Três anos se passaram após o encontro de Kara e Lena, três anos juntas, três anos se conhecendo cada vez mais.
Agora de casamentos marcado. Lena vai ter que lidar com uma Kara sempre agitada. Sera que ela vai dar conta? E se o casal tivesse toda sua...
Os preparativos do casamento estavam uma loucura, tudo o que eu havia planejado tinha ido por água abaixo a L-corp estava uma caos Kara estava um caos, no momento nada estava bem e pra piorar minha mãe a tão temida Lillian Luthor estava chegando de Metropoles. Se tudo o que eu havia planejado com calma Lillian Luthor iria destruir em dias.
–Lena?-Kara chamou tirando minha atenção dos documentos a minha frente. eu apenas murmurei que ela continua-se.
–hun,diga.-respondi sem desviar o olhar dos papeis.
–Sua mãe tá vindo certo... Hum, é que... E se ela não gosta de mim? Sabe, nunca fomos apresentadas e talvez isso não seja do agrado dela. –disse Kara nervosa. Lilian Luthor sabia bem como deixar alguém com medo.
–Não se preocupe, Lillian pode parecer intimidante mas não é nada disso ok? –respondi tentando tranquiliza-lá.
–Certo...
[...]
–Lena querida! –disse Lillian assim que sua filha lhe abriu a porta, mal dando atenção á sua filha a matriarca Luthor entrou rapidamente na casa da mesma.
Lillian estava finalmente em National City mas o porque não se sabe ao certo, afinal a matriarca Luthor era imprevisível.
–Olá mamãe, sim estou bem obrigada por perguntar .– disse a morena ironica. Sorrindo forçado a mais nova se aproximou de sua mãe, essa que analisava toda a casa.–Então... casa aprovada?–brincou ela seguindo até a cozinha com sua mãe logo atras de si.
–Ah querida, estava verificando se esta mesmo tudo sobre controle.–disse Lillian fazendo um rapido carinho no rosto de sua filha.–Lena... querida você tem certeza disso?
Lena suspirou ao ver que sua mãe não a deixaria escapar daquele assunto. A anos a relação das duas havia mudado ao longo do tempo,mas Lillian ainda acreditva que Lena deixaria essa ideia maluca pra lá.
–Mãe! porfavor!- disse Lena frustrada. –É meu casamento, nada de duvidar das minhas decisões. – Lillian apenas deu um sorriso torto sem graça e acenou levantando as mãos em rendição.
–Então, Kara Danvers certo? –Lillian perguntou sentando-se em umas das cadeiras na bancada da cozinha, Lena respirou fundo e sentou-se ao lado de sua mãe.
–Sim... –Lena respondeu sem conseguir iniciar o assunto.
–Querida... Sei que está certa disso mas... Ela é uma mulher autista, está mesmo ciente das dificuldades e barreiras que terá que quebrar? –disse a matriarca de uma vez.
–Estamos a três anos juntas mamãe, creio que alguma barreira dela eu quebrei. E por favor, novamente! Kara é mais do que somente a pessoa com quem estou me casando que tem autismo! –respondeu Lena friamente.–Ela será minha esposa mamãe! A mulher com que eu decidi passar oo resto da minha vida, eu a amo. – finalizou Lena, Lillian acenou notando que sua filha não queria entrar naquele assunto.
–Certo, desculpe-me, mas me diga quando vou finalmente conhecê-la? –disse Lillian dando leves palminhas. Lena sorriu de lado.
–Em alguns minutos. –disse a morena sorrindo.
[...]
Kara'Pov
Talvez fosse medo, talvez ansiedade, eu não conseguia mais destinguir o que eu sentia e mesmo que isso fosse possível, eu acho que seriam milhares de sentimentos de vez.
Ao sair da catco passei numa floricultura e procurei por algumas flores, devia ter perguntando a Lena qual flor sua mãe gostava. Optei por um pequeno buquê de begônia, apesar de ter muitos significados me afeiçoei pelo significado de cordialidade.
Com confiança, ou talvez fingindo tela, segui até em casa em passos rápidos. Quando finalmente cheguei destranquei a porta e entrei pela sala dessa vez em passos lentos, pude escutar uma conversar vindo da cozinha e então segui pra lá.
–Olá! –murmurei tímida na porta da cozinha, Lena sorriu e veio em minha direção me comprimentor, como sempre fazia.
–Oi querida! –disse a morena animada, com carinho Lena depositou um beijo suave em meus lábios o que me fez sorrir ao retribuir seu gesto. –Venha, deixe-me apresentá-la a minha mãe.
Olhei a frente e Lillian me encarava com uma de suas sobrancelhas erguidas, devo admitir eu senti um pouco de medo dela. Me aproximei e então ergui em sua direção o pequeno buquê de begônia.
–Para a senhora. –disse tímida, ao levantar o olhar para ver sua reação me surpreendida ao vê-la com um pequenos sorriso de lado, acho que acertei nas flores.
Levei meu olhar pra Lena e a mesma sorriu levantando o polegar enquanto mexia os lábios em um "isso aí querida", sorri amplo e então voltei meu olhar para a matriarca.
–Então senhorita Danvers... –exclamou Lillian. –Animada com o casamento? – ao ver Lillian se referir ao casamento me deixei ficar excitada, a animação de sua pergunta me consumiu e eu acenei repetidamente com a cabeça.
–Sim muito! –respondi verbalmente. –Não vejo a hora de ter Lena pra mim perante a lei maior da humanidade! –respondi com um amplo sorriso.–Lena terá sua prova de vestido a alguns dias e eu já me sinto ansiosa para vê-la entrando na igreja com ele! Céus imagine só como ela poderia ficar com um belo vestido de noiva! –exclamei animada. Lillian olhou pra mim e sorriu, como se espera-se por essa reação, não me importei e continuei a falar.
Passamos grande parte da tarde falando sobre o casamento.
[...]
–Acha que sua mãe, agora, definitivamente gosta de mim? ––perguntei a Lena, a mesma tomava banho enquanto eu escovava os dentes.
–Com certeza, pude ver o quanto seus olhos brilhavam quando você falava de mim com amor Kha. –respondeu Lena.
–Certeza? Olhando por esse lado eu mal deixei vocês opinarem. –murmurei envergonhada. Lena soltou um riso abafado e continuo.
–Não querida, eu tenho certeza que a tão temida Lillian lhe adorou definitivamente! Eu acho que seu medo era que ninguém me amase, mas olhe só! Você me ama, numa intensidade absurda, eu acho que ela gosta dessa ideia.
–Hum... –murmurei.–Isso... Isso não te sufoca não é Lee? –exclamei com medo. Lena abriu a porta do box e olhou pra mim como se tivesse dito o maior absurdo.
–Que? Claro que não querida! Eu posso lhe garantir isso! Porfavor tire essa ideia absurda de sua mente, nos amamos e nos amamos respeitando o espaço e limite que temos ok? –disse ela. Guardando minha escova com finalmente minha higiene bocal feita me aproximei da mesma e lhe dei um beijo.
–Tudo bem. –disse ao finalizar nosso beijo. –Vou lhe esperar na cama! –exclamei saindo do banheiro.
É, Lena está certa, não à amor maior e mais respeitoso que o nosso, e apesar do medo e de nossas enormes diferenças nos amamos e nos respeitamos, e isso basta.
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Hello... It's me!
É isso mesmo pessoas surgindo das sombras!
Finalmente mais um cap dessa fic!
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