A Lua-de-Mel: Parte 02

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Palavras lhe sumiram naquele momento, Fernando estava ali a sua frente nu da cintura pra cima, os olhos dela correram por todo seu tronco e fixaram em uma cicatriz próximo ao coração, era grande e bem feia parecia uma severa queimadura. Ela logo se perguntou o que teria sido aquilo?

Maiara se pegou vendo Fernando gesticular com as mãos na sua frente querendo lhe chamar atenção.

Fernando: Tudo bem? – O olhar curioso dele a fitava.

Maiara: Está, está. – repetiu, mas para si do que pra ele.

Fernando: Que língua era aquele que você estava falando?

Maiara: Ah, sim. Era grego, falo quando estou irritada, muito irritada.

Fernando arcou a sobrancelha buscando saber o que a deixou tão irritada, até que viu sobre a cama a mala cheia de peças intimas muito sexy e sensual. Maiara logo corou e fechou imediatamente.

Maiara: Você não ia tomar banho? – cruzou os braços.

Fernando: Sim. É que esqueci a loção pós-barba antialérgica. – Se dirigiu até uma mala de mão abrindo onde continha vários itens masculinos.

Fernando pegou o vidro e seguiu novamente rumo ao banho.

Maiara suspirou aliviada e voltou a abrir a mala caçou e caçou onde achou algo descente para vestir, um conjunto preto de rendas, e um short e uma blusinha básica. Como estava um verão intenso aquilo iria ajudá-la a não ter uma insolação ou morrer de tanto calor.

Exatamente quarenta minutos depois Fernando saiu do banho, a toalha em volta da cintura, e gotículas de água descendo por seu peito e abdômen como Maiara sentiu inveja daquela água escorrendo pelo seu corpo forte e viril. Os cabelos molhados, a barba feita e olhos escuros que predominavam naquele momento. Como ele fazia aquilo, seus olhos mudavam de tons drasticamente.

Fernando: Que lugar quente viu. – Secou os cabelos com outra toalha enquanto seguia até sua mala.

Maiara: Uh... Eu... Eu vou para o banho, se me der licença. – Saiu quase correndo para o banheiro.

Ela entrou no banheiro e fechou a porta rapidamente, o peito arfando, o coração quase saindo pela boca e as pernas trêmulas. Aquilo ia ser mais difícil do que pensava, aquele homem mexia com seu interior, fazia seu corpo ter reações diversas a ponto de querer agarrá-lo ali mesmo e fazê-lo a tomar para si em seus braços. Mas isso era errado aquilo tudo não passava de mentira, mentira e mentira.

A mente dela gritava.

Ela caminhou em direção ao imenso espelho embaçado pelo banho do seu marido e passou as mãos onde pode ver melhor seu rosto cansado, espalmou as mãos no rosto e respirou pesado.

Ela segurou o vestido e tentou abrir o zíper, mas suas mãos não o alcançavam, ela fechou os olhos e não acreditava que teria que pedir ajuda a ele, ah não, a ele não.

Se xingando, ela saiu do banheiro e logo o viu já de calças pronto para vestir a blusa branca de algodão.

Maiara: Será que você poderia me ajudar aqui? E que eu não alcanço. – Sentiu o rosto aquecer.

Fernando lançou um sorriso imediato.

Fernando: Claro. – caminhou rumo à ela.

Maiara virou de costas para ele segurando na parte da frente, Fernando afastou um pouco seus cabelo e suas mãos roçaram o tecido. Ele segurou o pequeno zíper e foi descendo até sua lombar, ele segurou sua cintura e tentou controlar o corpo que desejava beijá-la mais e mais.

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