Capítulo 33 - Final

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Chegamos ao último capítulo dessa fic que eu tanto amei escrever.

Estão preparados para o final? Porque eu não estou nenhum pouco.

Nos vemos nas notas finais meus brodinhos, boa leitura.
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Point of view Caroline:

Havia muitas coisas pelas quais eu era completamente apaixonada, tipo o bolo de cenoura com cobertura de chocolate que a minha mãe ama fazer, pizza de frango com catupiry, churrasco com uma coquinha bem gelada. Mas nada, ABSOLUTAMENTE NADA, se compara a dormir e acordar nos braços de Dayane Lima, vulgo a menina por quem eu sou perdidamente apaixonada, vulgo a minha futura namorada se tudo desse certo essa noite.

Sim, eu havia planejado pedir ela em namoro, porque tenho a plena consciência de que já passou muito da hora. E não foi por medo ou algo assim que eu ainda não o fiz, eu sei que ela me ama e que não me diria um "não, é só que eu queria esperar o momento certo, no lugar certo. E nesse momento eu dou carta branca para quem quiser me julgar ou me chamar de lenta por ter demorado tanto.

Sei o que estão pensando, logo eu que falava ao quatro cantos do mundo que nunca ia me apaixonar, estou aqui planejando um pedido de namoro, como nos filmes clichês e séries românticas das plataformas de streaming. Qual é? todo mundo tem o direito de se apaixonar um dia e querer viver tudo o que os livros de romance narram.

Mas comigo é diferente, porque nenhum livro do mundo seria capaz de descrever tudo o que eu sinto por essa menina adormecida em meus braços. E quer saber? Não dou a mínima, porque isso significa que nossa história é única e, melhor do que ser lida em algum livro de autor famoso, é poder viver tudo isso com ela.

Estamos no terceiro e último dia da nossa viagem, ou seja, hoje é véspera de ano novo e eu pensei que esse seria o momento perfeito, no lugar perfeito, com a garota perfeita. Eu podia narrar tudo o que fizemos no dia anterior, mas não acho que vocês estejam muito interessados em saber sobre o polo aquático que jogamos na piscina durante a manhã, ou a disputa nos vários jogos eletrônicos que fizemos durante a tarde, ou até mesmo o cinema improvisado que montamos no hall da pousada.

O que interessa mesmo, é que Dayane seria minha namorada, se aceitasse o meu pedido na noite de hoje. Como era o nosso último dia, planejaram um luau na praia, com direito a fogueira, roda de violão, coquetel e alguns petiscos. Mais clichê que isso? Eu sinceramente não consigo pensar em nada.

Estava tudo arquitetado na minha mente e eu só pedia para qualquer deus que estivesse me escutando, que desse tudo certo e que nossa noite terminasse com nós duas fazendo amor, oficialmente como namoradas. Qual é? Vai me julgar por pensar nisso também? Experimenta ter uma Dayane na sua vida e eu aposto que você também seria louca de tesão por ela (ou louco, mas já adiando que ela não gosta de homem, se caso você for um). A questão é que essa menina me deixava completamente fora de órbita e tudo o que eu sentia por ela, do amor ao tesão, era intenso demais para que eu pudesse controlar.

O fato é que eu a amava e amava tudo o que dizia respeito a ela. Desde as manias mais bobas, como a de ficar passando a mão no cabelo de cinco em cinco segundos, até as manobras mais radicais que o Victor tinha ensinado ela a fazer no skate.

Senti a morena de remecher nos meus braços e só então eu percebi que fiquei divagando tempo demais e que ela estava despertando.

– Bom dia, minha bela adormecida - eu disse animada, enquanto ela esfregava os olhinhos ainda fechados

– Bom dia... hum, meu príncipe encantado? - ela respondeu com a voz rouca e um ponto de interrogação em sua expressão facial

– Acho que estou mais para princesa - sorri e beijei a ponta do nariz dela

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