A Festa de Casamento

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Sorrindo ele se virou para os convidados, Maiara estava com aquela cara de que não sabia que caminhão havia a atropelado, passou a ponta dos dedos nos lábios que ainda ardiam pela voracidade do beijo que acabara de receber de "seu marido" sim agora ele era seu, seu marido só seu. A senhora Zorzanello de agora em diante.

Fernando mordeu os lábios e olhou detalhadamente a sua face rubra, o sol se pondo a deixava radiante e bela sua pele alva, seu rosto perfeito com aqueles intensos olhos verdes cor de selva. Mas ele queria mais que aquilo, muito mais que aquilo com toda certeza, queria senti-la por completo, se seu beijo era tão arrebatador imagina na cama, devia ser uma fera selvagem.

Logo cenas picantes vieram a sua mente, isso já era rotina quando estava perto dela, ele a imaginou cavalgando sobre ele chamando seu nome enquanto explodiam de prazer.

O barulho de um helicóptero os tirou do êxtase, ela e Fernando se olharam achando que podia ser a imprensa, mas não ele parou sobre o casal e uma chuva de pétalas de rosas brancas e vermelhas jogadas sobre o mais novo casal se iniciou. Os fotógrafos estavam em frenesi, Fernando sorria e acenava para alguns conhecidos, ela olhou para cima e viu pétalas caindo por sobre sua face, era tão lindo e mágico tudo que não evitou o sorriso, olhou em volta e todos aplaudindo, sua mãe já era uma cachoeira de lágrimas sendo amparada pelo marido que sorriu a beijando no topo da cabeça tentando acalmá-la do ataque de choro compulsivo, Filomena emocionada do outro lado sendo abraçada por Sorocaba que lhe disse algo no ouvido e ela sorriu piscando para eles que ficaram corados já imaginando do que se tratava.

Fernando a abraçou, mas onde beijou seu rosto posando para as diversas fotos.

Eles caminharam para o jardim ao lado onde havia uma tenda branca enorme e uma pista de dança para os convidados dançarem e os noivos a valsa, mesas decoradas para aproveitarem a festa. Tudo em branco e preto, mesas com orquídeas e rosas negras, o bolo de quatro andares com os noivinhos se beijando no topo, muitos doces e guloseimas para se deliciarem. Maiara não podia negar, sua mãe fez um maravilhoso trabalho. Tudo perfeitamente posicionado, garçons circulando por todo lugar.

"Graças a Deus sem os Golfinhos saltadores"

Maiara riu lembrando-se disso.

Eles seguiram cumprimentando os convidados que parabenizavam Fernando pela beleza de sua esposa alguns queriam beija-la no rosto, mas Fernando logo marcava seu território, seu sentimento de posse já estava aflorando. As mulheres com sorrisos retorcidos apertavam as mãos dela e sujavam o rosto de Fernando com seus ridículos batons. Maiara sentia ciúmes quando elas exageravam nos cumprimentos, ouve uma que teve a audácia de beijar o canto de sua boca e Fernando a olhou surpreso, mas não falou nada apenas limpou o lugar discretamente. Maiara teve que se segurar para não arrancar a cara dela com as unhas.

Fernando: Você não ficou nada mal sabia? – A olhou de cima a baixo. – Vou adorar ver tudo isso na lua-de-mel. – Segurou o riso quando a viu quase igual a um pimentão.

Maiara: O que ninguém me falou de lua-de-mel. Isso não estava em acordo algum Zor. – Maiara ficou em pânico só pelo simples fato de viajar sozinha com ele.

Fernando: Temos que ir, já disse a você isso tem que parecer real. Mas fique tranquila vou mais a trabalho. Mas em todo caso vamos para nossa lua-de-mel, o jato já está a nossa espera, vamos hoje ainda e eu não vou violar você. – sorriu a segurando pela cintura. – Só se quiser. – Disse sugestivo.

Ela empalideceu ao ouvir, só de pensar no simples fato dele dormir na mesma cama, já a deixava apavorada, imagina a tocando em lugares jamais tocados.

Logo sentiu o rosto quente e seu útero avisá-la que precisava fazer seu trabalho.

Maiara: Mas ninguém me falou nada. Eu não fiz mala, nada disso.

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