10. HE IS COMING

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A HOWARD ATACAVA novamente Rachel, enquanto segurava seu bastão em suas mãos. O único trabalho da garota era: se defender. Ela não precisa atacar, ou fazer qualquer outro movimento. Seu único movimento necessário era a defesa e no momento, ela estava indo muito bem nisso.

Durante o treino, a ruiva se lembrava de quando treinava com sua antiga equipe. Sentia falta de uma amizade específica e infelizmente, essa pessoa não estava mais respirando o mesmo ar que eles.

A Howard finaliza o treino, suspirando e sorrindo na direção de Rachel, que abre um sorriso grato na direção da mais velha. Sabrina tirava um pequeno tecido que estava enrolada em sua mão, enquanto caminhava até a garota.

–– Você foi bem. –– a ruiva elogia, encarando Rachel e sorrindo. –– Mas precisa treinar o seu ataque. –– ela pontua, fazendo a menina assentir em confirmação.

–– Mas... E os meus poderes? –– a garota questiona com sua voz trêmula de sempre.

–– Isso é algo difícil de lidar, mas nós vamos conseguir. Obviamente, vamos treinar no futuro. –– Sabrina responde, jogando o tecido em um lugar específico do cômodo e encarando a garota com um sorriso de lado. –– O que quer que seja isso, como certeza não é mais forte que eu. –– ela pisca um olho para garota e então, começa a se retirar do cômodo.

A mulher caminhava em passos rápido até um laboratório que havia naquele esconderijo. Seus passos eram confiantes e ao mesmo tempo, preocupados. A mesma não sabia o que encontraria quando estudasse sobre o químico que estava em sua jaqueta.

Aquilo com certeza iria a surpreender, mesmo ela sendo uma mulher muito inteligente em assuntos científicos e nem sempre tudo nesse mundo se tratava de algo científico. Isso era óbvio para Sabrina Howard.

Horas haviam se passado e a mulher realmente não conseguiu decifrar do que era feito tão remédio que a fazia perder seus poderes por algum tempo. E então, a mesma havia chegado a uma conclusão.

Aquilo realmente não se tratava de algo científico.

E essa teoria que fez a mesma quebrar sua cabeça durante alguns minutos, já que, segundo o livro que a mesma havia herdado, par fazer um feitiço ou algo contra uma pessoa, a maioria das vezes seria necessário o seu sangue.

A mulher não lembra de nenhum vez ter deixado alguém em uma briga roubar seu sangue. Talvez fios de cabelo? Talvez, mas isso geralmente acontecia e ela não conseguia pensar em que poderiam usar fios de seu cabelo ruivo em algo tão forte assim.

Sabrina logo é tirada de seus devaneios por algumas batidas na porta. A mulher logo suspira, pegando o frasco com a substância e guardando novamente em sua jaqueta. Ela começa a caminhar até a porta e a abre, dando de cara com Kory.

–– Aquele cara não tá falando coisa com coisa. –– a mulher resmunga, fazendo Sabrina fechar a porta atrás de si e começar a caminhar até o banheiro.

–– O que ele falou? –– a ruiva questiona para Kory.

–– "Sua amiga deverá ter cuidado, pois, suas escolhas afetarão em seu destino. Ele também a buscará, está escrito em qualquer lugar." –– a mulher recita de uma forma debochada. Sabrina ao ouvir aquilo, franze o cenho e encara a outra aí seu lado.

–– De quem ele falou? De mim? –– ela questiona com uma sobrancelha arqueada.

–– Sei lá. Eu te disse que ele tá maluco. –– Kory responde com seu típico tom de ironia.

Only Love | Dick Grayson.Onde histórias criam vida. Descubra agora