Capítulo 27

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Foi aqui que pediram um capítulo novo? 👀

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Point of view narrador:


Nathália, por favor, se afaste - Dayane pediu, tentando manter a calma

A garota havia se jogado em cima dela novamente, assim que Caroline virou as costas e saiu.

– Qual é Day, é tudo por causa daquela ruiva? Sabe que eu posso fazer você esquecer ela rapidinho, não sabe? - Nathália continuava insistindo e Dayane estava quase perdendo o pouco de paciência que ainda restava

– Não, você não pode! E sabe por que? - perguntou ficando a uma distância segura da outra menina - porque eu amo aquela ruiva, sempre amei. Não a trocaria por nada e nem por ninguém nesesse mundo, porque simplesmente não consigo imaginar a minha vida sem ela. - Day passou as mãos pelo rosto e suspirou - Ninguém, escute bem, absolutamente NINGUÉM consegue despertar em mim o que ela desperta e ninguém será capaz de me faz sentir o que só ela consegue. Então por favor, com toda a educação que eu ainda tenho, eu te peço: fique bem longe de mim.

Não esperou resposta, simplesmente virou as costas e se retirou, deixando a outra garota sem palavras e de boca aberta.

– Eu acho bom você fazer o que ela disse - Luísa apareceu, causando um leve susto na outra - aquela ruivinha pode tão ter altura, mas vira bicho quando está com raiva. E, se ela quiser meter uns tapas no meio da sua fuça para você parar de mecher com mulher comprometida, eu vou ter o maior prazer em ajudar. Esteja avisada.

Nem deu tempo de Nathália responder e Luísa saiu de perto, seguindo o mesmo caminho que Dayane seguiu e deixando ela atordoada e com raiva.

Às 19:00 o ginásio já estava praticamente lotado e os times já estavam se aquecendo para o jogo começar. A partida seria composta por dois períodos de 20 minutos, com um intervalo de 10, e seriam dois jogos, o primeiro dos time feminino e o segundo do time masculino.

As posições de cada jogadora foi definida da seguinte forma: a goleira era uma garota chamada Amanda, do terceiro ano B, A fixa era Bruna, também do terceiro B. A ala esquerda foi ocupada por Luísa e a direita por Vivian, e a pivô era Dayane. E o juiz era o professor de educação física da escola.

O ginásio foi preenchido por alunos, pais de alunos, pelo corpo docente da escola, familiares e amigos e pessoas que vieram torcer para o time adversário. Depois de mais ou menos 10 minutos de aquecimento, os times tomaram as suas posições na quadra, tiraram par ou ímpar para ver quem iria começar (que foi o time adversário), e então o apito soou e o jogo teve início.

Não cabe a mim narrar como foi a partida de forma detalhada, porque muitas pessoas não conhecem ou não se interessa muito por futsal (que é o futebol de salão) e também porque poucos conhecem as regras do jogo e sequer sabem como funciona.
O que precisam saber é que, como no futebol comum, o objetivo é marcar o máximo de gols dentro do tempo de jogo. O que muda é que o futsal se joga numa quadra e o número de jogadores é menor.

Dito isso, faço um breve resumo de como foi: Ao contrário do que o time do CSF (Colégio de São Francisco) pensava, as meninas do time adversário eram bastante agressivas e, muitas vezes, se utilizavam da força bruta para manter a posse de bola. Foi numa dessas, que derrubaram Dayane e marcaram o primeiro gol, que não foi anulado pelo juiz e a falta também não foi marcada.

Com o impacto da queda, Day acabou machucando a costela, mas isso não a impediu de continuar no jogo. Chutes, empurrões e cotoveladas eram naturais para o time adversário e elas sempre se utilizavam disso, recebendo diverso xingamentos vindos da parte da torcida.

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