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Narradora:

Lucas tinha acabado de sair do posto, resolver a maioria dos assuntos importantes.

O mesmo estava confuso em saber como faria pra alugar uma casa, ou comprar, ali mesmo no morro, mas uma moça que trabalhava na mesa da recepção, indicou uma casa pra comprar, ele se interessou e pediu o endereço.

Agora, Lucas estava de frente pra uma casa branca, bonita por sinal, parecia ter dois andares pois tinha uma sacada, ela ficava perto de um escadão, com outras casas e as ruas/becos.

Ele viu uma mulher que devia tá na média de 60 anos regando umas flores do lado da casa e o mesmo foi até ela.

- Licença, queria saber se essa casa que estaria a venda? - perguntou confuso, só pra ter certeza se era a casa mesmo.

- Ah, Boa tarde querido - a mesma sorriu e ele sorriu de volta.- Prazer me chamo Dalva, é essa casa sim, tá interessado? - ele prontamente se apresentou e falou que tava interessado - Vamo entrar? assim você já vê a casa e conversamos. - assentindo com a cabeça, entraram.

A casa era bem cuidada, com cores clara bege, a sala e uma parede de lantejoulas de vidro, separando a cozinha, e uma escada atrás da sala.

- Bom, ela tem dois andares, ali é....- ela foi lhe mostrando as coisas.- a cozinha.., alias que sem educação Dalva, aceita um café? tô fazendo um bolo de cenoura, que olha, é divino!

- Não vou negar em, aceito sim - eles riram e foram conversando, enquanto a mesma servia o bolo.

- A casa em si viria com alguns móveis, mas de resto eu irei vender tudo. - ela ia se explicando conforme ela tinha apresentado toda a casa.

- Eu adorei aqui, é perfeito, como faço pra comprar aqui?

- É fácil de queda, a pepelada você precisa assinar tudo comigo, pra na hora de você pagar as contas, e a outra parte é falar com um dos meninos daqui, que comanda a comunidade. - ela explicou, e foi falando o preço da casa.

- Certo, muito obrigado, mas uma pergunta, a senhora parece feliz aqui.. por que se mudar? - olhei pra janela e vi a paisagem do por do Sol.

- Sabe, as vezes temos que mudar, viver uma vida inteira só fazendo aquilo, é cansativo, ainda mais pra uma senhora como eu.- ela riu e eu acompanhei, muito simpática ela.

[...]

Após uma longa conversa, regada com bolo e café, Lucas e Dalva, estavam acertando a papelada da casa, só faltava acerta com os dos "meninos", dizendo a senhora que era pra assinar quando qualquer pessoa que fosse morar ali tinha que fazer, pra saber quem era.

Falando em um dos meninos que comandava ali, Perigo o propio dono do morro tava indo pra uma casa "cobrar" uma pessoa que tava devendo.

junto com seus fies escudeiros, Wl e VT.

mesmo sem paciência pra falar com noia vagabundo, que comprava droga e passava meses sem dar notícias, acumulando conta e pedindo mais, ele foi.

Ele estacionou a sua moto e arrombou a porta da casa logo, a mesma ficava num beco bem precária.

A casa tava suja pra caralho, bebibas espalhadas, saquinhos de pó, seringas, roupas espalhadas, caixa de comida, caixas de comprimidos, uma zona da porra.

Perigo desconfiou que não tivesse alguém ali mas a luz tava acesa.

- Eae? tem ninguém nesse caralho não?- fez um gesto com as mãos prós meninos irem vasculhando.

Victor ou VT, viu uma porta fechada e chutou com o pé, vendo um cara com os olhos vermelhos e magro.

- Se liga, vai querer vir por bem.. ou por mal?- arqueou as sombrancelhas, e o cara veio com cuidado com medo de levar tiro.

- Olha se não é ratazana que saiu da toca..- eles riram menos o cara lá.- Coé cuzão, qual teu nome?

- Jonas senhor - falou gaguejando.

- Certo, a parada é o seguinte, tu tá devendo quinhentos conto só de pó, e de resto eu não vou nem falar, porque já te passaram a visão de tudo. - apontou o dedo pro mesmo.- Mas eai, qual que vai rolar? Ce vai pagar numa boa, ou vamo ter que resolver daquele jeito? - perguntou o perigo.

- Eu não tenho dinheiro, senhor.- falou sério o tal de Jonas.

- Não tem porra? mas pra encher o cu de droga tem né? - sua arma foi disparada no pé do cara, ouvindo-se o grito dele - amanhã...- chegou perto do cara e apontou a arma na cabeça dele.-..Se esse não aparecer, mas é o dinheiro todo, tá ligado? vai rolar formiga por tua boca inteira- saiu de perto dele e saiu daquela casa.

- Esses arrombado pensa que nois trafica droga de graça? aí não dá - VT falou puto também.

- Ainda, mas fala vocês pagodinho hoje no seu Jorge? - WL como sempre animando.

- Ninguém trabalha nessa porra não? - perigo disse e riram, subindo em suas famosos motos indo pra boca.

𝗠𝗢𝗥𝗥𝗢 𝗗𝗢 𝗔𝗟𝗘𝗠𝗔̃𝗢 - romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora