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Um pouco mais de uma semana depois daquele acontecimento, Itachi já estava andando quase normalmente, felizmente o tiro não danificou nenhum dos seus músculos e sua recuperação estava ocorrendo de forma rápida e decidiu ir trabalhar no escritório no centro da cidade para cuidar das entregas e verificar se tudo estava bem com as subisidiárias.
A única coisa que não tinha melhorado ainda era o seu humor.
As armas não deram em nada útil, além de limitar a localização de Sasuke no Japão, já que as armas eram vendidas apenas no país. Itachi rastreou a mensagem de Juugo para confirmar e depois dessa afirmação extra, colocou pessoas para ir atrás dos vendedores, em vão. As armas foram compradas por terceiros e depois de dias Kurenai e Hinata perderam o rastro.
Então, para tentar se distrair um pouco decidiu sair do escritório e ir para um restaurante ali perto, caminhando devagar pelas ruas até chegar ao restaurante especialista em massas a duas quadras do seu escritório apesar do calor abafado e pela coloração cinza nos céus, torceu para conseguir voltar ao escritório antes que a chuva começasse. Conhecia o gerente do lugar e conseguiu uma mesa mesmo sem reservas.
Colocou os fones e aguardou o seu pedido mexendo no celular, aproveitando para ver seus emails e responder os mais urgentes. Uma sombra pairou sobre ele e imediatamente bloqueou o celular por pensar ser o garçom com o seu pedido, mas encontrou um homem alto e bem asseado em calças sociais azuis escuras e uma camisa branca abraçada confortavelmente aos músculos dos braços e peitoral.
Tobirama sorriu e Itachi percebeu que seu rosto e expressões, assim como Naruto, não revelava sua verdadeira idade. Ele descansou a mão na cadeira à sua frente - Sem saltos hoje?
- Os saltos não combinavam com minha roupa - Esticou uma das pernas para fora da mesa e ambos olharam para o sapato social preto em seus pés.
Tobirama segurou na cadeira à sua frente e subiu os olhos por suas pernas sem nenhuma discrição, seu sorriso ficou mais desalinhado quando alcançou o seu rosto - Qualquer roupa combina com você, wrona.
-Vou manter isso em mente.
Trocaram um simples sorriso, mas ao invés de se retirar, Tobirama limpou a garganta e perguntou - Você está esperando alguém?
Olhou para a mão dele, os dedos batucando no encosto da cadeira e depois para o seu rosto. Curioso sobre o motivo dele estar ali, apontou para o lugar desocupado à sua frente.
-Não, fique à vontade.
Ele agradeceu e sentou-se, indo direto ao assunto - Você é mesmo o melhor sniper desse país?
-Quer testar para ver? - Perguntou com uma sobrancelha erguida.
-Quero. Gosto da sua confiança, quero saber se ela tem base.
-Estou ouvindo.
Tobirama olhou discretamente ao redor e inclinou-se um pouco, deixando mais fácil para ele ouvir sua voz baixa - Uma missão no exterior falhou quando fomos hackeados. Eu achei o responsável, mas ele é bem protegido.
-Protegido quanto?
-Filho do primeiro-ministro.
Itachi riu nervoso e esperou que o garçom servisse seu pedido, anotando o pedido de Tobirama quando o reconheceu, saindo o mais apressado de perto do olhar sério e afiado do secretário de defesa. Provou um pouco da comida e continuou.
- Há um motivo para isso?
-Politicagem - Tobirama deu de ombros - Eu quero concorrer ao cargo do pai dele e ele quer me desmoralizar. Ele não deixou a notícia vazar ainda, mas vai fazer se eu não desistir de concorrer.
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Pragnieinie
FanfictionHavia um acordo de paz assinado entre a máfia Uchiha - líderes do tráfego de drogas e a máfia Uzumaki, que controla o tráfego de armas de fogo. O clã Uzumaki, de imigrantes poloneses, é tão temido que até a polícia prefere manter distância. Na véspe...