O acordo

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Maiara estava assinando o último esboço da nova propaganda para a empresa ao qual trabalhava, ela cuidava do marketing em uma das maiores empresa de exportação, Ews – Corporation já fazem quatro anos que ela ocupa este cargo, embora tenha feito faculdade de Administração, sempre gostou de marketing e publicidade, trabalho ao qual se saiu perfeitamente bem, onde isso lhe gerou o cargo de chefe. Aquela semana havia sido exaustiva, com a nova campanha para o lançamento dos novos projetos ela trabalhava até tarde, às vezes virava à noite na empresa. Maiara estava exausta pegou suas coisas e decidiu ir para casa. A semana foi puxada demais e os problemas em sua casa estavam a deixando louca. Ela não sabe de onde, mas seu pai surgiu com milhares de dólares e isso a deixou intrigada. Queria saber de onde ele tirou todo este dinheiro. Quem foi o maluco que emprestou milhões? Maiara até cogitou a ideia dele ter roubado aquele dinheiro. Pegando a bolsa e seu casaco ela fechou sua sala e saiu para o elevador.

Maiara: Paulinha, estou indo. Termine suas coisas e pode ir. Tenha um bom fim de semana. – Sorriu saindo.

Paulinha: Obrigada, Senhora. – arrumou as coisas foi saindo.

Maiara saiu do prédio e entrou em seu carro, queria um banho quente e uma leve comida e sua cama. Descansar sua mente era tudo que ela queria depois de dias exaustivos de batalha e de sua maluca família.

Seguindo o caminho para sua casa, lembrou-se de Mateus. Depois de tudo que ele disse, ela ainda não conseguiu o esquecer, já faziam três meses que ele havia lhe dito aquelas coisas absurdas "Você nunca vai encontrar alguém que ame você Maiara" Isso martelava em sua cabeça como sinos de igreja, como uma pessoa pode ser tão cruel e sem coração na vida, porque ele tinha que ser tão babaca, ela só lhe deu amor e carinho e em troca recebeu humilhações e desprezo. Mas mesmo depois de tudo isso era como se seu maldito rosto tivesse grudado em sua memória e não pudesse sair.

afastando esses pensamento de sua mente, ela estacionou o carro na frente da casa, uma enorme mansão no bairro mais chique de São Pulo, ela desceu pegou suas coisas e viu outros dois carros um com motorista e outro não, ela deu de ombros e entrou e subiu rumo ao seu quarto, no caminho ela ouvia seu pai conversando com alguém que ela não conhecia a voz, mas parecia bem alterado e irritado com algo, pensou em ir lá ver o que era, mas não preferia tomar um banho antes de ir socorrer Marcos Cesar de seus apuros.

Fernando estava junto de Sorocaba na casa dos Pereiras, Cesar os conduziu rumo ao escritório onde poderiam conversa melhor e resolver está situação.

Fernando: Acho que já sabe o motivo de estarmos aqui? – Contestou com cara de poucos amigos enquanto se acomodava a poltrona.

Cesar: Sim, eu já sei. Querem beber algo?- respirou fundo já imaginando que a conversa seria horrível, Sergio havia lhe informado que seria difícil convencer ele a aceitar isso, mas Cesar teria que ser firme com ele.

Três Meses Antes, em um dos maiores campos de golfe de Búzios. O sol estava agradável, com brancas nuvens no céu azulado, a brisa deixando tudo mais leve. Só tinha a nata da sociedade no imenso campo de golfe. Carrinhos passando, pessoas olhando o horizonte. Bolas voando pelo céu e caindo na grama verdinha.

Sergio: Bem como estão às coisas, Cesar? – perguntou enquanto dava uma tacada em sua bola de golfe e observava quantas jardas percorria.

Cesar: Péssimas. Minha mulher e minha filha descobriram do meu investimento e do que houve com meu dinheiro. Almira está furiosa comigo me pôs para dormir no sofá. Maiara nem se fale. –Disse lhe entregando outro taco de golfe..._Estou na ruína Sergio, atolado em dívidas e não sei o que fazer. – Disse derrotado.

Amor ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora