Honestamente, a forma como chegamos no quarto foi um borrão para mim. Eu me lembro dos seus lábios contra os meus, de beijos sendo colocados em meu pescoço e de algumas decorações caindo enquanto nos arrastamos e nos devoramos até que estivéssemos no conforto e privacidade do meu quarto.
Natasha parou de me beijar no minuto em que entramos no cômodo, seus olhos vagando cada canto dali enquanto suas mãos estavam firmes em minha cintura, causando arrepios pelo meu corpo inteiro.
-Belo quarto! - ela disse e em seguida me olhou. - É a sua cara.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Cala a boca! - foi a única coisa que eu consegui dizer, porque meu corpo estava em total êxtase. Eu precisava dela e precisava agora. No segundo seguinte, seus lábios se chocaram com os meus e ela tomou o controle da situação, me empurrando em direção a cama.
Natasha Romanoff tinha um efeito sob mim que eu ainda não compreendia. Eu sabia que aquilo não era o certo, que não podíamos... mas quando estávamos juntas, o meu corpo implorava pelo seu.
Mas com resquício de sanidade que existia em mim, eu voltei a falar.
-Não... podemos. - murmurei, meus olhos fechados e um choque percorrendo meu corpo enquanto ela deixava beijos molhados em meu pescoço. As mãos de Natasha faziam o trabalho de tirar o moletom que me cobria.
-Eu sei. - Natasha respondeu em um sussurro, tirando a minha blusa. Minha mente escureceu - se é que era possível escurecer mais - quando a mulher mordeu deliciosamente seus lábios com o olhar fixo em meus seios. - Mas eu simplesmente não consigo parar.
E então minhas costas bateram na cama, em seguida Natasha estava encaixada entre as minhas pernas, quando a mulher as abriu em um movimento brusco.
-Você quer parar? - eu sabia que seu rosto estava tão próximo ao meu por pura provocação. Minha resposta já era óbvia. Meu olhar já dizia tudo.
Eu não estaria satisfeita enquanto não tivesse o privilégio de ter uma boa foda com Natasha Romanoff.
-Não ouse.
Natasha sorriu contra meus lábios e colocou neles mais um daqueles seus beijos intensos. Quando as mãos da mulher foram até meus seios e os apertou com uma vontade visível, eu gemi contra sua boca e senti um sorriso se formar novamente nos lábios da mulher que, no momento, possuía cada célula do meu corpo.
Quando ela levou suas mãos até o elástico da minha calça...
Miau.
O miado da Taylor fez Natasha se sentar sob seus joelhos rapidamente, enquanto eu procurava pela empata foda.
-Taylor! Fala sério! - bufei para a gatinha que estava parada próxima a porta do closet.
-Sua mãe estava se divertindo, garota! - Natasha riu para a minha bebê e então se levantou.
