Briga

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Sair e a deixar foi o mesmo que sair sentindo falta de algo. Aquilo era estranho, passou uma semana com ela, e quando não estava junto sentia-se sozinho com um vazio no peito.

Ah não isso só podia ser brincadeira, sua mente devia está confundido as coisas só podia ser isso. Não tem como se apaixonar por alguém em apenas uma maldita semana.

Seu coração é da Mikelly, só dela. Maiara é uma intrusa.

— Ah quem eu quero enganar? Ela é uma mulher incrível. Doce e meiga, que homem não se sentiria atraído por aqueles belos olhos? Ah Zor você está ferrado meu amigo. Muito ferrado. – A mente dele saltitava rindo dele.

Ele entrou no carro e Paloni seguiu para empresa, foi em total silêncio. Quando estava em ão Paulo, Fernando dobrava sua segurança. Era muito preocupado com seu bem estar, no seu trabalho havia feito muitos inimigos que adorariam acabar com sua vida, então seria melhor prevenir.

De longe ele pode ver seu império de mais de vinte andares. Um prédio muito requintado e bonito, a luz do sol o fazia bilhar com aqueles vidros fume.

O carro estacionou e logo John seu fiel segurança abriu a porta. Ele saiu passou rápido pela porta giratória. Muitas pessoas no lugar, gente indo e vindo para todo lados.

Rose: Seja bem vindo de volta senhor Zor. – já estava de prontidão o esperando com seu bloco e um copo de café. – Aqui como o senhor gosta forte e sem açúcar. – Sorriu.

Fernando pegou o café e se dirigiu ao elevador privativo com Anna em seu encalço.

Fernando: O que tem para mim?

Rose: Bem senhor só tem aquele probleminha mesmo. O resto eu dei conta. Ficou tudo agendado para semana que vem. Suas reuniões e tudo mais. Eu sinto muito senhor Zor, eu juro que tentei controlá-lo. Mas o Senhor sabe que e impossível. – Baixou a cabeça envergonhada.

Fernando a segurou pelo queixo e ergueu.

Fernando: Não se sinta culpada Rose. Eu sei de sua capacidade. – sorriu.

Rose ficou vermelha igual a um tomate. Fernando jamais tinha sido tão gentil com ela como agora.

Fernando: Vocês mulheres tem algum problema com a cor vermelha? –sorriu saindo do elevador em seu andar e seguindo para sua sala.

Rose: Eh senhor...

Fernando a olhou incrédulo.

Fernando: Não. Não me diga que ele está? – Sangue borbulhou em suas veias.

Ele deu passos largos para sua sala onde abriu a porta de uma vez, Mateus estava em sua sala, sentado em sua cadeira, com os pés nojentos em sua mesa caríssima que mais parecia um chiqueiro.

Ele deu um salto quando viu Fernando.

Mateus: Primo, já de volta. – Se apressou arrumando a gravata.

Fernando: Mateus. – Rosnou entre os dentes. – O que estava fazendo na minha sala, com os seus pés imundos sobre minha mesa?

Mateus o encarou....

Mateus: Estava cuidando disso aqui não é? Já que você foi se divertir com a Maiarinha, em lua-de-mel. – Sorriu debochado.

Fenando: — É Maiara, não melhor Senhora Zor para você. – Cerrou os punhos. – Não lhe dei intimidade para tratar minha mulher assim.

Mateus: Ah sem formalidade Fernando. Eu conheço Maiarinha tão bem sabia? Conheço mais que você e bem antes de você, sabia?

Fernando: O quê? Do que você está falando Mateus?

Mateus: Ah primo, deixa de ser bobo. Eu e ela fomos namorados antes de você inventar este casamento ridículo. Ela era minha cara. Bem acho que ainda é minha do jeito que me amava. – Sorriu cínico.

Fernando: O quê? Você está me dizendo que você e ela foram... - Voz não saiu só de imaginar Maiara beijando aquele babaca, embrulhava seu estomago.

Mateus sabia muito bem que Maiara jamais teria dormido com Fernando. Do jeito que era romântica jamais teria se entregado a ele. Por mais que fosse seu marido. Ele queria minar aquela relação, caso ele se apaixonasse por ela, isso acabaria com seus planos.

Mateus: Fomos dois loucos apaixonados. Me conta ela foi quente na cama? Comigo ela me dava uma canseira, nossa nunca vi mulher mais fogosa ela...

Ele mal terminou a frase, foi atingido por um soco no meio da cara que o jogou ao chão. Fernando partiu para cima dele onde o segurou pelo colarinho e ergueu do chão e lhe deu mais dois no estomago e segurou seus cabelos arrastando para fora de sua sala o jogando fora que caiu sobre o meio da recepção.

Fernando: Nunca mais entre na minha sala, nunca mais fale da minha mulher com esta sua boca imunda. Você está proibido de entrar nesta empresa se eu souber que você está pelo menos na frente desta empresa vou mandar os seguranças acabarem com você seu bastardo idiota. – urrou batendo a porta com força.

Fernando sentiu aquelas palavras com um tiro no peito. Eles dois juntos, só de pensar em Maiara dormindo com aquele homem, Fernando sentiu nojo de si por está criando algo por ela dentro de si, Mateus era a pior espécie de verme possível, um idiota que sugava de quem fosse.

Fernando: Não, não, não, não. – Gritou enfurecido.

Ele derrubou tudo que havia sobre sua mesa no chão. Socou um quadro que havia na parede fazendo um corte feio nas juntas dos dedos.

Após o estrondo na sala, os seguranças entraram todos com arma em punho achando que tinha sido algo grave.

XX: Senhor, está tudo bem? – perguntou um dos seguranças olhando em volta.

Fernando: Sim, está. Eu quero que você e seus homens escoltem aquele filho da mãe para fora da minha empresa. Eu não o quero nem a dez metros do prédio nunca mais.

XX: Mas Senhor, sua...

Fernando: Agora. – Gritou furioso.

Eles saíram rápido, Fernando se jogou em sua poltrona respirando exausto. O sangue escorrendo de sua mão pingava no piso branco formando umas gotículas. Mas aquilo não doía mais que seu coração ao ouvir aquilo sobre Maiara.

Mateus só sabe atrapalhar....

Amor ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora