《•O irmão da minha melhor amiga•》

35.desentendimento

POV Thomas:

Estava na sala de espera do cartório, batia meu pé freneticamente no chão, meus pensamentos de sair daqui um homem casado me deixava alucinado, não conseguia me manter sentado por isso estava em pé andando pra lá e pra cá e quando ficava parado batia meu pé.

Cansada de me ver assim Lari se levantou e veio até mim.

Lari - ela já está vindo Thom, se continuar assim vai sair daqui morto, porque eu irei te matar - diz calmamente ageitando minha gravata.

Thomas - estou ansioso, ainda não posso acreditar que finalmente iremos nos casar - digo ainda batendo o pé.

Lari - Thomas - diz entre os dentes e pisa do meu pé - você está me deixando doida, devia ter deixado você  vir com o Bruno.

Thomas - falando nisso onde está Kevin? - perguntei a olhando.

Lari - foi comprar um calmante, você está cansando a minha beleza Thomas - diz colocando a mão direita na testa em um sinal dramático.

Thomas - quero ver no dia do seu casamento - digo cruzando os braços.

Lari - Thomas e totalmente diferente, você está assim pra se casar no cartório, eu terei que aguentar você assim duas vezes - ela diz pasma.

Thomas - tem razão - sorrio - tenho que aprender agora a me controlar pro casamento na igreja - sorrio abertamente.

Lari - ela está atrasada - diz olhando seu relógio - se não chegar em 2 minutos vai ficar viúva antes mesmo de se casar.

Dito isso ouso os passos largos de tamanco no piso de seramica e logo Âmbar aparece com seu vestido branco simples um pouco abaixo do joelho e um pequeno buque de flores em mãos.

Âmbar - me desculpe o atraso - diz vindo até mim me dando um selinho.

Thomas - valeu apenas - sorri segurando sua cintura e a vi ficar vermelha.

Âmbar - eu tenho uma coisa pra te contar - sorri - mais não agora, temos que entrar logo - diz olhando o relógio da amiga.

Lari - ainda bem que chegou, se não eu iria devolver apenas as cinzas dele pra você - diz pegando a bolsa.

Logo depois chegaram Bruno, o namorado do Bruno e o Kevin, entramos na sala do cartório reservado por nós.

O celebrante começou a falar algumas coisas e logo assinamos a certidão de casamento seguida das testemunhas.

Âmbar - finalmente meu - sorri enguanto entrelaça suas mãos as minhas quando saímos do local.

Thomas - finalmente minha - sorri e a puxei para um beijo.

Âmbar - vem vamos pra casa tenho uma - ela para de falar ao ouvir meu celular tocar.

O peguei do bolso e assim que iria regeitar vi o nome do meu assistente da empresa.

Thomas - eu preciso atender, só um segundo - me afastei um pouco e atendi o meu telefone - alô Vlad.

Vladimir - senhor temos problemas con o servidor da empresa, alguns cálculos não batem e outros batem até demais, precisamos do senhor e as planilhas dos últimos meses.

Thomas - não podemos esperar até amanhã Vladimir? - disse coçando a cabeça.

Vladimir - não senhor, amanhã o espetor vai vir aqui na empresa.

Thomas - certo, estarei aí em uma hora - disse e desliguei meu telefone.

Me virei para Âmbar na qual me encarava com um sorriso e fui em sua direção sorrindo sem geito.

Thomas - meu amor - comecei - eu preciso muito ir até a empresa - disse e vi seu sorriso sumir - por favor entenda, amanhã fazemos alguma coisa juntos - disse beijando sua testa.

Âmbar - está tudo bem - diz se afastando - bom não é a primeira vez que adia as coisas comigo pra ir até a empresa - diz e abre um sorriso forçado.

Thomas - não fiquei assim Âm - digo me sentindo chateado.

Âmbar - não precisa se preocupar Thomas, vou ir pra casa e vou dormir - diz pegando a chave do seu carro que estava dentro de sua bolsa - você sabia que hoje era importante, você me disse que estava tudo resolvido - disse parecendo cansada - eu te incentivei a fazer isso, todos os dias, mais você só não encontra um vice-presidente porque não quer, você falou com várias pessoas confiáveis, pessoas da sua família Thomas, está enrolando todo mundo com essa falsa procura - diz calma mais e visível sua falta de paciência.

Thomas - Âmbar eu sinto muito, eu realmente não quis entregar tudo nas mãos deles - disse tentando tocá-la.

Âmbar - está tudo bem - disse colocando a mão na cabeça - apenas faça oque tem que fazer, se voltar ainda hoje estarei no meu apartamento - diz e entra em seu carro.

DROGA, DROGA, DROGA!

oque mais me mata e que ela está coberta de razão, eu poderia ter feito isso de manhã mais sempre encontro a melhor forma pra procrastinar, sempre fiz isso, achei que teria tempo até que dessem falta dos registros mais não, tenho que levá-los hoje e agora.

Eu sou um idiota!

Entrei no meu carro puto da vida batendo a porta, soquei o volante e encostei minha cabeça no mesmo, minha primeira briga com Âmbar, nosso primeiro desentendimento eu que fui o culpado, e mesmo pensando que não ela está completamente certa.

Dei partida no motor e me dirigi até a empresa, chegando lá de imediato fui até minha sala e retirei de lá todas os documentos necessários pra colocar em dia tudo oque eu precisava e me dar pelomenos um semana de férias dando total atenção pra Âmbar, já tinha o contato do meu próximo Vice-presidente e não faria nada para empedilo de assumir o cargo, vou fazer de tudo para me redimir com minha esposa e a primeira coisa é fazendo de tudo para ficar apenas com ela, e me dedicar apenas a ela.