Doce Lembrança

Capítulo 20

Oi galerinha, estou tendo um bloqueio quando escrevo narrando Maggie, vamos ver como isso vai ser... Obrigada pelos comentários e curtidas. Vocês são demais ❤️

Maggie POV'S

_Como foi lá? Perguntei a mulher a minha frente que estava literalmente largada em nosso sofá depois de ter chegado do set e após ter tomado banho.

_Foi tranquilo, loira. Me respondeu em um sorriso dando espaço para que eu me sentasse ao seu lado.

Apoiei minha cabeça em seu ombro enquanto sentia seu braço me envolver e alisar minhas costas com movimentos de sobe e desce. Estávamos assistindo qualquer coisa na televisão enquanto permanecia em seus braços aproveitando cada toque e carinho vindos dela.

Essa era a minha parte favorita de nossos dias, quando estávamos só nós duas afundadas em um mundo de preguiça que só a gente mesma entendia. Fazíamos absolutamente nada, apenas quietas e aproveitando a presença uma da outra, como se esse momento fosse priorizado em nosso dia a dia.

Najwa estava focada no filme que passava na tela a nossa frente, meu rosto estava afundado na curvatura do seu pescoço fazendo eu inalar seu cheiro cítrico com uma leve pitada de nicotina, minha fragrância preferida no mundo todo.

Cheirei sua bochecha passando a ponta de meu nariz pela mesma, fazendo com que a atenção da mais velha caísse sobre mim e ela me apertasse mais ainda em seu abraço.

_Eu juro que eu queria comer uma pizza agora. Falei baixinho e a ouvi sorrir.

_Peça, loira. Me respondeu beijando minha testa.

Me desvincilei de seus braços me levantando do sofá e caminhei em direção ao quarto para buscar meu celular, peguei o aparelho que estava carregando na mesinha de cabeceira o desconectando do carregador. Enviei uma mensagem para a pizzaria que sempre pedíamos e solicitei que entregassem uma de quatro queijos aqui em casa.

Desci as escadas novamente indo em direção a sala, Najwa estava encolhida no sofá e parecia cochilar, me aproximei dela a cobrindo com o pequeno cobertor que ali tinha e caminhei em direção a porta de vidro que dava para a área da piscina a abrindo para que Bala pudesse entrar, a cadela correu em direção a sala subindo em cima do sofá vago deitando nele.

Me sentei no sofá novamente colocando a cabeça da mais velha apoiada em minhas pernas, mudei o canal da televisão colocando alguma série para assistir. A respiração de Najwa estava tranquila, seu peito subia e descia inspirando e expirando o ar de seus pulmões, alisei seus cabelos enquanto a mesma continuava a dormir até que eu também acabei cochilando com aquele silêncio todo.

_Loira? A porta. Acordei com Najwa me chamando.

Me levantei e fui até o interfone, era a nossa pizza, peguei o dinheiro na bancada da cozinha e caminhei até a porta. Peguei a pizza e paguei o entregador retornando para dentro da casa novamente.

Najwa havia despertado, coloquei a pizza na mesa e nos sentamos para que pudéssemos comer.

_Quer suco ou refrigerante? Perguntei a ela que apontou para o refrigerante.

Coloquei para ela e me servi de um copo de suco de laranja com cenoura, comemos nossa pizza tranquilamente antes de subirmos para o quarto.

_ Cariño? A mais velha pronunciou assim que deitamos em nossa cama, fazendo com que eu a olhasse.

_Sim? Questionei ao ver seu olhar cair sobre mim.

Najwa apenas sorriu e se aproximou de mim me beijando delicadamente e de forma rápida se colocando por cima. Nossas línguas como sempre travavam uma batalha na qual somente nós duas sabíamos, o desejo que sentimos uma pela outra era recíproco.

Senti sua mão tocar minha calcinha por dentro da calça de pijama, suspirei ao sentir o contato de sua pele contra a minha. Najwa percebeu o efeito que me causava e me olhou enquanto mordia os lábios, suas mãos ligeiramente me despiam deixando meu corpo totalmente nu em sua frente.

Retirei sua camisa que ainda cobria a parte superior de seu corpo e por sorte ela não estava usando sutiã, sorri ao ver seu colo desnudo. Najwa me ajudou retirando suas últimas peças de roupas e as jogando em um canto qualquer no chão quarto.

Mais uma vez estávamos fazendo amor, mais uma vez estávamos dando o que sentimos e tínhamos de melhor uma para a outra.

A boca de Najwa em meu pescoço causava arrepios, arrepios nos quais eu cravava minhas unhas em suas costas. Amava essa sensação que ela me causava, a sensação de que eu era única e que não importa o que estivéssemos passando, sempre nos entenderiamos enquanto estávamos assim, conhecíamos uma a outra profundamente, e isso era para poucos. Sabíamos o que queríamos e principalmente o que sentimos.

Senti suas estocadas firmes em meu sexo fazendo com que eu gemesse baixo em seu ouvido, Najwa sorria para mim enquanto mantinha seu foco em me dar prazer. Seus lábios pararam em meu mamilo o sugando de maneira satisfatória tanto para ela quanto para mim.

_Eu te amo, loira. Ela falou no pé do meu ouvido enquanto eu ainda mantinha minhas mãos em suas costas.

Busquei sua mão desocupada segurando a mesma, eu sentia que o ápice estava próximo. Nossos olhares ainda se encontravam e permaneciam imóveis, fixados um no outro. Gemi seu nome e senti a explosão de sensações percorrer meu corpo todo. Najwa diminuiu as estocadas e sorriu para mim descendo seu rosto por minha barriga até parar em minha intimidade. Senti sua boca me sugando vagarosamente e coloquei minha mão em sua cabeça pressionando seu rosto em meu clitóris na intenção de me dar mais prazer, sua língua dançava em sintonia fazendo com que eu chegasse ao meu ápice novamente.

Minha respiração estava ofegante, Najwa subiu em cima de mim selando nossos lábios fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto. Ela se deitou ao meu lado para que eu pudesse deitar em seu peito enquanto recebia carinhos vindos dela.

_Eu te amo. Pronunciei sentindo seus lábios tocarem minha testa.

Meus dedos percorreram a lateral de seu corpo em movimentos de sobe e desce, eu estava me recompondo do orgasmo que havia tido momentos antes.

Ficamos ali por um tempo, só aproveitando o carinho que recebíamos uma da outra até que eu me levantei me colocando por cima dela, era a minha vez de lhe causar prazer. Então sem pestanejar, a beijei, a beijei como se não houvesse o amanhã, a toquei como se fosse nossa última transa e foi ali em meio a gemidos e suor que dormimos agarradas da forma que viemos ao mundo, somente com o clarão da lua sobre nossos corpos.

Espero que gostem, ainda não revisei.
Obrigada pessoal.