Natasha Romanoff nunca fôra uma mulher fácil de lidar, e todos que estavam ao seu redor, tinham esse conhecimento, ou melhor, haviam presenciado o ego e a teimosa daquela mulher.
Mas Natasha sempre teve total ciência da sua beleza diferenciada e da sua competência profissional.
O autocontrole e a forma como Romanoff conseguia manipular as outras pessoas, era invejável. Ela havia nascido para o mercado de negócios.
Mas se tinha duas situações que Natasha se sentia envergonhada, fôra as vezes que ela se entregou a pessoas que não a mereciam.
Ela se sentia extremamente envergonhada por isso, e seu pai, Ivan Romanoff, também.
O patriarca da família Romanoff reconhecia a longa distância pessoas talentosas e prósperas, então desde que a pequena Natasha veio ao Mundo, ele sabia que a garota seria diferenciada.
Portanto, ele odiava quando a filha era falha.
Natasha Romanoff precisava ser perfeita.
E isso levou a mulher de volta aos Estados Unidos.
Depois de uma segunda decepção amorosa, Natasha a pedido do pai, deixou sua mãe, seu padastro e irmã na Rússia. Ivan, obviamente, não disse explicitamente que aquela era razão para Natasha ir trabalhar com ele. Na verdade, ele usou como justificativa o fato de precisar da ajuda da mulher na América, mas a Romanoff sabia que aquela não era verdadeira razão.
Natasha POV.
Ainda era manhã quando entrei na sede de Nova York na empresa da grife Scarlett em passos confiantes e pronta para o primeiro dia em meu novo local de trabalho.
Scarlett era o nome de uma das melhores grifes do Mundo. Roupas, acessórios, calçados... tudo da marca era um grande sucesso.
A marca foi fundada na Rússia por Ivan Petrovitch Romanoff. Eu tinha certeza que Scarlett era por conta da obsessão do meu pai pela cor vermelha, além de ser um nome bonito.
Scarlett: Da cor vermelha.
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Meu salto agulha batia contra o piso branco da empresa. Eu amava aquele som. Me sentia imponente.
-Bom dia! - desejei a recepcionista da empresa. - Estou a procura de Ivan. Sou a Natasha Romanoff.
-Bom dia, senhorita Romanoff! - A mulher tinha as orbes brilhantes direcionadas a mim, provavelmente com a presença da tão conhecida, filha de Ivan. - O senhor Romanoff ainda não chegou, mas estou com a chave da sua sala.
Eu não estava com paciência para me sentar no sofá da recepção e esperar meu pai para me apresentar a empresa. Eu preferia me acomodar na minha própria sala, então agradeci pela chave e pelas instruções da mulher.
