Platonic

Capítulo 13

CHUPEM UM CU PELUDO TODOS QUE DISSERAM QUE EU IA DEMORAR!

Não xinguem a Camila!

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Girei as chaves na fechadura, abrindo a porta do apartamento, desejado um banho relaxante. O cansaço me dominava e eu só queria minha cama.

Quando entrei, fiquei surpresa ao encontrar todos os meus amigos na sala.

— Oi... O que vocês estão fazendo aqui? — perguntei, desconfortável.

Pus a bolsa no gancho da parede e tirei o casaco.

— Millie os chamou. — Brian disse, mas minha amiga logo tratou de desmentir.

— Vocês apareceram com uma caixa de comida. — Apontou o dedo para ele. — E eu não pude resistir.

— Apenas detalhes.

— Sobrou comida, você quer? — Leo ofereceu. Neguei com a cabeça.

— Não, eu já comi. — respondi, de forma vaga.

Cerrando os olhos, Brian perguntou:

— Onde a mocinha estava?

— Eu saí. — Dei de ombros.

— Com quem?

Umedeci os lábios, lançando um olhar rápido para o rapaz que, até então, estava em silêncio. Abracei o corpo, sabendo que teria que responder em algum momento.

— Com Carter. Em um restaurante.

Meus amigos ficaram em silêncio e eu não olhei para o lado, evitando me deparar com a expressão de Shawn. Querendo mudar de assunto, falei:

— Vocês vão dormir aqui?

— Temos que dar o troco pelos dias que vocês ficaram no nosso apartamento. — Leo respondeu.

Revirei os olhos.

— Claro que têm. Vou tomar um banho, tô muito cansada.

Só quando estava entrando no corredor, que percebi como a minha frase poderia ter soado mal.

O que Shawn pensaria sobre isso? E por que eu tinha que me preocupar tanto com sua opinião?

Suspirei, entrando no quarto e rumando para o banheiro. Tomei um banho relaxante, vesti um pijama simples e voltei para o andar de baixo.

Sentei na outra ponta do sofá, ouvindo a conversa divertida que todos tinhas. Mas, apesar do bom humor, não conseguia me inteirar totalmente.

Respondia tudo, às vezes ria, mas minha mente não estava ali. Na verdade, estava, contudo, apenas em uma única pessoa, aquela a qual eu fazia esforço para não olhar.

Shawn também não conversava muito, mas o pouco tempo em que sua voz era ouvida era o suficiente para meu corpo reagir.

Mais tarde, avisei que ia dormir e deixei a sala. Me deitei na cama, abraçando um travesseiro, ainda ouvindo os sons das conversas. Pegar no sono não foi difícil, meu corpo já estava pedindo por isso. Foi tranquilo, relaxante, mas acabei acordando no meio da madrugada.

Com sede, me levantei, saindo do quarto. A casa estava escura e silenciosa, e, ao ver o contorno das pessoas no sofá da sala, logo concluí que estavam dormindo.

Cheguei à cozinha, esfregando os olhos e caminhando até os armários. Me estiquei, pegando um copo e rumando até a geladeira, abrindo a porta e pegando uma jarra. Depois de por a água no copo, o coloquei na bancada e me curvei para colocar a jarra de volta no lugar.