, mas, depois de cinco segundos o duque caiu no chão de joelhos enquanto punha a mão sobre uma crescente mancha de sangue em sua camisa de linho branca.
Tessa sabia que não deveria se sentir aliviada afinal era provável que seu marido houvesse assassinado um homem, mas não foi capaz de evitar a satisfação.
Claro que a satisfação não se dera pela morte e sim por seu amor estar vivo e bem!
Ele jogou a arma no chão e se virou para a mulher. Buscou algum sinal de espanto ou talvez medo, mas não encontrou, ela não o achava um monstro e isso o tranquilizou. Não pretendia matar o duque, mas quando se viu em uma posição onde apenas um sairia com vida ele não hesitou, precisava proteger a sua família e se estivesse morto não seria capaz disso.
Se afastou do corpo caído e se virou para Tália que o olhava assustada como se imaginasse que seria a próxima.
— Não achei que fosse capaz de matar um homem.
— Ela tremia de medo e isso encheu Tessa de satisfação. Gostava de ver o quão protetor Ház conseguia ser e amava ver o quanto aquilo o deixava mais irresistível.
— Eu sou capaz de qualquer coisa para proteger a minha família, Tália, então sugiro que entregue o meu filho agora mesmo se não quiser ter o mesmo destino. — Isso não era uma verdade completa, Ház não tinha planejado matar o duque, a ideia era apenas desarmá-lo e bater nele até que perdesse a consciência, e igualmente ele não pretendia matar Tália, não seria capaz a menos que estivesse em uma posição similar novamente, porém não deixaria que ela soubesse disso ou certamente resistiria em entregar-lhe o Max que agora parecia sereno e tranquilo novamente.
Para a surpresa de todos, Tália sorriu.
— Acha que me importo? Eu vou morrer de qualquer forma, Ház. Se as autoridades me pegarem eu serei enforcada! Observando dessa maneira não faz muita diferença. — Ela realmente seria sentenciada a morte. Eles sabiam disso.
Tessa se aproximou de um galho seco no chão e o segurou firme com as duas mãos, o bateu com muita força nos joelhos de Tália e quando ela se curvou de dor e espanto afrouxou as mãos que seguravam o bebê o suficiente para que Tessa o pegasse de volta.
— Nunca se atreva a atormentar uma mãe. — Ház sentiu um inexplicável orgulho dela e só não se lançou para abraçá-la por que viu que Tália tentava se afastar deles e fugir.
— Não vai, não. — Ele correu atrás dela e em menos de cinco passos já tinha conseguido imobilizá-la.
— Me deixe ir, eu não vou mais interferir na vida de vocês. — Ela implorava, mas, tanto Ház quando Tessa não sentiam inclinação alguma para deixá-la ir.
— Você matou três dos meus filhos antes mesmo que nascessem, não vamos ter piedade de você. — Tessa afirmou enquanto embalava o pequeno Max nos braços e o enchia de beijinhos.
— Eles vão me condenar à forca. — Ela estava desesperada e caso as atitudes dela tivessem sido menos prejudiciais talvez eles a tivessem deixado ir.
— Você fez a sua cama, agora deve dormir nela. Vai pagar por sua maldade. — Ház sinalizou para que um de seus empregados a levasse ao magistrado e enfim dessem aquele assunto com encerrado.
Ela não era mais problema para eles, e o duque, bem, esse não seria problema para mais ninguém.
Ele passou o braço pelos ombros de Tessa e sorriu.
— Agora teremos paz meu amor, eu prometo. — Ela suspirou feliz e aliviada.
— Eu sei disso. E agora seremos felizes.
Naquela noite o pequeno Max dormiu com eles, mas não se sentiam mais ameaçados. Tudo tinha chegado ao fim e toda a complicação de suas vidas se dissipava. Ser feliz é algo muito simples quando não se condena a uma vida indolente e sem amor, e torna-se ainda mais simples e satisfatória esta felicidade quando você se dá conta de que o amor pode não vencer todas as coisas, mas com certeza é a força mais poderosa.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Amor não é ignorar os erros do outro, é tentar compreender e o mais importante, é perdoar.
Eles estão a cada dia mais aprendendo o que é o amor e se deliciando com ele de uma forma como nunca antes.
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O conde de Lukewood - volume 1 os Clarkes
RomanceO conde Ház de Lukewood havia se mantido longe de Denalhia por cinco anos, mas para ele este tempo não foi o suficiente. A temporada casamenteira de 1813 o forçou a retornar a seu lar de origem. Gostava e acreditar que conseguia compreender perfeita...