Casamento

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Maiara sentou-se ao sofá passando as mãos no rosto. Aquilo tudo só poderia ser um pesadelo, aquele sujeito estava fazendo de tudo para na noite de núpcias ela o matar enforcado ou sufocado com um travesseiro.

Petulante, arrogante, metido, soberbo e tudo de ruim que se possa imaginar.

Almira: Maiara Carla Pereira, porque tratou seu noivo com toda aquela frieza? O homem é incrível e te ama mais que tudo e você foi indiferente e fria como gelo. – A repreendeu.

Maiara: Ah mamãe, nem vem com isso. – Reclamou.

Almira: Mamãe nada, ele é um fofo. Nem se compara aquele babaca do Mateus. – revirou os olhos só de falar o nome da peça. – O homem está aos seus pés minha filha, por Deus não o deixe escapar. – A abraçou e beijou seus cabelos.

Maiara respirou profundamente e ficou lá ouvindo as qualidades de Fernando que ela nem sabia que existia. Sua mãe estava empolgada até demais com tudo aquilo, pelo menos alguém estava feliz com aquilo tudo. Almira estava igual a uma criança com um novo brinquedo fazendo tudo que e tipo de plano para o casamento que seria em duas semanas.

O tempo passou tão rápido que foi quase como um estalar de dedos. Hora estava procurando coisas para o casamento e na outra, lá estava Maiara em uma casa distante de Alphaville acho que no campo, pela janela se podia ver o imenso campo com uma grama verdinha, o som dos pássaros mesclando com dos violinos na parte de fora, a brisa fresca entrando pela janela e o sol se pondo por entre as montanhas formando um laranja amarelado no céu incrível, uma tarde muito perfeita para um casamento.

Porém, naquele quarto estava se olhando no espelho com um belo vestido branco que parecia uma cascata todo bordado a mão com brilhos de cristais moldando suas curvas, os cabelos soltos em ondulados bagunçado que segurava na cabeça uma tiara de diamantes à noiva, soltando um suspiro cansado. Não podia negar ela estava linda, com a maquiagem leve ficou o pacote perfeito "a linda noiva apaixonada", mas ela não estava feliz e muito menos apaixonada, aquilo tudo era um acordo intermediado por ambas as partes, a partir dali sua vida estava sentenciada a um homem que ninguém sabe ao certo sua personalidade. Ora ele era um grosso e na outra gentil e amoroso, ela não sabia de qual gostava mais se do intolerante e mandão Zorzanello ou do amoroso e gentil Fernando. Ela queria chorar, ou sair gritando, mas seria pior. Engoliu o choro e continuou olhando pôr do sol para se acalmar um pouco, foi quando sua mãe junto de Filomena, sua futura sogra adentraram ao quarto com seus vestidos divinos, Almira estava de azul escuro e Filomena de verde musgo, estavam lindas as duas. Almira tinha cabelos escuros longos e ondulados e olhos intensos, já Filomena era morena com cabelos cacheados e curtos e olhos escuros, era uma senhora muito bonita por sinal, Fernando tinha a quem puxar.

 Almira tinha cabelos escuros longos e ondulados e olhos intensos, já Filomena era morena com cabelos cacheados e curtos e olhos escuros, era uma senhora muito bonita por sinal, Fernando tinha a quem puxar

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Almira: Ah meu Deus filha você está linda. – Sentiu os olhos arderem onde abanou o rosto com as mãos para não chorar e borra a maquiagem.

 – Sentiu os olhos arderem onde abanou o rosto com as mãos para não chorar e borra a maquiagem

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