Capítulo 25

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Espero que gostem babys, gatilho de estupro e sangue.

Najwa POV'S

Eu havia retornado do shopping com a camisa de Théo, apressei meus passos assim que notei que a porta do carona estava aberta e Maggie não estava dentro do veículo. Ao aproximar coloquei a sacola no banco transeiro junto as outras e fechei as portas olhando aos arredores procurando a loira. Por um momento senti meu coração falhar uma batida, ou Maggie passou mal e procurou um banheiro, ou algo tinha acontecido.

Logo notei um carro preto passar por mim e uma cabeleira loira conhecida bater freneticamente no vidro. Olhei mais atenta e vi que era Remy com Maggie dentro do carro.

_Filho da puta.

Entrei em meu carro pegando meu celular puxando o rastreador de Maggie, eu iria atrás dele e dessa vez ele iria pagar por estar se metendo com minha familia.

Mandei algumas mensagens no whatsapp da loira, dizendo que eu iria atrás dela e que era para ela ficar tranquila e não deixar ele chegar perto dela pra nada. Eu sabia que ela tinha medo dele por conta do mal que já tinha feito a ela.

Aquele sem vergonha havia partido em alta velocidade fazendo com que eu o perdesse de vista, o que me fez socar o volante visto que o celular de Maggie estava fora de área e eu precisaria entrar no site para ver onde estava o aparelho via satélite.

Eu estava nervosa com tudo que estava acontecendo, eu a amava e temia que algo de ruim pudesse acontecer com ela e até mesmo com o bebê. Precisava encontrá-la e sabia que seria perigoso.

Maggie POV'S

Depois de algum tempo dirigindo, Remy entrou em uma estrada de terra me levando para uma casa no meio do nada. Eu ainda estava com medo do que poderia acontecer.

_Vamos, desça do carro. Falou enquanto me puxava pelo braço me arrastando até a casa.

_Para quê tudo isso? Não seria mais fácil você viver sua vida e deixar eu viver a minha? Questionei enquanto entravamos naquele lugar.

Era literalmente uma espelunca, a poeira em cima dos moveis mostrava o tempo que aquele lugar estava parado sem receber alguém. Espirrei instantaneamente por conta da alergia, Remy me arrastou até uma porta a abrindo e me jogando para dentro do comodo.

_Você vai ficar ai, até decidir colaborar e pensar no que te prôpus. Ouvi ele falar enquanto trancava a porta pelo lado de fora.

Eu estava com medo, as janelas estavam protegidas com madeiras pregadas, o que dificultaria fugir abrindo os vidros. Olhei ao redor e a iluminação que adentrava as frestas da madeira iluminavam pouco o quarto mostrando a poeira flutuando junto a luz.

Me senti fraca, e totalmente inutil diante de tudo aquilo. Olhei ao redor e não tinha absolutamente nada, apenas uma cama coberta por um lençol branco, me aproximei da mesma e deitei encolhida. Senti as lágrimas rolarem por meu rosto.

_A mamãe vai ficar bem, vamos sair dessa. Falei com meu filho.

Até porque era o que eu mais fazia, falar com ele. Conversava sobre tudo, me abria, desabafava, contava segredos e até mesmo a história minha e de sua mãe.

A porta abriu e um balde rolou para dentro do quarto fazendo com que eu me levantasse da cama assustada.

_Caso queira fazer suas necessidades. Remy gritou do outro lado.

Girei os olhos, aquilo só poderia ser um sonho, não era real.

_Vai se foder. Gritei alto o suficiente.

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