Capítulo 28

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Voltei meus amores e já deixo avisado que voltei abrindo o cabaré com estilo

🚨Aviso:🚨

O capítulo contém conteúdo sexual +18. Se você não gosta ou não se sente confortáveis lendo, por favor leia só até a metade e aguarde o próximo.

Para os que gostam, peguem suas garrafinhas de água, preparem o banho gelado e boa leitura.

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Point of view Dayane:

– Foi aqui que pediram uma melhor amiga, e quase namorada, cheia de preocupação e saudade? - Carol atravessou a porta do meu quarto, com um sorriso no rosto, uma caixa de pizza e uma sacola com algumas coisas, que eu não deduzi o que eram, em mãos

- Baaaaaaby - sorri para ela de forma animada. O sorriso quase rasgando meu rosto e fazendo minhas bochechas doerem.

Fazia uma semana que não nos víamos. Isso porque eu estava de atestado e não estava indo a escola e ela esteve muito ocupada e não teve tempo de vir aqui. Apesar disso, nos falavamos por chamada todas as noites, mas não era a mesma coisa de vê-la pessoalmente.

– Desculpa não ter vindo antes, amor - ela sentou na cama e deixou um selinho demorado em meus lábios - Eu juro que queria, mas o diretor anda pegando muito no meu pé e meus pais também.

– Não se preocupe gatinha, eu entendo - fiz carinho no rosto dela para confortá-la - inclusive acho que estou ferrada também, preciso colocar em dia toda a matéria atrasada e estudar para as provas do fim do semestre

– Não se preocupe com isso - começou a tirar as coisas da sacola e só então eu pude ver que havia refrigerante, barras de chocolate e algumas balas fini (ela sabe que eu adoro) - Luísa e eu fizemos um revezamento e copiamos toda a matéria no seu caderno para você. Só vai precisar estudar para entendê-la, mas nisso a gente te ajuda também

– Vocês são as pessoas mais incríveis desse mundo - puxei-a para mais um selinho - Tenho muita sorte de ter vocês e não sei nem como agradecer

– Faça isso ficando boa logo - nos encostamos na cabeceira da cama, uma ao lado da outra - E aliás, como está o braço?

– Acho que bem melhor. Já não sinto mais dor e consigo mecher ele normalmente sem a tipóia, só que tem coçado bastante. Estive a ponto de tirar esse gesso eu mesma - a ruiva fez uma cara de reprovação quando eu disse isso

– Se você tivesse feito isso Dayane Lima, eu arrancaria seus dedos - seu tom era ameaçador

– Quem sairia perdendo, seria você - debochei e ela acertou um tapa na minha perna - Ai baby, que mão pesada - resmunguei e ela apenas deu de ombros

- Você já vai tirar ele amanhã, deixe de drama - ela abriu a caixa de pizza e ligou a tevê - E minha mão nem é tão pesada assim

– Você vai comigo, não vai? - olhei para ela com cara de cachorro abandonado

– Claro que eu vou amor - se aproximou um pouco mais - Vou a qualquer lugar com você - me deu mais um selinho

– Eu quero um beijo de verdade, estou morrendo de saudade de você - fiz bico - esses dias foram quase uma tortura

– Meu bebê tá carente, tá? - balancei a cabeça afirmando - Vem cá que eu resolvo isso - me puxou para mais perto

Ela segurou minha nuca e aproximou nossos rostos. Pincelou o nariz no meu, depois mordeu meu lábio inferior, apenas provocando. Quando eu ia protestar, ela colou a boca na minha e o beijo teve início. Soltei um gemido baixo quando senti sua língua em contato com a minha. Levei minha mão até a cintura dela, com o braço que estava bom, e tentei encurtar mais o espaço entre a gente, o que era difícil devido a tipóia que segurava meu braço machucado.

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