Greenaway ໒ kth + myg

Alianças

hoje é meu aniversário 🗣

boa leitura ♥︎
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Eram seis e sete quando a carruagem ficou pronta e nós pudemos voltar ao caminho do regresso. Era muito cedo para Victória estar tão bem acordada, mas levando em consideração que ela dormiu o dia anterior inteiro, fazia sentido. Em compensação, Taehyung e eu estávamos quase dormindo novamente.

- Como é lá? A casa é grande? Vou ter um quarto só para mim? Tem parquinhos? Vamos tomar sorvete? Posso ter um coelhinho? - Tori nos encheu de perguntas.

- Ah. - escondi meu rosto na curvatura do pescoço de Taehyung. - Responda você.

- Hm... - ele bocejou. - Sim. Sim. Sim. Talvez. Não, pra que um coelho?

- Eu gosto de coelhos!

O diálogo sobre ter ou não ter um coelho continuou por longos minutos. Eu não participei da conversa, pois já estava quase babando no ombro de Taehyung. E, de fato, eu acabei dormindo daquela forma. Acordei com a cabeça deitada nas pernas dele e sua mão acariciando minha cabeça. Foi Tori quem me chamou.

- Acorde, dorminhoco! - ela falou. - Meu irmão não teve coragem de te acordar, então estou te acordando! Acho que chegamos...

- É, chegamos. - Tae disse, sem parar com o carinho em minha cabeça.

- O que? Já? - me espreguicei e olhei pela janela. A carruagem estava parada em frente à mansão Kim. - Que rápido.

- Rápido? Demorou tanto! - Tori levantou-se em um pulo. - Achei que nunca chegaríamos!

Taehyung me deu um beijo na testa e murmurou "de volta à realidade".

Tentei não transparecer a chateação, mas acho que ele percebeu. É que perdi todo o tempo que poderia aproveitar com ele durante a viagem de volta para Londres. Poxa... Não via a hora de não precisar mais me afastar dele por vivermos separados.

- Nos vemos em breve, está bem? Venha nos visitar. - ele acariciou meu queixo. Eu assenti, então Tae juntou nossos lábios em um selar muito demorado e muito carinhoso. - Eu te amo.

- Eu também te amo.

Tae acariciou minha bochecha antes de sair da carruagem junto de Victoria, após ela se despedir de mim e pegarem as malas e entrarem na mansão. Os dois ficaram em frente ao portão acenando para mim até que a carruagem virasse a rua e eu não pudesse mais vê-los.

Soltei um suspiro e sorri bobo durante todo o caminho até minha casa, o qual não era longo. Quando a carruagem estacionou frente à residência, dei leves batidas em minha bochecha até que desmanchasse o sorriso apaixonado para adentrar a localidade.

- Cheguei. - falei em alto e bom tom.

A casa permaneceu em silêncio por alguns segundos, até que ouvi passos rápidos em minha direção, e logo Yumi vestida de roupão de dormir, cabelo bagunçado e pantufas de ursinhos veio correndo em minha direção, me atacando com um abraço surpresa.

- Yoongi! - ela choramingou. - Fiquei tão preocupada! Você devia ter me avisado que ficaria lá!

- Me desculpe! - retribui o abraço. - Foi de última hora. A carruagem quebrou e tive que procurar uma pousada.

- Quebrou? Que perigo!

- Mas está consertada agora, não se preocupe, não houve acidente... - cocei a nuca, começando a me sentir um pouco nervoso. - O pai...?

- Se ele está bravo, desapontado, irritado e querendo te matar? Sim, está! Aconselho que converse com ele em uma distância segura.

- Ah, merda... Quer saber? Não. Ele pode esperar! Preciso te contar algo e não quero ficar desanimado quando contar. O pai com certeza tirará todo o meu ânimo.