21. Incesto.

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Pov Âmbar:

Estava deitada com a cabeça no colo da minha mãe enguanto a mesma fazia carinho em minha cabeça e assistia um dos premiados filmes que meu pai produziu.

Pois é, meu pai e editor e tradutor de filmes mundialmente famosos, mais apesar da penca de trabalho sempre foi muito presente em minha vida.

Na verdade mais do que minha mãe que trabalhava como professor em uma escola infantil.

Escuto meu celular vibrar e logo o pego sabendo quem é, peço licença e saio sorridente até meu quarto atendendo de imediato a chamada.

Chamada on.

Âmbar - boa noite meu príncipe - digo sorrindo.

Thomas - boa noite meu anjo, como está sendo com seus pais? - pergunta com a voz sonolenta.

Âmbar - estava assistindo mais um dos muitos filmes que meu pai produziu - digo olhando pela janela do meu quarto.

Thomas - porque não vem me fazer companhia? - diz ele sagas.

Âmbar - Thom eu bem que queria mais meus pais iriam estranhar - digo pendurando na janela.

Thomas - tem razão, mais amanhã eu quero que me de atenção pode ser? - pergunta animado.

Âmbar - sim senho Thomas - digo fazendo voz militante de uma forma brincalhona.

Thomas - boa noite meu anjo, Larrisa quer que eu faça lasanha e viu .

Âmbar - tudo bem, um beijo na boca pra você, tchau.

Chamada off.

Desligo o celular esbanjando um sorriso animado e me viro por cima dos calcanhares para voltar a sala quando derrepente.

Âmbar - AAAAAAAA - grito colocando a mão no peito - mamãe, que susto, a guanto tempo está aí? - pergunto regulando a respiração.

Mãe - querida eu rezei pra não termos essa conversa mais infelizmente sei pai tem que contar uma coisa pra você - diz abrindo espaço para meu pai que entra cabisbaixo no cômodo.

Pai - querida, já sabemos da sua relação com Thomas - revela me fazendo ficar confusa.

Âmbar - e oque houve? Vocês não apoiam e isso? - pergunto receosa.

Mãe - não é que não apoiamos, mais recentemente seu pai me contou algo do passado que impede vocês de ter um relacionamento - diz cabisbaixa.

Eu cambaleio para trás me segurando novamente na janela, seja oque for, não é coisa boa, e se eu não poderia ficar com ele, como fica o tempo em que trocamos vários tipos de carícias e sentimento?

Pai - querida sentesse, você vai precisa - diz meu pai me quiando até a cama.

Minha mãe ficou sentada no banco da minha penteadeira observando a situação de longe.

Pai - querida a 30 anos atrás, Isadora a mãe da Larissa e do Thomas perdeu sua mãe em um acidente de avião, na época Rafael avia viajado a trabalho e não podia retornar para a cidade, eu e sua mãe ainda não éramos casados e estávamos em um momento difícil - diz tentando parecer seguro - fui a casa dela levar algumas coisa para que ela se sentisse melhor pois na época sua mãe avia passado mal e estava de cama - respirou fundo - foi então que em um momento de fraqueza cometemos o pecado da carne - diz olhando em meus olhos - e.

Âmbar - não - digo pasma - não, você não pode estar falando a verdade - digo me levantando.

Eu não posso acreditar, isso não estava acontecendo, derepente tudo que aconteceu nos últimos dias, o desejo sexual os pensamentos inapropriados os toques sensuais a tensão sexual o amor, tudo não passou de incesto, meu Deus porque, porque isso tem que ser assim?

Eu já havia entendi mais ele iria falar mais claramente com as palavras certas para que eu não duvidasse de nada então ele se levantou e virada de costas pra ele sem reação e tremendo ele disse.

Pai - semanas depois Isadora descobriu estar grávida de Thomas, e 6 meses depois tomas nasceu prematuro - coloquei minha mão no peito sentindo uma dor horrível tanto física quanto mental - vocês são meio irmãos.

E desesperada minha mãe veio até a mim me segurando pelo ombro e soprando meu rosto que está coberto por suor e cabelo.

Âmbar - por favor mãe - digo começando a chorar - me diz que e mentira - digo com a voz fraca por esta sem ar.

Mãe - não meu amor, sinto muito - diz me abraçando.

Pai - querida, se acalme - diz meu pai pegando minha mãe e a colocando em seu peito - respire junto comigo.

Nos respiramos fundo e soltamos o ar muitas vezes até minha respirando voltar ao normal.

Âmbar - papai eu o amo - digo chorando - porque você me incentivou, me shipando com ele se sabia que isso nunca podia acontecer? - digo desnorteada.

Pai - nunca achei que fosse de fato acontecer, Isadora não quis fazer o teste de paternidade mais tinha certeza que era meu, e me prometeu quardar segredo, tanto que nem sua mãe sabia - digo tentando me consolar.

Âmbar - você tem certeza que Thomas nasceu prematuro? - pergunto o olhando esperançosa.

Pai - não totalmente, mais Isadora me disse que ele havia vindo antes da hora - voltei a chorar desesperadamente e me ajoelhei no chão.

Minha mãe se ajoelhou ao meu lado e abraçou meu corpo junto com meu pai que tentava me consolar a todo custo.

Não sei como mais em algum momento no meio daquela bagunça de sentimentos eu apaguei, não sei se desmaiei ou apenas dormi mais sei que minha consciência foi para o mesmo lugar onde meu coração estava, Thomas.

Eu olhei em seus olhos prestes a dizer cada coisa que eu queria mais fui impedida por minha voz que já não me pertencia ao meio do choro que me consumia na sala branca de meu sonho.

Me sentei encostada na parede branca e me vi refletida no espelho que antes não estava ali, e me convenci que deveria me afastar e esquecê-lo por completo, era meu irmão e nada poderia cortar nossos laços de sangue.

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Nota da autora:

Por favor não me matem, vamos sofrer um pouco, porque depois de uma grande tempestade a felicidade sempre é maior.

Bjos.

《•O irmão da minha melhor amiga•》Onde histórias criam vida. Descubra agora