Capítulo Quarenta e Nove

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Hotel Lenox
Boston, Massachusetts

— A empresa de segurança? — Ana perguntou, sentada perto da lareira na suite do hotel. Ela tinha o hábito de se enroscar em cadeiras grandes e confortáveis, como um gato. Mas ela descobriu que sua perna direita a incomodava em tal posição e, portanto, seus pés estavam apoiados em um otomano.

O tornozelo dela ainda a incomodava de vez em quando, e ela ainda usava uma cinta quando caminhava. Com o terror e a preocupação que acompanharam o arrombamento, ela mal notou o tornozelo e a dormência intermitente na perna. Ela ainda estava em choque, pensou, e se recusara a sair do hotel. Christian havia contratado um desenhista que trabalhava com a polícia local para se encontrar com eles na suite e desenhar uma imagem do intruso que Christian havia enviado a Nicholas e a Interpol.

Christian mal conseguia convencer Ana a descer até o restaurante para jantar.

Após o jantar, os funcionários do hotel haviam acendido uma lareira na suite.

Ana achou reconfortante o cheiro e o calor das chamas. Ela até perturbou o concierge para enviá -la biscoitos, marshmallows e barras de chocolate, e também mais s'mores, para a diversão de Christian.

Ele estava se entregando a todos os caprichos, no entanto, e o fazia desde que deixaram sua casa. Ele não tinha ideia de como ela iria reagir ao que ele estava prestes a lhe dizer. Então, ele esperou até que Ana fizesse e comesse mais s'mores do que era saudável, e também se
alimentou, em um esforço para criar um ambiente o mais relaxado possível.

Ele tinha uma pequena garrafa de uísque no minibar pronto.

Agora ele estava deitado no chão ao lado de Clare, que estava fora do alcance do calor do fogo. Ela estava descansando de costas em um tapete especial para bebês, decorado com uma cena na selva. Um arco coberto de tecido curvava—se sobre ela, onde havia luzes suspensas, um espelho e alguns brinquedos.

Mas Clare só tinha olhos para o pai e a cabecinha estava virada para ele.

—Olá , Clare — Christian falou em seu equivalente a conversa de bebê . (O que quer dizer que ele falou normalmente.)

Clare mexeu os braços e as pernas e sorriu de volta.

—Essa é a minha garota— Christian sorriu ainda mais amplamente, conversando com o bebê . Clare moveu os punhos gordinhos e borbulhou.

Ana teve uma grande alegria na emoção de Christian.

—Ela é muito especı́fica sobre com quem compartilha seus sorrisos.

—Claro que ela é . Os melhores sorrisos dela são salvos para o papai — Ele pegou a mão de Clare e ela agarrou um dos dedos dele, apertando — Mia ligou mais cedo. Ela disse que você não está atendendo ao seu celular.

Ana ajeitou o roupão.

—Eu desliguei. Eu não queria falar com ninguém.

— Expliquei a ela o que aconteceu e liguei para Carrick, que estava compreensivelmente preocupado. Mia ligou para avisar que encontraram um apartamento em Charlestown.

—Charlestown? — Ana repetiu, surpresa.

—Eles estão em um prédio de apartamentos novinho em folha em uma rua em ascensão. E apenas temporário, enquanto eles procuram um condomínio.

—Eu ligo para Mia amanhã . Você ia me contar sobre sua reunião com a empresa de segurança.

— Nicholas Cassirer providenciou para o homem que projetou o sistema de segurança de sua família na Suíça dar uma olhada em nossa casa. Eu o encontrei e seu associado esta tarde.

A Promessa de Christian - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora