16- doin' time

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Depois de rever todos os meus amigos, explicar como eu havia voltado e quem era o nosso novo inimigo toda a animação deixou meu corpo sendo tomado todo o espaço por ódio e fúria por Ezio. Eu precisava acha-lo o mais rápido possível, precisava acabar com ele e com o circulo, afinal eu tinha minha parcela de culpa por eles terem tomado o poder.

Comecei a pensar em lugares onde Ezio poderia estar, não havia motivos para ele fugir das legiões, pois ninguém sabia sua identidade, a única pessoa que sabia era eu, e eu estava morta. Passei um bom tempo pensando onde ele estaria, o que faria agora que achava que eu estava morta e nada passava em minha cabeça.

Pensei na possibilidade dele procurar o possível novo portador da magia, mas isso demandaria muito de seu tempo e ele sabia que as legiões atacariam cedo ou tarde mesmo sem minha presença.
Foi então que um clarão passou em minha mente e eu soube exatamente o que Ezio poderia fazer e onde poderia estar, queria pensar ​que seria impossível o que eu havia pensado, mas não era.

Ezio teria ido atrás de minha mãe, eu forneci a ele a localização dela gratuitamente em uma de nossas conversas, e agora ele iria atrás dela em uma crença de que os poderes tenham voltado para ela, mas o que ele não sabe é que a magia nunca pertenceu realmente a ela. Eu tinha que achar minha mãe, tinha que resgata-lá. Corri até onde Lyss e Callon estavam para avisar-los, eles foram os primeiros que eu havia visto.

— Ezio foi atrás da minha mãe acreditando que o poder tenha voltado para ela. – Falei desesperada.

— Tem certeza disso? – Callon perguntou.

— Absoluta. – Respondi.

— Vou avisar os outros, se preparem vocês duas, saímos em 10 minutos. – Callon falou saindo e concordamos.

Fui para o meu quarto, minhas mãos tremiam por medo de que algo acontecesse a minha mãe, troquei de roupa colocando um traje de combate de couro preto com detalhes vermelhos e arrumei meu cabelo que havia bagunçado por conta do lago e a minha morte. Fiz um coque alto com tranças e então desci.

Ao chegar a sala pude ouvir Marcos me chamando em uma das salas, Iris, Dalia, Lyss e Callon estavam la escolhendo armas, eles disseram para eu escolher a que eu quisesse, então deixei que meus instintos me guiassem. Peguei dois punhais que eram idênticos, parecidos com tridentes.

Todos se entreolharam quando eu os peguei e eu fiquei sem entender até que Dalia me explicou que aqueles eram os punhais de hades, forjados pelo Deus do submundo, que aquela arma é diferente de todas, ela escolhe seus donos, não seus donos a escolhem.

Fiquei surpresa como no mesmo dia eu havia falado com a Deusa da morte e agora a arma do Deus do submundo havia me escolhido, talvez eu ficasse mais tranqüila se fosse a Deusa da natureza se comunicando comigo, agora os mais temidos me assustava e me deixava um pouco surpresa.

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Nos despedimos dos outros e saímos rumo ao mesmo local onde Iris, Marcos e eu havíamos usado para chegar em Serdarin. Atravessamos a cidade inteira até chegarmos próximo a floresta qual tem o circulo de pedras idêntico ao que eu havia visto no mundo mortal, paramos todos em frente a uma das pedras e eu ativei o portal para passarmos.

Chegando ao mundo mortal uma sensação de que algo estava errado invadiu o meu coração, eu sabia que ele estava lá, Ezio estava em minha casa com minha mãe e se ele tocasse nela eu iria mata-lo.

Fomos andando até a saída da floresta, a todo momento com atenção, observando se havia alguém vindo ou algum barulho próximo. Assim que saímos estávamos próximos a minha casa, praticamente cinco minutos, que em minha mente se transformaram trinta, meu coração estava acelerado e minha preocupação era imensa. Tudo o que estava acontecendo com minha mãe era culpa minha.

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