Only Love | Dick Grayson.

12. HOSPICE.

A RUIVA MOVIA A lanterna para um lado e para o outro, enquanto iluminava o local para que pudesse passar.

Dick, Kory e Sabrina estavam nos túneis do hospício, em busca de Gar e Rachel, que haviam fugido do local onde estavam. Aquele leve transtorno, fez Sabrina se irritar pela desobediência da garota e do garoto.

–– Virem a esquerda no final. –– Dick orienta, fazendo as mulheres assentirem.

Ao virarem a esquerda, os três escutam um barulho mais a frente e encaram o local, logo reconhecendo Gar desmaiado em uma cadeira de rodas.

–– Gar! –– Dick grita o nome do garoto, mas de nada adiantou.

–– Não se preocupem. Ele está apenas tirando uma soneca. –– a voz ironiza feminina chama a atenção dos três, que se viram para trás e vêem uma mulher se aproximando juntamente de guardas.

–– Gente... –– Kory sussurra, cutucando Sabrina que estava ao seu lado.

A ruiva volta sua atenção para Gar e vê um homem apontando uma arma para a cabeça desmaiada do garoto, o que fez ela resmungar irritada.

–– Ah, e também pegamos a garota. –– a mulher comenta, fazendo todos a encararem. –– Não queremos machuca-los, mas se vocês se mexerem... Eu vou dar a ordem. –– dito isso, ela sai da escuridão.

Kory logo move a mão e a posiciona na direção da mulher, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, é impedida pelo braço de Sabrina na sua mão.

–– Kory! Se você colocar fogo aqui, isso tudo vai explodir e vamos morrer juntos. –– a ruiva avisa, fazendo a outra para no exato momento.

Dito isso, a desconhecida da um sorriso e ordena que os guardas fossem pegar os três. A ruiva caminha lentamente até eles, mas ainda sente um dos braços forte do Grayson pegando no seu, mas logo a solta e quando dois guardas pegaram em seus braços, a ruiva pega em suas mãos e os controla mentalmente.

Aquilo daria certo, realmente, mas isso só funcionaria se não tivesse uma arma apontada para a cabeça de um inocente.

A Howard respira fundo ao ouvir o barulho do gatilho e logo liberta os guardas. Um dos guardas rapidamente tira uma seringa do seu colete e aplica no pescoço da ruiva, que logo sente seu corpo ficar mole.

Sua visão embaçada ainda deu tempo de ouvir um grito de Dick, chamando pelo nome da ruiva e o ver com seus olhos castanhos preocupados ao ver a ex desmaiada nos braços de homens desconhecidas.

Depois de tudo isso, ela voltou a escuridão que já estava acostumada.

––

S

abrina abria os olhos com dificuldade, já que eles ainda pesavam bastante. A ruiva se acostumava com a claridade que havia no cômodo em que estava algemada.

Ao abrir os olhos por completo, ela logo encara suas mãos e vê uma algema inibidora de poderes. A bruxa bufa e se locomove na cadeira que estava presa, mas de nada adianta. Em seguida ela encara a porta que agora se abria.

–– Que bom que acordou, querida. –– a mesma mulher de antes, diz.

–– Inibidor de poderes? É sério? –– a ruiva indaga, em um tom fraco, mas ainda sim risonho. –– Eu sou mais forte que isso. Você já deve saber, estou certa? –– ela questiona.

–– Claro que sei, Howard. Por isso que esse local está rodeado de guardas e, claro, você está dopada. –– a desconhecida responde, com certo tom de ironia.