— O que? — perguntaram Ângelo estático, Sabnock com um quê de raiva em sua voz e Francine se virando. Os três ao mesmo tempo.
Gargalhou o suspeito número 1 e provavelmente causa do desaparecimento da menina. O doutor apertou os olhos movendo o pescoço levemente para o lado, enquanto registrava bem o rosto daquele homem desprezível.
— O que vocês ouviram. — proferiu calmamente olhando para os três. — Só vou falar para o lindo menino de olhos azuis aí entre vocês dois. — apontou de Dusqueine para Sabnock.
— Por que? — perguntou Ângelo.
— Porque eu quero. Porque você faz o meu tipo. — sorriu de forma maligna e Ettore sentiu todas as intenções malignas em sua voz.
O consultor deu um passo a frente e o tenente um para trás tropeçando, sendo amparado e tendo suas costas encostadas no peito do mais velho, de longe isso não era nada demais. O demônio que encarava o suspeito estava com tanta raiva que a pressão de sua presença acabou fazendo o ar ficar gélido e a luz piscar. Francine esfregou os braços e olhou para o chefe esperando uma resposta.
— Chefe? — a loira perguntou.
Antes que Ângelo pudesse responder por si mesmo como o líder que era, Harris respondeu por ele.
— Ele aceita e vocês dois, fora. — disse surgindo atrás de Ettore.
— Hoho, então você é um bebê com um distintivo? — ergueu uma sobrancelha enquanto ajeitava os óculos. — Me decepciona, menino lindo. — falou em deboche.
McGarrett se virou e encarou seu chefe.
— Não preciso que responda por mim, Harris. — ódio e arrogância dançaram juntos em sua voz e andou para perto sã mesa puxando a cadeira. — Tudo bem, mas se tentar alguma gracinha. — se apoio na mão esquerda. — Você jamais sairá da cadeia de novo. — falou entre os dentes.
Após a decisão, os três saíram e ficaram atrás do espelho olhando o que se passava lá dentro. Ângelo puxou a cadeira e enquanto se ajeitava, Monroe prestava a atenção no que o garoto fazia.
— Bonito homem... Lindo menino... É interessante ver alguém como você em um cargo alto... — falou até que McGarrett estivesse sentado na cadeira o encarando.
— Você está falando isso desde que eu cruzei aquela porta, não me interessa essa sua insinuação, porque já me acostumei com elas. — encarou sem desviar o olhar. — Se não for me dizer a verdade sobre o que fez, eu vou me levantar e passar por aquela porta e você vai para a cadeia do mesmo jeito. — ameaçou por fim.
— Uma vez McGarrett, McGarrett sempre. — riu forçando perante aquele ultimato. — Seu primo e o amigo detetive dele conseguiram salvar a criança, mas não foi calmo, eu ainda sinto a dor do soco. Seu "papai" e a agente Carmella, foi... Como eu posso dizer? — levantou o rosto pera cima levando a mão no queixo como se pensasse. — Um intermédio entre você e o Stevezinho. Agora falando na Carmella, posso sugerir o mesmo trato que fiz com ela.
Ângelo franziu o cenho e prestou a atenção em cada palavra sem sentido que aquele homem dizia, então uma ideia passou por sua cabeça e a colocaria em prática. Ele perfilou esse homem enquanto estava campo com Ettore...
[...]
"Ângelo tocou a campainha da casa esperando que a mulher abrisse a porta. No entanto, a porta não foi aberta e ao contrário do que se era esperado apenas a voz dela foi escutada.
— O que querem, cavalheiros? — perguntou a mulher os olhando pelo olho mágico da porta.
Os dois pegaram seus distintivos quando se entre olharam e apontaram para o olho mágico. E antes que pudessem se identificar, ela falou.

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𝐂𝐈𝐂𝐋𝐎 𝐃𝐄 𝐑𝐄𝐄𝐍𝐂𝐀𝐑𝐍𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎
Random[McNock] [+18] Aonde Mandy pergunta a Kally como pode Ângelo McGarrett, o bondoso e gentil agente do FBI pode se apaixonar por um demonio, um anjo caído na verdade. A semideusa mais velha apenas a responde contando uma pequena história, do tem...