Bring Me Back - A Última Corrida

CAPÍTULO 12 - AMOR E MENTIRAS

"Ela me disse 'te amo' e colocou a mão na minha cintura. Eu disse 'não'. Acabou!" - Rihanna

LILIYA

Eu estava exausta. Jakob, Hobbs e eu bebemos feito três vagabundos, durante um luau na praia perto daqui. No esconderijo, eu estava entediada e de ressaca. Eu queria muito tomar uma das minhas super pílulas e desmaiar por uns dois dias seguidos, porém eu prometi a mim mesma que não teria uma recaída. Pelo menos, não agora quando minha vida está na própria definição de caos.

— Eu tô aqui! — ouço a voz de Owen

— Eu também! — reconheço a voz de Hattie

Me levanto de onde estou sentada e encaro os dois irmãos afobados, que entram de surpresa.

Eles não deviam chegar aqui só amanhã?

— Vocês não deviam chegar só amanhã? — Luke pergunta

— Devia, mas pra variar eu saí na frente de todo mundo e minhas próprias investigações foram as primeiras a darem resultado. — Owen responde colocando sua maleta sobre a mesa de ferro de Jakob e abrindo o laptop militar — Mais uma vez, de nada. — me olha

— Algo sobre o tal Vladimir? — pergunto afobada

— Eu acho melhor você se acalmar. — Hattie me olha — As coisas são bem cabeludas.

— O que vocês descobriram? — Jakob encara Owen

— Assim que vocês chegaram, eu saí, antes mesmo do meu irmão acordar, e fui investigar por conta própria, acionando alguns contatos. — Owen começa a explicar enquanto tecla em seu computador — Komarov não é um nome difícil, praticamente todo mundo na Rússia é Komarov.

— Esse comentário não é meio preconceituoso? — Luke Hobbs franze o cenho

— Você perdeu o direito de me julgar a partir do momento em que transou com a minha irmã.

— Uou! — arregalo os olhos

— Só continua explicando, Owen. — Hattie revira os olhos

— Vladimir Komarov é o mesmo cara que eu chamei pra fazer alguns exames na cabeça da Letty, quando fui matá-la no hospital e descobri que ela estava com amnésia. — digo — Uma página em branco. Eu queria ter certeza de que o estado dela era irreversível e, bom, Komarov é o melhor no ramo da neurologia.

— Nem tão bom assim. — Hobbs o olha — Letty recobrou a memória.

— Ele disse que demoraria para que ela tivesse alguma melhora e, como eu só precisava dela por alguns dias pra tentar matar o Toretto, eu só continuei. — dá de ombros, como se fosse uma coisa simples — Enfim, o fato é que eu fui acessar a ficha do cara de novo, só que dessa vez era como se a ficha não existisse. Então eu investiguei, invadi alguns sistemas, roubei algumas senhas, subornei alguns membros do governo russo e, bingo! Consegui.

Ele vira o laptop na minha direção e eu vejo a foto de um homem baixinho careca, com óculos. Ao lado, uma porção de informações criptografadas apareceram.

— Tudo isso em quatro dias? — pergunto — Parabéns.

— É, obrigado. — murmura — Vamos lá, descobri que ele foi recrutado pela Eteon depois de expor mundialmente sua teoria sobre o cérebro humano e seu projeto de recriar um cérebro. Sensações, memórias falsas, usar o cérebro humano como se fosse um programa de computador, formatado da maneira que ele quisesse. É claro que os nossos camaradas russos ficaram interessados e, mesmo depois das Nações Unidas proibirem Komarov de continuar com seu projeto e iniciar os testes, adivinha quem apoiou na surdina?