Capítulo 24

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Quem é vivo, sempre aparece, né? Eu demoro, mas sempre volto e vou me esforçar para não demorar tanto.

Bom capítulo e boa leitura meus amores. _________________________________________

Point of view Dayane:

Eu já mencionei o fato de que você fica extremamente gata, sexy e gostosa com esse uniforme? - perguntou Carol mordendo o lábio inferior, encostada no batente da porta do banheiro

Estávamos nos arrumando para ir à escola. Quando comecei a me vestir, ela havia ido escovar os dentes e agora estava parada me observando. Eu podia sentir seu olhar queimando sobre mim e me sentia a mulher mais desejada desse mundo.

- Hum, deixe-me ver... - fiz um ar pensativo - se mencionou, não me recordo - respondi sentada na beirada da cama, enquanto abotoava minha camisa social branca e que fazia parte do uniforme

- Bem, estão estou mencionando agora - se desencostou no batente e veio caminhando na minha direção - mas nada nesse mundo vai se comparar a você sem nada - um canto de boca safado subiu

- Assim você me deixa sem graça - sorri envergonhada e ela logo tratou de terminar de abotoar os meus botões

- Já deveria ter se acostumado - agora passava a gravata em volta do meu pescoço - porque eu irei sempre elogiar você - quando terminou o trabalho, virou de costas e foi para a frente do espelho arrumar seus cachos ruivos

- Sabia que essa calça realça sua bunda? - comentei como quem não quer nada, admirando aquele monumento que estava em minha frente - você é um pedaço de pecado - caminhei até ela e parei atrás, agarrando sua cintura - o meu pedaço de pecado - mordi levemente a orelha dela e fui passando meu nariz devagar pelo pescoço, sentindo ela se arrepiar com os meus toques

- Se você não parar agora, vamos ter que nos atrasar - ofegou

Me separei dela antes que as coisas começassem a ficar mais quentes, terminamos de nos arrumar e fomos tomar café com a minha mãe. Depois pegamos o ônibus para ir a escola e, durante o caminho, fui pensando em tudo o que tinha acontecido.

A festa da Luísa no fim de semana me rendeu duas coisas: Uma leve ressaca no dia seguinte e uma noite de sexo maravilhosa, sem contar a coragem que eu tive para me declarar para a Carol.
Porém, como alegria de estudante dura pouco, a segunda-feira chegou e lá estávamos nós entrando no colégio para encarar mais uma semana de aula.

Eu nunca fui fã das segundas, talvez seja pelo fato de que meus fins de semana são sempre muito intensos e sempre bate aquela preguiça e indisposição quando ela chega.

Quando chegamos na escola, não se falava em outra coisa, a não ser na festa maravilhosa que a Luísa deu. Quem tinha ido, tinha muito para contar. E quem não, estava atento e curioso para saber cada mínimo detalhe. Óbvio que a loira estava adorando, ela amava ser o centro das atenções, como já devo ter mencionado em algum momento.

- Ai gente, isso é maravilhoso - Luísa saltitava contente, enquanto caminhávamos para o refeitório do colégio - Amo ser o assunto do momento

- Sabemos disso Luh - Victor respondeu com a mesma empolgação - Mas temos que ser realistas, sua festa foi do caralho

- Eu não sei nem como você está vivo agora - Carol comentou - bebeu tanto, que eu achei que fosse entrar em coma alcoólico e não sairia vivo para contar história

- Ah Carolzinha - o cacheado passou os braços em volta do ombro dela - esse gostoso aqui já está acostumado a beber mais que opala

- Seu fígado já deve estar pedindo socorro - comentei irônica e ele me deu a língua

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