24- Body party

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Logo após o jantar todos os lideres das legiões ficaram na sala para que pudéssemos conversar sobre o que havia sido descoberto hoje, se havíamos tido algum avanço ou não.

Decidi que se iríamos ficar por muito tempo ali então era melhor que tivéssemos algo para beber. Então peguei algumas garrafas de vinho com a ajuda de Iris e fomos para a sala encontrar todos.

— Certo, então vamos começar com Rohan e Freda, encontraram alguma forma de proteger este lado de Serdarin por enquanto? – Perguntei servindo as taças de vinho.

— Achamos feitiços de proteção para um reino inteiro, precisamos ver como reproduzi-lo para apenas metade do reino. – Freda falou.

— Tudo bem, pelo menos temos algo já. – Falei. – Callon, Marcos e Cairos conseguiram algo já ou ainda não? – Perguntei me virando para os três.

— Ainda não, temos alguns metamorfos e feéricos próximos a divisa disfarçados para ver o que descobrem. – Callon falou.

— Acreditamos que com sorte amanhã já teremos algo. – Marcos completou e Cairos concordou.

— Tudo bem, sabíamos que poderia levar tempo, Iris e Dalia conseguiram algo pelas redondezas? – Perguntei para elas.

— Sim, por aqui o fator principal da revolta das pessoas é que está crescendo o boato que a próxima a liderar será uma mulher, alguns não acreditam que seja a melhor opção, acham que as fêmeas, as mulheres, devem ficar em casa. – Iris falou sem graça.

— Pelo menos não tem nada haver com Ezio, é somente é ignorância masculina de não conseguir ver uma mulher no poder. – Falei dando de ombros e Iris e Dalia riram.

— Certo, vamos continuar o que estamos fazendo, assim que descobrirmos ai conversamos sobre como atacar. – Falei.

— Atacar? Você vai querer atacar primeiro? – Rohan perguntou.

—Estão a quanto tempo somente se defendendo dos ataques deles? Quantas vidas foram perdidas? Quanto mais eles conquistaram? A cada vez que ele ataca primeiro e nós somente nos defendemos parecemos fracos, o que não somos, se nosso povo nos achar fraco vão correr para eles. Por mais que sintam medo deles, melhor estar com quem temem do que com quem não protegem. Então vamos atacar primeiro sim, o deixando sem saída. – Falei firmemente.

Lyss me olhou com orgulho, como se eu tivesse entendido tudo o que ela havia me ensinado e estava aplicando naquele momento, o que realmente era.

Depois do que eu disse todos concordaram, sabiam que era verdade, imaginava quantas pessoas eles teriam perdido no meio desta guerra com o circulo.
Assim que a reunião acabou todos saíram, mas eu continuei na sala tomando vinho, pensando em algo que eu poderia usar contra Ezio, quando fui pega de surpresa por Callon, ele se sentou ao meu lado, pegou uma taça e encheu de vinho, encostou e ficou tomando em silencio.

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A sala estava com pouca iluminação, mas eu conseguia o ver, a forma como ele ficava a vontade no escuro era algo que ainda me impressionava, sem contar como ele não parecia ficar desconcertado da mesma forma que eu com essa proximidade.

Me levantei para sair da sala pois já estava me lembrando de momentos de proximidades de Callon e meu e isso me deixava com calor, mas assim que levantei ele segurou minha mão e eu parei, meu coração começou a acelerar, eu o olhei e então ele levantou, sem dizer nada, estávamos parados um a frente do outro, próximos mas ainda sim não tão próximos o quanto meu coração pedia.

— Eu não aguento mais. – Ele falou com uma voz grossa e sedutora.

— O que? – Perguntei quase sem conseguir falar.

— Ficar longe de você Celeste, eu tentei, porra como eu tentei, mas desde que eu coloquei meus olhos em você, eu a desejo. – Ele falou passando a mão em minha nuca.

Callon puxou meu cabelo para trás, fazendo um gemido baixo sair da minha boca, ele se aproximou e então me beijou ferozmente, seu beijo era diferente de Marcos, seu beijo tem fúria, tem raiva, desejo. Ele me pegou no colo e apoiou minhas costas na parede, suas mãos deslizavam por meu corpo todo, descobrindo cada lugar.

O beijo ficava cada vez mais intenso, parecíamos fogo e gasolina, estávamos incendiando, Callon parou de me beijar e desceu para meu pescoço, me fazendo arrepiar inteira e soltar alguns gemidos baixos, sendo o suficiente para ele ficar ainda mais selvagem e o volume na sua calça ficar ainda mais aparente.

Comecei a tirar a blusa de Callon que saiu facilmente, ele tirou a minha e eu o ajudei, para tirar minha calça ele me deitou no chão com delicadeza, assim que a calça saiu ele subiu por cima de mim, continuávamos nos beijando. Beijar Callon era algo que eu nunca iria cansar de me fazer, nos beijávamos com todo ódio que tínhamos por estar sentindo aquele desejo.

Eu comecei a retirar sua calça e ele me ajudou, eu estava queimando por dentro, precisava que ele entrasse em mim, mas então vi Callon se abaixar, ele foi lambendo meu pescoço, parou em meus seios lambendo ambos e dando uma mordida de leve em ambos e depois desceu por toda a extensão da minha barriga, assim que chegou entre minhas pernas ele começou a lamber bem o centro, seus movimentos eram de ir para cima e para baixo.

Callon estava fazendo algo que jamais haviam feito comigo, algo que era muito bom, eu curvava minha coluna de prazer que sentia e ele aumentava o ritmo de sua língua na movimentação. Callon subiu limpando sua boca de uma forma sexy, me deixando com ainda mais tesão do que eu estava.

— Vira de quarto. – Ele falou com a voz grossa e sexy em tom de ordem.

Eu obedeci somente, estava totalmente rendida por prazer naquele momento, me virei, ficando de quatro para Callon e pude ouvir ele ele xingar, Callon colocou toda sua extensão com calma, para que eu me acostumasse com o tamanho, depois ele pegou meu cabelo com uma de suas mãos, enrolando-o completamente nela e nesse momento começou a fazer movimentos de vai e vem. Seu ritmo era constante e rápido, ele se aproximou de meu pescoço e começou a beijar , me fazendo gemer mais alto do que eu já estava.

Callon continuou fazendo o movimento rápido e chegamos ao nosso ápice juntos, caindo deitados no chão lado a lado. Nos olhávamos com luxuria, com raiva, com desejo, esses éramos nós.

Colocamos nossas roupas e combinamos de não contar a ninguém sobre o que havia acontecido, que ficaria somente entre nós dois, sendo um segredo sujo compartilhado por dois monstros.

Segui para o meu quarto, tomei um banho pois estava pingando a suor e então coloquei minha camisola e fui dormir.

Legiões- A feiticeira Onde histórias criam vida. Descubra agora