Uma Proposta de Casamento

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Fernando seguiu rumo ao seu carro, estava transtornado com tudo. Aquela mulher não podia ser aquela de anos atrás. Como mudou daquele jeito, já era uma mulher feita e nossa... Estava linda. Quem diria que ela ficaria daquele jeito? Com o maldito poder de mexer com sua virilidade? Seu pau estava pulsante dentro da calça. E ele odiava não ter o controle de tudo, ainda mais de seu próprio corpo. Tudo que ele desejava naquele momento era ir pra casa e beber um caprichado copo de uísque, duplo, triplo ao diabo que seja. E esquecer aquela mulher.

Paloni: Para onde senhor? – o olhou.

Fernando: Para casa. – disse afrouxando o nó de sua gravata que estava o sufocando.

O motorista deu partida e Fernando apenas viu ela pelas janelas de vidro da casa, gesticulando seus braços enquanto falava com o pai. Ele não tinha reparado, pois estava mais vidrado em seus seios duros e chamativos, mas ela estava com um short curtinho onde se podia ver suas pernas torneadas e perfeita a sua bundinha redonda. Mais que bundinha linda, ótima para uns bons tapas.

Que droga era aquela? Porque o deixou daquele jeito? Isso não era normal, Fernando sempre foi o homem do controle, controlava tudo e todos ao seu redor. Agora estava cogitando a maldita ideia de sim casar com ela, precisava ter o poder sobre aquela mulher mais que tudo.

Fernando: Isso é loucura, pare com isso. – Tirou sua gravata e abriu os três primeiros botões de sua camisa.

Paloni: Disse algo senhor? –o olhou pelo retrovisor.

Fernando: Não. – Arfou.

Paloni seguiu o caminho rumo à sua casa. Fernando queria um banho gelado o mais rápido possível, precisava esquecer aquela mulher e todo seu tesão que brotava dentro de sua calça.

Maiara estava encarando o pai. Queria respostas para aquilo que acabara de acontecer ali no meio de sua sala.

Maiara: Vamos pai, me diga. Que negócio é este de dinheiro e prisão? – encarou o pai seria.

Cesar: Eu... Eu vou abrir o jogo, filha. – Respirou, buscando palavras para explicar aquilo tudo..._ O pai dele me emprestou um dinheiro para começarmos o negócio. Mas Sergio acabou morrendo e agora o filho dele quer o dinheiro de volta. E eu não sei o que fazer, pois investir tudo na bolsa e só vou ter resultados daqui cinco meses. Se eu não pagar vou para cadeia Maiara, cadeia. – Disse com os olhos marejados se jogando na poltrona e pondo a cabeça entre as mãos.

Maiara nunca viu seu pai chorar e isso lhe cortava o coração. Cesar sempre foi um homem forte e decidido, apenas cometeu dois erros: investir tudo em alguém que achou que fosse seu amigo e aceitar este dinheiro sem assinar um contrato estipulando uma data para pagar. Foi então que ela decidiu que iria cuidar disso. Ia dá um jeito nesta situação talvez até falar com Fernando.

Maiara: Eu vou ajudar você, pai. Vamos dá um jeito nisso, tá bom? – Forçou um sorriso.

O fim de semana de Maiara foi frustrante, ela passou todo ele buscando um meio de conseguir os vinte milhões, mas não teve como. Só havia conseguido metade dele, pois a maioria das coisas de seu pai demoraria um mês no máximo para ser vendida. Ela ia sei lá, conversa com Fernando e pedir um mês para ela cuidar disso.

O fim de semana passou voando e já era segunda, Maiara mal dormiu estes dois dias. Saltou da cama seis da manhã e foi correr pelos arredores do bairro. Precisava esfriar a cabeça, ela decidiu que naquele mesmo dia iria lá ao escritório de Fernando, falar com ele sobre isso. O fim de semana demorou muito, por ela teria ido no sábado, mas achou isso um tanto quanto invasivo. O fim de semana não era hora para tratar de negócios.

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