10- Genius

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Callon e eu ficamos esperando até que os outros chegassem na casa, o que por sinal não demorou muito, mas enquanto esperávamos eu pude observar em todos os corpos as mesmas tatuagens, em locais diferentes, porem iguais, era um olho dentro de um circulo, ao olhar ela tive a sensação de que já havia visto em algum lugar porém não me recordava onde.

Assim que todos chegaram contei o que havia acontecido, nem mesmo Callon sabia, quando ele chegou eu já havia sido pega pelos homens do círculo, expliquei com detalhes tudo o que Naoki havia falado sobre quererem meu poder e sobre como ele sumiu como fumaça quando fui confronta-lo.

— Só não sei como ficaram sabendo tão cedo que Celeste estava aqui. – Lyss falou.

— De ter sido porque a queridinha gritou no meio da área externa que seria nossa rainha futuramente. – Callon falou gesticulando com os braços.

— Em minha defesa, eu estava passando por um momento delicado está manhã. E achei que seu pessoal fosse mais confiável. – Falei de braços cruzados.

— Isto é, temos algum informante do circulo aqui e precisamos acha-lo. – Marcos falou sério e concordamos.

Após ajudar a limpar a bagunça que ficou na cozinha, fui para a sala e me sentei na poltrona enquanto os meninos cuidavam dos corpos, eu estava fazendo movimento circulares com meu pulso pois acabou machucando e me peguei pensando em como Callon havia chegado tão rápido aqui, claro que se não fosse ele eu poderia ter morrido ou algo pior, mas ele chegou muito rápido. Será que ele estaria vindo para a casa já ou ele estava com alguém? Deuses, eu poderia ter atrapalhado a foda de Callon, só de pensar nisso eu ri baixo.

— Eu digo que você é louca. – Disse Callon se sentando ao meu lado.

— Já lhe disse duas vezes para não me chamar de louca. – Falei seria para ele.

— Fica difícil se ficar rindo sozinha por ai. – Ele falou me provocando.

— O que quer Callon? – Perguntei impaciente já.

— Um agradecimento por ter lhe salvado, novamente. – Ele falou com ironia.

— Querido Callon. – Falei sorrindo e ele se ajeitou no sofá sorrindo. – Vá a merda. – Falei levantando mostrando o dedo do meio para ele e ele me olhava incrédulo.

Fui para o meu quarto dormir pois meu dia e minha noite haviam sido agitados demais, eu precisava dormir e esquecer tudo um pouco.

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Acordei, tomei meu banho e fui colocar minha roupa, escolhi uma calça preta de couro com um corte nas duas laterais e uma blusa preta de manga longa, com decote parecido com o corte da calça, os detalhes da roupa eram brancos, meu cabelo ficou com uma trança feita pela lateral pegando todo o cabelo, e a maquiagem simples, delineado, rimel e batom vermelho.

Desci para tomar café e encontrei Dalia, a qual não usava suas roupas de costume, ela estava com um collant preto com um pano marrom por cima, caído como uma calda, meias altas até as coxas e botas, aquelas eram roupas para treinar, para ir a batalhas e também para deixar homens de queixos caídos.

Tomamos café da manhã juntas, conversamos sobre como era para ela ser uma encantadora, ela me explicou por cima o que eles faziam, eles basicamente podem transformas sua idéia em outra, alguns chegam a poder sentir emoções das pessoas e os raros podem ler suas mentes.

Dalia me contou mais como eram as coisas antes do circulo, ela disse que sempre houve pessoas ruins, mas que a bondade vencia, falou que acreditava que o rei teria sim sua parcela de culpa, porque por mais que Serdarin fosse boa, o rei sempre teve seus problemas, principalmente envolvendo o medo de perder seu trono para o sucessor, que ele vivia procurando algo para fazer com que a magia de Serdarin procurasse o próximo rei quando fosse a hora.

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