~Hae-yun on~
• eu estava encolhida em qualquer canto da casa chorando mais um vez pela morte dos meus pais, mas se não bastasse isso, eu presenciei, eles sendo torturados e assassinados na minha frente, só não fui a próxima pois, os traficantes eram burros demais e me deixaram solta, e consegui fugir a tempo, mas consegui ainda ouvir o último grito da minha mãe suplicando por vida, e meu pai implorando para não me matarem também! O motivo da tortura e morte? A traição a uma organização de tráfico de drogas, meus pais desviaram drogas de uma organização para outra, como o chefe não tolerava traições, mandou que os torturar até a morte!!
Agora eu estou aqui desamparada, sem saber para aonde ir, só sabia que se visse quem fez tal ato tão repugnante mataria, torturaria e faria questão de escutar seu último suspiro.
Checo as horas: •09:20am•
Percebi que passei a madrugada inteira chorando pelo mesmo motivo, pois apesar de que eles eram criminosos, eles faziam tudo pela minha vida, sempre me davam carinho e amor quando restava tempo na agenda.
Nesse exato momento estou me arrumando para talvez o pior momento da minha vida, ver meus pais pela última vez, escolho qualquer roupa preta e me desloco até o local do velório, chego lá e vejo vários homens com ternos pretos, faço minha reverência e uma oração ao meus pais, presumo que aqueles homens faziam parte da tal organização da qual meu pais eram envolvidos.
Decido fazer a pergunta para acabar de vez com minha dúvida.
Hae-yun: o senhor é o chefe da organização? Pergunto a um homem que aparentava uns 50 anos.
Choi-mujin: Sim, você deve ser a filha deles?
Hae-yun: você sabe quem fez isso?
Choi-mujin: Não, por que?
Hae-yun: porque eu quero vingança de quem fez isso, eu mataria com as minha próprias mãos, e torturaria da mesma forma que fizeram!
Choi-mujin: você estava na hora?
Hae-yun: sim, só não fui a próxima pois consegui fugir a tempo!
Choi-mujin: agora eu tenho que ir, mas fique ciente que quem fez isso, irá pagar caro!
Hae-yun: se me permite, eu gostaria de fazer isso!
• ele apenas movimentou a cabeça com um sinal de sim, e saiu com os demais homens, me deixando sozinha naquela sala depressiva.
Fico lá por mais um tempo, e logo o homem do necrotério chega para fazer a retirada do corpo, ele pede para que eu lhe acompanhe, assim eu faço
Xxx: essa é a última vez que irá velos, se despeça e peça para que descansem em paz!
Naquele momento eu desabo mais uma vez olhando para meus pais, e lembro que não poderia sentir o calor do abraço da minha mãe, e nunca mais ouvir a voz calma de meu pai cantando suas músicas favoritas em nossos almoços de família, fico ali por mais uns segundos e o moço chega para fazer a retirada dos corpos. E eu saio dali, e logo meu estômago avisa que estava sem comer a dois dias, lembro que tinha uma barraquinha de peixe frito que sempre ia com o meu pai, resolvo passar ali mesmo para matar a minha fome.
~ 40 min depois ~
Alimentada porém ainda abalada, volto em passos lentos para meu apartamento, estava meio escuro deveria ser umas 20:30 da noite.
Chego no prédio e escuto um barulho de tiro alto, logo me assusto e me escondo atrás de um carro, pois tinha certeza que o tiro vinha de dentro do prédio, consigo ouvir choros, e alguém chamando por ajuda parecia ser uma menina, mas prefiro ficar aqui escondida ainda não vi o Autor dos tiros, assim que termino de raciocínar vejo um cara alto todo coberto por panos pretos e uma máscara, ele não me vê pois estava escondida, assim que ele sai decido ver o que tinha acontecido, sigo os barulhos de choro, e vejo uma cena tão triste, uma garota de aproximadamente 18 anos chorando pois acabava de perder o pai, aquilo tinha acontecido comigo a dois dias atrás, sentia a dor dela, ele estava deitada sobre o corpo do pai já morto, escorria sangue pelo chão, assim que me viu pediu ajuda.
Eu logo chamei a polícia não saberia o que fazer com o corpo, assim que polícia chegou levaram o corpo e informaram a menina, o local do velório e o horário, assim que eles saíram, ela se desaba no chão aos prantos, eu não tinha escolha, apenas fui até ela e o abracei, chorando lembrando mais uma vez dos meus!Hae-yun: quer ficar na minha casa? Aqui parece um pouco perigoso, ele pode voltar a qualquer momento!
Ela apenas concorda com a minha fala, e eu a guio para meu apê, chegando lá, ofereço um banho, a mesma aceita, e logo vai toma-lo, enquanto ela se banhava eu preparo um chá de camomila para acalma- lá no momento era o que ela estava precisando!
Ela sai do banho empresto uma roupa minha para ela, e sirvo o chá a mesma agradece, ainda com lágrimas no rosto!Hae-yun: sabe da onde eu estava voltando quando, ouvi os barulhos de tiro e você chorando?
Ela apenas faz um sinal de negação, com a cabeça, logo dando um gole no chá.
Hae-yun: estava voltando do velório dos meus pais, eles morreram assim como seu pai, e pior fui tudo na minha frente também!
Ela se espanta, com minha afirmação
Xxx: sinto muito, parece que estamos sofrendo da mesma maneira!!
Hae-yun: você ainda nem me disse seu nome!
Xxx: Ji-woo, meu nome é ji-woo, e o seu?
Hae-yun: meu nome é hae-yun, prazer ji-woo, a forma que nos conhecemos não foi das melhores mas espero ter um bom relacionamento com você, você deve estar cansada, pode ficar no quarto eu fico no sofá!!
Ji-woo: obrigada, você também precisa descansar, foi um dia nada bom para nós.
Ela se vira em direção a cozinha deixando xícara na pia e logo, indo ao quarto, entro lá com ela apenas para pegar um travesseiro, e um cobertor qualquer assim que pego me viro em direção a porta , mas sou parada pela mão de jiwoo que me vira e logo me dá um abraço bem apertado, eu logo retribuo, pois também necessitava de um abraço, logo a abraço, se encerra e volto a fazer meu caminho para a sala.
Antes de fechar a porta:
Hae-yun: boa noite jiwoo, bom descanso!
Ji-woo: pra você também!!
Ela dá um sorriso sem mostrar os dentes antes que eu perca sua visão, fechando a porta!
Assim eu arrumo meus cobertores no sofá e me deito, logo pegando no sono, pois o dia hoje foi cansativo e triste espero que amanhã seja um dia melhor, talvez eu vá tentar falar com aquele traficante talvez ele possa me ajudar a achar ou torturadores e assassinos dos meu pais!
Notas finais: espero que não tenha ficado muito grande,mas e aí gostaram do jeito que eu introduzi a hae-yun na história??
Nós próximos capítulos entrará o gang-je e Tae-ju!!
E isso bjos 🙂
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he doesn't deserve love
FanfictionApós o assassinato de seus pais, hae-yun atrás de vingança resolve entrar para a maior organização de tráfico de drogas da Coréia do Sul, mal sabia ela que isso resultaria em uma ótima amizade, a paixão de um traficante babaca, e um amor que mudaria...