Capítulo 21

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Oi meus bombonzinhos de chocolate, como estão nessa véspera de natal? Espero que todo mundo bem.

Vim cedinho com o capítulo de hoje porque acho que mais tarde não vou ter condições de postar.

Chegamos ao último capítulo dessa maratona e eu espero que tenham aproveitado e gostado, pois fiz com bastante carinho para vocês. Mas não se preocupem que ainda tem muita água pra rolar nessa história.

Aproveitem o capítulo

Maratona 5/5

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Point of view narrador:

Dayane andava em passos apreçados, procurando pela sua melhor amiga. Desde que tivera a conversa com vivia no banheiro, decidiu que não iria mais adiar o que tinha que fazer. Ainda que tivesse medo, ainda que pudesse estragar tudo, ela não aguentava mais guardar aquele sentimento para si. Ela precisava falar, precisava colocar para fora e, o mais importante de tudo, precisava que Caroline soubesse.

Vasculhou cada pequeno cantinho da área de lazer de Luísa. Checou a pista de dança, o bar, as mesas espalhadas e todos os demais lugares possíveis em que Carol pudesse estar, mas não obteve sucesso, porque não a encontrou. Pelo caminho, encontrou Luísa, Bruno e Elana, mas nenhum deles sabia onde a ruiva estava. Dayane então cogitou a possibilidade dela ter ido embora, mas não teria motivos para ter ido sem ela, já que dormiriam juntas.

A morena já estava começando a se desesperar, com mil e uma teorias passando em sua mente, mas nenhuma que fizesse sentido para ela. Passou as mãos pelo rosto, tentado se acalmar e raciocinar um pouco. Pensou em ligar, mas, com o barulho da música alta, Carol provavelmente não ouviria o celular tocar. Estava quase se dando por vencida e assumindo a sua derrota, quando Victor se aproximou meio cambaleante.

- Oi dayzinha - cumprimentou com a voz um tanto quanto embolada

- Hey vitão, não acha que já bebeu demais cara? - perguntou preocupada com o estado do amigo

Vitão já havia misturado vários tipos de bebidas diferentes e quase já nem se sustentava mais em pé. Dayane temia por ele, sabia que a dor de cabeça e a ressaca o pegariam em cheio na manhã seguinte.

- Promero que depois desse eu paro - apontou para o copo em sua mão, com um sorriso amarelo, porém charmoso, no rosto.

A morena não sabia se acreditava naquilo, porque o amigo sempre dizia isso para todo o copo de bebida que pegava, mas resolveu não contestar.

- Certo - acenou com a cabeça e começou a varrer o olhos pelo lugar novamente, na esperança de que Carol entrassem em seu campo de visão, mas não obteve sucesso.

- Está procurando alguém - o rapaz de cabelos cacheados quebrou o breve silêncio que havia se instalado e começou a olhar para onde a amiga olhava

- Na verdade sim - suspirou frustrada - estou procurando a Carol, você por acaso viu ela? - o encarou, na expectativa de que Victor soubesse o paradeiro da ruiva

- A Carol? - colocou a mão no queixo e pensou um pouco - ah sim, à vi faz um tempinho - balançou a cabeça freneticamente. Dayane teria rido, se não tivesse aflita

- E você pode me dizer para onde ela foi? - torceu internamente para que o amigo se lembrasse

- Eu acho... Acho - parou em pensou mais um pouco - ela estava indo para a varanda da frente... Sim, ela estava... Ela me disse isso - tropessou nas próprias palavras

- Oh céus, obrigada Victor - agradeceu dando um beijo na cabeça do amigo e saiu apressada, sem esperar resposta.

Os passos da morena eram apressados, quase correndo. Ela só queria encontrar Carol e falar tudo o que estava entalado na garganta. Para sua sorte, não havia nenhum movimento no interior da enorme casa, por isso não teve dificuldade em chegar na porta de entrada. Colocou a mão na massaneta, sentindo-a um pouco trêmula.

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