Capítulo 15

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Oi amores, eu sei que estou demorando um pouco com as atualizações, mas é que eu não tenho andado muito bem e estou em final de período da faculdade. Prometo tentar atualizar com mais frequência.

Perdoem a demora e boa leitura.

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Point of view Caroline:


Acordei na manhã seguinte com o corpo um pouco dolorido. A noite com Dayane havia sido intensa, não que eu estivesse reclamando, é claro. Fizemos sexo de vários jeitos, nas mais variadas posições. Minha melhor amiga tinha o mesmo apetite sexual que eu, o que era de grande lucro, pois assim podíamos fazer por horas e só parar quando nenhuma estivesse aguentando mais.

Abri os olhos lentamente, notando que o quarto estava um pouco escuro, devido a janela fechada e as cortinas impedindo a entrada dos raios solares. Percebi que estava deitada sobre o peito nu de Day, que subia e descia num ritmo calmo, já que a morena estava em um sono tranquilo. Ela ficava linda de todo jeito, até mesmo quando dormia profundamente depois de uma madrugada inteira de sexo.

Me peguei observando-a. A expressão de tranquilidade em seu rosto indicava que estava tendo um bom sono. A respiração ritmada e serena, os olhinhos fechados, a boca entreaberta só alguns milímetros. Ah... Essa boca... A única boca que eu venho desejando beijar desde que o fizemos pela primeira vez. Nunca passou pela minha cabeça ter algo com ela, mas tudo isso mudou depois daquela festa, depois daquele beijo e, de repente, tudo mudou entre nós.

O que temos, apesar de não ter nome, é algo bom, mas também que me causa medo. Medo porque a Day sempre foi desprendida de sentimentos, assim como eu, e tenho medo que uma hora ou outra ela perca o interesse em mim e queira ficar com outras pessoas, como sempre fez. E, a julgar pelo sentimento estranho que se apossou de mim apenas pela possibilidade de ela ter ido dormir com outra, posso concluir que isso já passou de uma simples atração física a muito tempo, pelo menos da minha parte.

Mas não quero abordar esse assunto com ela, pelo menos não agora, e correr o risco dela se assustar e interromper o que estamos tendo no momento. Inconscientemente, minha mão começa a passear levemente por toda a extensão do rosto bonito. Deslizando lentamente para o pescoço, depois subindo de novo, fazendo o contorno da boca. De repente, os lábios se curvam e um sorriso sonolento nasce em sua face.

- Me desculpe, eu não queria te acordar - pedi parando os movimentos que fazia

- Tudo bem, não vou reclamar por acordar desse jeito - respondeu ainda de olhos fechados - por que parou?

- Achei que não iria gostar - fui sincera

- Pois achou errado - a voz dela era rouca e, ainda sim, um dos meus sons preferidos no mundo

- Nesse caso... - deixei a frase pela metade e retomei as carícias - bom dia babe - deixei um beijo no canto dos lábios dela

- Bom dia gatinha - lentamente os olhinhos foram se abrindo e ela me encarou com aquelas lindas orbes castanhas

- Como se sente essa manhã? - perguntei enquanto meus dedos passeavam pelo vale dos seios descobertos

- Cansada e um pouco dolorida - soltou um suspiro - mas posso dizer que valeu a pena - olhei pra cima e ela estava com um sorriso travesso no rosto

- Podemos repetir a dose se quiser - comecei a brincar com meu indicador ao redor do mamilo esquerdo

- Acho que não é uma má ideia - concordou me fazendo dar um sorriso convencido

Substitui minhas mãos pela boca, beijando toda a extensão do tórax dela, fazendo-a se arrepiar cada vez que a minha língua entrava em contato com a pele quente. Já estava começando a me animar, mas quando ia começar a dar o tratamento necessário aos lindos seios da morena embaixo de mim, duas batidas na porta me interromperam.

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