Prólogo

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SEBASTIAN SAVÓIA

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SEBASTIAN SAVÓIA.
Sicília - Itália.

— Cinco.

— Eu dou sete! – ele grita.

— Nove.

— Onze!

— Feito pra Armando! ‐ Jane¹ grita, me fazendo bufar e rolar os olhos.

Estamos leiloando pra ver quem vai ganhar a próxima rodada. Estávamos brincando de pique e esconde, mas de uma forma mais adulta. Todos se escondem e estarão com uma arma de chumbinho, ou seja, bolinhas de aço que não matam ou faça grande danos, no máximo um local roxo. Quem estiver fazendo a contagem, começa a procurar os outros com sua arma. Quando se acha alguém, tenta atirar naquela pessoa e então ela não poderá mais jogar. Os escondidos também podem atirar nos outros que estão se escondendo - menos no que está procurando - e então, poderá chegar no lugar da contagem e ganhar o jogo.

— Idiota. – resmungo, fazendo minha prima atirar no meu pé. – Cazzo!

— Me respeita. – atira novamente na minha barriga. – Seu babaca.

Faço uma careta, enquanto meus primos - Matteo e Mathias, gêmeos do meu tio Anthony - gargalham como idiotas, eles são os mais novos da família tendo somente vinte e três anos.

— Vamos jogar ou ficaram aí, brigando? – Bea, minha irmã mais nova, reclama levantando sua arma.

Ela é gêmea de Donatto, que no momento está com minha mãe. Com certeza quando ele descobrir do que estamos brincando sem ele, fará um enrome show e fingira choro. Donatto é como uma criança birrenta, e se irrita pela grande proteção que eu e Armando temos com ele e Bea.

— Concordo com ela. – Gio, aponta na direção da minha irmã e atira na sua perna. – Foi mal.

Giordana é filha mais nova do meu tio Mário, como podem perceber ela ama armas e autodefesa. Ao contrário da sua irmã, Giana, ela é bem ativa nas atividades da família e ama armas brancas e lutas. Giana é mais na parte de compras e chás da tarde, tudo que Gio odeia.

— Sei. – Bea resmunga, massageando o local por cima da sua calça jens preta.

— Vamos jogar ou não? – Armando, meu irmão mais novo reclama.

Ele nasceu um ano e meio depois que eu, esse vagabundo roubou toda minha atenção de primeiro bebê da família. Não posso dizer que não gostei, já que quando crescemos mais eu tinha alguém para culpar sobre alguns atos inapropriados da minha parte.

— Bora! – Jane grita, levantando sua arma.

Jane é adotada, minha tia Ava cuida dela bem antes de eu nascer. Meus pais me contaram um pouco da sua história, ainda quando eu era um menino. Quando fiquei mais velho eu e ela ficamos mais próximos e confidentes, Jane sabe de muitas coisas minhas e virse-versa.

Começamos a nos espalhar por toda a propriedade, cada um se escondendo em algum lugar. Estou atrás de algumas árvores bem atrás da propriedade e estou bem atento à todos os lados, com minha arma em punhos começamos a caminhar pelo local e avaliando todo passo. Quem está contando é Armando, esse desgraçado é bem atentado e esperto.

Avisto ele avaliando o local onde estou, provavelmente ele não está me vendo pela distância. Esse jogo é uma relembrança da nossa iniciação, só adaptamos para o nosso divertimento. Meu irmão sempre foi bom e observar, por isso eu não queria que ele ganhasse a merda da aposta.

Ele afastou-se e começou a ir para o outro lado. Ouço ele pegar alguém e vejo que foi a Gio, que está bem irritada e chateada com o meu irmão. Começo a caminhar agachado pelas árvores que me ajudam a ficar camuflado, avisto Bea chegando perto no local da contagem e acerto em sua perna, fazendo ela cair no chão pelos tiros e olhar para todas as direções até que Armando chega para olhá-la.

Sorrindo continuo meu percurso e vejo Mathias atrás de uma parede e atiro em seu abdômen, o mesmo está confuso querendo saber de onde veio o tiro. Fico escondido por mais alguns minutos até que só resta eu, Jane e Armando - que está contando - Giana não está participando e Donatto está com minha mãe.

Quando está tudo livre, já que Armando está do outro lado da casa começo a correr até o local da contagem mais acabado caindo com três tiros nas costas e quando meu corpo cai no chão pela surpresa, vejo Jane sorrir e bater na parede. Vagabunda!

— Onde você estava?

— Bem ao seu lado. Somente esperei você vir até aqui. – ela volta a sorrir, girando a arma em sua mão. – Sempre deixe seu adversário dar o primeiro passo, assim você terá mais chances de ganhar.

— Anotei isso. – Gio diz, mexendo no celular.

— Legal. – bato minha cabeça no chão.

— Sebas. – Giana, aparece na minha frente fazendo eu levantar meu rosto. – Seu pai está te esperando no escritório.

— Se fodeu. – ouço Matteo cantarolar, queria atirar nele, mas estou cansado.

— É importante?

— Talvez sobre o seu casamento. – Dessa vez Jane cantarola, fazendo eu atirar na sua perna.

 – Dessa vez Jane cantarola, fazendo eu atirar na sua perna

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Jane¹ - É um nome típico nos Estados Unidos e no Canadá. Tem muitas formas de pornunciá-lo, mas no livro se fala 'Jeine'

 Tem muitas formas de pornunciá-lo, mas no livro se fala 'Jeine'

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MIA DOLCE, HARPER! - 3Onde histórias criam vida. Descubra agora