35 - Reino das orquídeas: um difícil enigma de uma esfinge trapaceira

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(ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ 35)

Para Sabnock e Ângelo, o passeio foi um tanto diferente do que para seus colegas ao lado

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Para Sabnock e Ângelo, o passeio foi um tanto diferente do que para seus colegas ao lado. Não que eles estivessem prestando atenção, é claro. Visto que o ex militar tinha ansiedade e o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), haviam certas situações que o deixavam em estresse e sabotavam o seu ser e o que era uma bela visão de algo divertido, o faziam parecer seu pior pesadelo.

As mãos trêmulas foram percebidas, assim como o ofego e o Doutor não precisava olhar no rosto dele para saber que estava a beira da crise, o modo como segurava o pelo do animal também mostravam isso. Sua mão direita foi colocada sobre a dele e as palavras de conforto vieram perto de seu ouvido.

— Sem estresse, an? Olha como a visão é bela — incentivava Ettore, e sim, o azul do céu que se contrastava com um colorido encheu os olhos que o confundiam. — Está longe de ser o cenário horrendo de uma missão. Aproveite que está voando e liberte-se... — pegou os braços dele o fazendo soltar os pelos brancos do cavalo e esticá-los. — Aqui não é a UAC, não deve nada à ninguém — disse, por fim, sentindo o vento a medida que o cavalo pareceu contribuir consigo e abaixar como se tivesse caindo até retomar sua posição dando algumas voltas.

— YAHOOO, HAHAHA!!! — Um grito foi dado pelo jovem que mantinha seus braços abertos sentindo o vento, as mãos do marquês descansando em seus quadris apenas dava o apoio de que iria cair, mas não cairia.

As crises não eram mais tão longas, então o que antes era ansiedade por um medo conhecido, agora viravam a adrenalina da diversão de um lugar tão desconhecido e mágico.

Ao anoitecer, após voarem por um tempo, eles atravessaram um portal que nem notaram a existência até passarem por ele. Do outro lado, do portal mágico, tinha um pequeno e isolado bosque com gramas verdinhas.

Os cavalos pousaram no chão e o cinco então desceram.

— Fiquem aqui, eu logo volto — avisou Selene, então ela voou para dentro do bosque. Passaram-se alguns minutos e a menina voltou acompanhada de um ser estranho totalmente dourado. Ele tinha corpo de Leão, Asas grandes e rosto parecido com o de um humano, porém com orelhas de gato. Seus cabelos eram longos, que se estendiam para trás de seu corpo largo e chegava até o rabo.

— Soube que precisam da minha ajuda — a esfinge falou. — Eu posso responder o que desejarem, porém, com uma condição, uma resposta por uma resposta — disse a criatura, enquanto analisava os quatro à sua frente.

— Ué, como assim Hakim? — Perguntou a fadinha para o seu amigo. — Não entendi.

— Eu posso ajudá-los, minha pequena, mas para isso, eles terão que responder meu enigma corretamente — disse a esfinge para a fada ao seu lado. — Vocês só terão uma única chance, então senhores, irão aceitar o desafio? — perguntou para os homens na sua frente.

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