List of Eighteen - (Katsudeku - Bakudeku)

Twelve -Youngblood

"Lately our conversations end

Like it's the last goodbye

Then one of us gets too drunk and

Calls about a hundred times

So, who you been calling baby?

Nobody could take my place

When you're looking at those strangers

Hope to God you see my face"

-Youngblood,

5 Seconds of Summer

Minutos antes da prisão

    Bakugou havia jurado que teria tentado. Suas pernas corriam fervorosamente junto de seus amigos, tentando evitar quaisquer resquícios de mover seus olhos para trás.

Não podia olhar para trás.

    Mesmo que seus pensamentos tivessem a mil por hora, e não conseguisse nem sequer focar nos rosto das pessoas ao seu redor. Tentava mover seus pés apenas na direção da porta, tal essa que já via ser  rapidamente aberta pelo meio-a-meio.

    Não demorou para já estar do lado de fora. Sentindo o vento frio bater em sua face e ver seus amigos tentando recuperar um pouco de fôlego por toda aquela correria de última hora e totalmente desesperada.

    Jamais pensaria que Toshinori fosse tão doente ao ponto de sair um mês adiantado da própria viagem de negócios, para simplesmente dar um susto em Midoriya. Mas o que mais podia se esperar de um homem que enforcou o próprio filho na frente do namorado?

Exatamente, absolutamente nada.

— Puta merda! — disse apertando os punhos com força, bruscamente se virando para novamente a porta da qual entrou.

    Tinha prometido a si mesmo que não viraria em momento algum para trás. Tinha que seguir em frente, seguir seus amigos, seguir Todoroki, entrar na porra do carro que os esperava e meter o pé daquela confusão. Atitude essa, que lhe pouparia muita dor de cabeça sem necessidade, mas principalmente, um nome sujo gratuito.

Mas por que seu corpo insistiu em virar novamente?

— Bakugou — Shoto segurou firme o pulso do motoqueiro. Katsuki até então estava tomando um leve susto, virando, dando de cara com os olhos bicolores — O que pensa que está fazendo?

    Acabou por engolir a seco, pois nem ele mesmo sabia o que realmente estava fazendo. Era como um sentido aranha de Peter Parker, sabia das ameaças que dentro da casa tinha, seu corpo queria porque queria como um ímã para voltar e proteger os civis. Ou melhor, o civil. Pois a mentira seria grande se dissesse que queria ajudar todos dentro da grande mansão.

— Não, eu só pensei… — Não tinha achado as palavras que poderiam compor seu pensamento. Pois a verdade, é que só tinha agido por impulso. Uma fachada mental para dizer que havia pensado em alguma coisa.

— Nem se atreva a voltar lá pra dentro — Resmungou o meio-a-meio, como se lê-se os pensamentos do outro, puxando (digasse, tentando) Bakugou para irem em direção ao carro — Midoriya me mataria por deixar fazer uma burrada dessa.

— Ele não mataria — falou escasso. Midoriya podia latir o quanto quisesse, mas na hora de realmente morder, se escondia atrás de qualquer pessoa que fosse mais forte que ele. Ele se fingia de lobo em pele de cordeiro.