List of Eighteen - (Katsudeku - Bakudeku)

eight - Burning Pile

Não revisado. Desde já, peço perdão por qualquer erro ortográfico. Logo serão corrigidos!

História postada (oficialmente) também no spirit!
Perfil: @Nayomiwa
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"All my troubles on a burning pile

All lit up and I start to smile

If I catch fire, then I'll change my aim

Throw my troubles at the pearly gates"

-Burning Pile,

Mother Mother

— Tudo bem Izuku, nos vemos quando eles voltarem — Falou o homem tranquilo enquanto digitava alguma coisa no celular.

— Que isso, Sr. Baku- quer dizer, Masaru — riu nasalmente — Até mês que vem.

— Até Izuku.

O Bakugou mais velho se aproximou de Midoriya, e fez questão de se despedir com um abraço caloroso que, relutantemente, foi correspondido. Pois, naquele momento, a cabeça do mais novo girava como um furacão.

Precisava de respostas, mas não tanto quanto Bakugou precisava.

Viu Masaru se distanciando, logo abrindo a porta da Burgatti que o esperava. Não demorou para vê-lo se afastando de sua casa, o fazendo soltar o ar dos pulmões que nem sequer sabia que tinha prendido durante aquele tempo.

— Kacchan? — Chamou pelo outro ao notar o silêncio avassalador que se alastrou quando o Bakugou mais velho foi embora.

Fechou a porta grande de madeira, e de cara, deu com a feição estática de Katsuki. O loiro tinha os olhos vermelhos fundos, e as mãos puxavam seu cabelo fortemente em uma tentativa de se acalmar.

Midoriya até pensou em se aproximar, tentar de alguma forma dá um abraço de consolo para… Seu amigo? Seu namorado? Conhecido? E naquele momento, por breve segundos, notou que não saberia como rotular o homem à sua frente de algo significativo. Por algum motivo, não queria dar a Bakugou um rótulo que o fizesse se apegar mais a ele.

Deku tinha medo de se apegar às pessoas, pois elas nunca ficavam.

— D-desde quando você o conhece? — perguntou o de fios loiros com a voz um tanto trêmula.

— Não sei, desde que eu me conheço por gente ele sempre esteve nas reuniões do Hitoshi — Midoriya disse um tanto confuso, se forçando a lembrar de imagens onde tinha o Bakugou mais velho — Ele sempre trouxe doces pra mim e brincava um pouco comigo antes de entramos na reunião.

Gostava de como ele era atencioso consigo, pois o nervosismo era inconcebível sozinho. Principalmente para uma criança, que no início só tinha que ficar sentado no meio de tantos adultos de terno ou escutando balbuciar coisas com círculos preenchidos com número que nem entendia, mas que ainda sim, tinha áurea extremamente pesada.

[•••]

Tendo os olhos marejados, Izuku chorava em um cantinho afastado da sala de reuniões. Não queria entrar lá, pelo simples fato de ser tudo tão chato. Os números eram entediantes e as pessoas também.

Se sentia nú perto daqueles homens, era como se eles pudessem ver através de suas roupas, o deixando o mais constrangido possível.