Reparando um Erro

482 50 5
                                    

Maiara correu para a pia onde jogou o chá no ralo, não queria olhar para ele.

Fernando: Maiara? –Tocou seus ombros a fazendo virar-se para ele.

Maiara: Sou sim. Porque é errado querer esperar o momento certo? Esperar o homem especial? – Falou um tom mais alto assustando-se consigo mesma pela explosão desnecessária. –Desculpe-me. Exagerei. – Mordeu os lábios nervosa com a aproximação dele.

Fernando sorriu e a olhou.

Fernando: Não, querida. Não é errado você se guardar para um homem que valorize seu amor. Eu não sabia disso sinto muito.

Maiara: Você não acha isso brega ou ridículo? – O olhou chocada.

Fernando: Porque eu acharia isso?

Maiara: Ah sei lá, você e um homem experiente. Na minha idade muitas mulheres já tem uma longa lista de conquistas. – Fitou o chão envergonhada demais para olhá-lo.

Fernando segurou seu queixo entre o polegar e o indicador, o erguendo para fitar seus olhos.

Fernando: Não é brega, não é ridículo. Você e apenas uma mulher romântica que decidiu se guarda para um homem que você acha especial. Eu admiro isso em você, Maiara. Poucas mulheres se guardam assim. – Sorriu.

Maiara: Sério? – Sua expressão surpresa o chocou.

Fernando: Muito sério bebezinha. Este é um ato que poucas fazem na época atual.

Ela esboçou um tímido sorriso, ali estava ele o Fernando compreensível que ela havia aprendido a lidar, ela queria beijá-lo, queria sentir seus fortes braços ao redor de seu corpo.

Maiara: Nossa, olha só a hora. Já são quase três da manhã.

Fernando: Bem acho que e hora de irmos para a cama. O seu chá está fazendo efeito, eu já estou sonolento. Primeiro as damas. – Lhe deu passagem.

Puta merda. Isso e brincadeira, só pode. Como pode está mulher linda, doce e gentil. Nunca ter feito sexo? Caramba ela é linda, deve ter homens aos seus pés, todos loucos para ter sua companhia, seu sorriso, admirar seus olhos. Como eu pude ser tão estupido e cair na conversa daquele babaca. Burro, burro, burro, Zor. – Pensava Fernando enquanto subia as escadas junto dela.

Maiara: Amanhã você ira trabalhar? – o tirou de seus devaneios.

Fernando: Não. Eu vou curti os últimos momentos de folga que tenho até voltar ao trabalho. Por quê? – Puxou o cobertor para ela subir na cama.

Maiara: Uma senhora ligou hoje após sua saída. Ela perguntou se não queríamos nos juntar a ela ao campo de golfe. Ela me disse o nome acho que era, Ruth Mendonça.

Fernando: A senhora Mendonça. Uma das amigas de mamãe.

Maiara: Eu não sabia o que dizer a ela, falei que ia consultar você. – O olhou.

Fernando: Eh uma senhora muito agradável. Acho que iremos sim. E melhor para confirma nosso casamento e não parecer tão irreal. Acorde cedo, vamos tomar café lá tudo bem?

Maiara: Tá bom, por mim tudo bem. – apagou a luz do abajur. – Boa noite. – Virou para o lado.

Fernando: Boa noite, e obrigada por tudo. – Sorriu virando-se para o outro.

Maiara sorriu contente consigo mesma por ter ganhado novamente pontos com ele.

Imediatamente os dois caíram em sono profundo. Desta vez sem pesadelos ou algo parecido. Uma noite tranquila e aconchegante.

Amor ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora