- Quem é você? - Perguntei desconfiado.
- Meu nome é Dalua, prazer em conhecê-lo Jack Frost. - Disse ele se aproximando e estendendo a mão.
Eu com muito cuidado segurei sua mão. - Como sabe meu nome?e o que é você?- Perguntei-lhe atormentado.
- Tudo a seu tempo. - O mesmo respirou fundo. - Acho que prefere conversar lá fora não é? - Disse ele indo em direção a porta e a abrindo me dando passagem.
-É Claro- Falei.
Quando saímos, persebi que estávamos atrás de uma cachoeira, porém o local exato não sabia.
- Digamos que eu sou um espírito como você. - Disse ele puxando minha mão, me guiando. - Vamos fazer assim, você me conta algo sobre você e eu te conto algo sobre mim.
- É justo. - Falei dando de ombros.
- Minha vez, como se tornou o espírito do gelo? - Perguntou ele enquanto andávamos.
- Eu tive que morrer para isso. - Respondi. - Agora minha v.....
- Espera! Me conta isso direito. - Exclamou Dalua ao me interromper.
- Eu morri enquanto brincava com minha irmã, por isso fui escolhido pelo homem da lua. - Disse enquanto reconhecia o local por onde andávamos. - Estamos no meu lago?
- Sim, chegamos rápido não? - Disse o mesmo com a mão na cintura.- Sua vez de perguntar.
- ok, você é espírito do quê? - Perguntei ao homem que estava a encarar a água.
- Quer dizer meu cerne? Sou o espírito........ Da luz. - Disse ele depois de pensar alguns segundos. -Eu não tenho cerne, mas se eu tivesse acho que seria da simpatia.
- Entendi, mais o homem da lua não revelou que escolheria outro guardião.
- E que eu não fui escolhido para fazer parte dos guardiões, eu sou um lobo solitário, digamos que você me entende.
- Eu entendo muito bem.- Disse vendo a paisagem, de manhã ficava ainda mais bela.
- Quando te encontrei você estava fugindo descontrolado, quer falar sobre isso?
- Não, aliás é melhor eu já comecar a enterrar o passado. - Estiquei minha mão em sua direção. - Vamos quero te levar em um lugar. - O mesmo segurou minha mão relutantemente.
- Isso não é perigoso? - Perguntou o moreno com a sobrancelha erguida.
- Muito, mais para viver temos que correr riscos. - Eu puxei ele em minha direção e rapidamente o vento nos carregou.
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BREU:- Porque isso tinha que acontecer!? Estava tudo indo tão bem. - Novamente eu estava sozinho.
A lembrança veio a minha mente.
-Com certeza. - Respondeu Frost com deboche. - você nunca me amou só tinha medo de ficar sozinho de novo. - Falou ele e o gelo se quebrou me libertando. - Adeus, espero que consiga se perdoar.- Medo de ficar sozinho? - Eu pensava. - Será que era somente isso que eu sentia?
Não, eu precisava fazer algo, eu não iria perder Jack como da última vez.
Chamei um cavalo negro e fui em direção a base dos guardiões. Depois de uma hora cheguei, o local era muito distante.
Meu coração estava apertado, eu enfrentaria meus temores hoje.
- Norte! - Gritei ao entrar na base, todos que estavam trabalhando nos brinquedos pararam para olhar para mim assustados.
- Norte! - Exclamei novamente, e logo avistei o mesmo sair da uma sala com a espada em mãos.- Não vim aqui para lutar, apenas para conversar. - Falei de cabeça baixa erguendo as mãos em sinal de rendição.
- Conversar o que? - Disse ele com deboche.
- Te pedir perdão. - Um grande silêncio se instalou no local.
- O que? - Perguntou ele confuso.
Em seguida me ajoelhei deixando de lado toda dignidade e orgulho. - Eu te peço perdão, por tudo que eu fiz sei que não é suficiente, eu destrui, eu matei e atrapalhei seu trabalho.
-Mas jack me fez ver, que ainda dá para eu ser uma pessoa melhor, mas não consigo sem seu perdão.- O que está dizendo? Meu perdão? Está louco. -Exclamou ele. - Isto é uma armadilha não é?
- Não, eu estou te pedindo perdão para me libertar e conseguir ter uma vida melhor, eu amo o Jack, provavelmente você já sabe disso.
Ele ficou quieto por alguns segundos, provavelmente imaginando se o que eu falava era verdade, mas eu não o culpo.
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Fiz o capítulo mais cedo, farei o próximo sábado, beijo a todos.
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Jack end breu
Hayran Kurgu" Ele pode mudar". Era isso que o guardião pensava e desejava com todo seu coração. Mas será que esse era o desejo do espírito do medo? No entanto Jack tinha paciência, pois a esperança é a última que morre, e o Amor sempre destrói todas as barreira...