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"Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo".
– João 16:33
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Quando ela terminou de tocar se virou para mim.

— Sabia que tinha alguém aqui — eu momentaneamente sorri.

— Então você sabe tocar piano? — ela sorri e concorda com a cabeça — Você toca muito bem!

Suas bochechas coram, fazendo-a ficar mais linda.

— Agradeço, mas não é para tanto — ela vira novamente para o piano.

— Era para mais — a encarei.

— E você? Sabe tocar? — arquei as sobrancelhas.

— Sei, mas não tão bom quanto você!

— Eu tenho que duvidar! — ela afirma.

— Eu ainda prefiro violão! — afirmo.

Vou ate um suporte aonde tinha o meu violão, peguei-o e comecei a dedilhar-lo. Tocando uma melodia que meu tio tocava para mim quando ainda era pequeno.

— Você toca muito bem, vai tocar no nosso casamento? — nego com a cabeça.

— Qual a sua flor favorita? — perguntei.

Tentei lembrar-me do que estava querendo falar com ela. Mas havia me dado branco.

Ela dá uma risada singela.

— Eu amo girassol, são lindos e se viram para luz do sol todos os dias — ela sorri.

A encaro por breves minutos.

— Seus olhos são lindos — falo sem pensar.

— Como? — ela estranha.

Lembro-me o que eu havia vindo falar com ela.

— Nada, é que preciso te falar uma coisa... — alguém entra me atrapalhando a falar.

— Princesa, Majestade — era Margarida — desculpe-me atrapalhar, mas tem alguém a sua espera lá em baixo — ela comenta.

— Mande esperar um minuto — ordeno.

— Majestade, é urgente — ela se retira.

— Eu tenho que ir, mas me encontre no terraço hoje a noite, pode ser? — ela concorda com a cabeça sorrindo — Obrigado — saio da sala.

Obrigado? Por que falei obrigado? Não preciso agradecer por isso, ou preciso? Ai, essa menina me faz perder a cabeça.

Continuei andando até a parte superior do castelo.

Quem estava na parte superior que era tão importante? Urgente? O que era tão urgente assim que não poderia esperar?

Cheguei na sala e avistei os meninos e o detetive. Não tinha nenhuma novidade nisso, mas se era importante, eu estava ali.

— Prossigam, o mais rápido possível — falei assim que entrei na sala e os comprimente.

— Me perdoe te atrapalhar neste momento, majestade, creio que as coisas estejam muito corridas devido ao casamento. Mas tenho que te falar que ainda não há nenhuma notícia da pessoa que matou a rainha — o detetive explica.

Respiro fundo e coço a nuca pensando.

Com tantos problemas do casamento já havia esquecido disto. Como eu ia resolver isso?

— Fique tranquilo, por enquanto é melhor que deixemos então essa investigação em secreto, ninguém deve saber, se não o povo vai ficar atordoado!

O Jugo Dos ReinosOnde histórias criam vida. Descubra agora