Capítulo 2 - Entre um copo e outro! (Parte 1 - Acontecimentos)

70 8 0
                                    


Oi, amores! Bom dia! Tudo bem? 

Espero que sim! ;)

Bora de capítulo? \o/

Uma semana MARA pra gente! <3

P.S.: Caso queiram ler o livro todo antes de concluirmos aqui na plataforma, ele está disponível na Amazon. Link na minha BIO.

***

Phillip Wilson

Bebida nunca foi algo que me fizesse perder o juízo ou a noção das coisas, sempre tive muita consciência do que estava fazendo, exceto na minha adolescência, que eu vivia em busca de aventuras. Porém fazia uns dias que não me lembrava, quando foi à última vez que ingeri algo sem ser alcoólico. Vergonhoso? Talvez sim, talvez não. E mesmo que fosse, eu estava pouco me fodendo. Eu já era um homem, dono da minha vida e responsável pelos meus atos. E não via ninguém com moral o suficiente para me dizer o que era certo ou errado... Pensando bem, existia sim e graças a Deus que ela não me ouviu dizendo isso, pois com certeza eu estaria a caminho de um hospital.

Dona Mary, minha querida mãe, era um anjo de mulher, merecia toda atenção e respeito, e não um comentário idiota como o meu. Bem, vocês devem estar se perguntando o que me transformou em um bêbado durante esses dias. Foi uma mulher. Isso mesmo, uma mulher. Se fosse qualquer uma, seria muito mais fácil, mas não foi. Pelo contrário, a maldita foi a pessoa mais especial da minha vida.

Foi a minha melhor amiga e a mulher que eu achei que seria a mãe dos meus filhos, aquela que tomaria café comigo em um final de tarde na varanda de uma grande casa aconchegante, enquanto ao longe observaríamos os nossos netos brincarem e se divertirem com os cachorros da casa. Na verdade, o plano era esse até que ela decidiu jogar tudo no lixo. Para ser sincero, eu estava com tanta raiva e magoado que nem conseguia pronunciar o nome dela.

Alice.

Ouvi o seu nome mais alto que o necessário e a porta do meu apartamento abrindo e fechando com força.

Alice. Esse é o nome da mulher que te tornou o homem mais desprezível de Nova York.

— Já te falaram que você é insuportável?

— Não, pois não sou um bundão como você e não dou liberdade para qualquer um se aproximar de mim.

James era meu primo e antes de eu me enfiar na furada da qual saí, fazíamos estrago em Nova York e valer o sobrenome Wilson, onde toda mulher que queríamos nós tínhamos, fosse ela solteira ou comprometida.

— Verdade! Como eu poderia esquecer? Ninguém se aproxima do poderoso James Wilson.

Sem me responder, foi até meu bar e preparou uma dose de uísque como de costume. Caminhou até uma poltrona e durante o caminho, chutou algumas garrafas que estavam vazias pelo chão da sala. Sentou calmamente, olhou para mim e sorriu como um rei.

— Sabe qual é o seu problema? — James tomou um gole da sua bebida, e olhando para o líquido âmbar que balançava em seu copo, continuou: — Deixar com que a emoção ou qualquer tipo de sentimento perto de "amor" se aproxime de você. Phil, Alice era... — Ele deu ênfase na palavra era. — Uma menina adorável, isso até se tornar uma mulher calculista, fria e ambiciosa.

— Eu discordo de você, James. Eu sou, ou melhor... Eu era um cara que acreditava no amor, e fazia de tudo para ver um sorriso no rosto daquela... daquela... — Respirei fundo. — Eu vivia para aquela mulher, eu dei o mundo a ela da forma como eu pude e o que ela me deu em troca?

— Te usou, traiu, quase te roubou... — Ele parou e pensou por um momento. — Quer que eu continue?

— Não, porra! Não! — falei, exasperado, passando as mãos no cabelo e sentindo a raiva me consumir.

Uma Perdição de Playboy: Por Trás dos Seus Medos (Livro 2) - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora